• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Distância entre intenção e gesto

Wanda Camargo

04/12/2015 05:06:15

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil – UniBrasil *** Nós brasileiros somos com certeza um dos povos melhor intencionados do planeta. Basta ver a absurda disparidade entre as (excelentes) intenções expressas em nossas políticas públicas e os seus resultados concretos. O governo brasileiro sancionou em 2014 o Plano Nacional de Educação – PNE, que estabelece as estratégias das políticas de educação para o Brasil para os próximos dez anos. Entre outras metas importantes, o PNE destaca a alfabetização de todas as crianças até o fim do terceiro ano do ensino fundamental e a erradicação do analfabetismo de brasileiros com 15 anos ou mais, e a inclusão de todas as crianças de quatro e cinco anos na pré-escola. Infelizmente, em nosso país muitas iniciativas interessantes e necessárias não têm prosperado, embora propostas de boas intenções comunitárias tenham sido feitas, por governantes ou associações, ao longo dos anos. Felizmente, quase todos os países garantem o direito à educação básica, pois este é um requisito mínimo de cidadania; embora a nossa legislação também contemple o tema, ainda não conseguimos efetivá-lo completamente; o número de analfabetos, embora decrescente ao longo das últimas décadas, ainda não está num patamar decente, se algum patamar é decente neste assunto. Diversos documentos reconhecidos internacionalmente, inclusive, e não apenas das Organizações das Nações Unidas, como é o caso da Declaração Universal dos Direitos do Homem reconhecem e procuram assegurar estes direitos aos seus cidadãos. Dentre eles, temos o documento de Jomtien, encontro de muitos países para garantir a universalização do ensino fundamental. Proposto em 1990, na Tailândia, pelos países mais populosos do mundo, até hoje não atingiu seu objetivo de garantir a todos o direito à educação. Este documento foi considerado um dos mais importantes sobre educação, na tentativa de propor a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem de crianças, jovens e adultos. E a forma mais eficaz de realizar este esforço ao longo do tempo. Desde os instrumentos essenciais para a aprendizagem: leitura, escrita, matemática, até os conhecimentos, habilidades, valores e atitudes necessários à sobrevivência e ao desenvolvimento pleno das potencialidades para viver e trabalhar com dignidade, melhorar a qualidade de vida, tomar decisões. No entanto, segundo as estatísticas, um terço dos adultos do mundo padece do chamado analfabetismo funcional, a incapacidade de ler ou de entender o que leu. Outra preocupação expressa nesse documento era com a educação feminina, sempre deixada como última prioridade educacional de famílias do terceiro mundo, e mesmo do mundo desenvolvido; além dos óbices religiosos que o tema encontra em muitos países. O planeta atravessa problemas que afetam praticamente todos os países, do crescimento da dívida pública à estagnação econômica, às guerras, epidemias, descontrole populacional, populações inteiras à deriva nos continentes, distribuição desigual de recursos e oportunidades. O começo da solução passaria pelo que parece ser impedido pelos problemas, melhorar a educação básica e seu acesso para a maioria das pessoas. O paradoxo pode ser rompido apenas pela consciência e pela vontade dos povos, não apenas pela alocação de recursos para educação, mas pela sua gestão eficaz e garantia de uso correto e honesto, com rigorosa avaliação de resultados. Fala-se que o otimista é apenas um pessimista mal informado, mas é indispensável ter otimismo num tema tão sério e tão abrangente para o próprio futuro da humanidade. Periodicamente são promovidos encontros, seminários, assembleias, mesas redondas, reuniões, em todos os níveis, buscando soluções para a universalização da educação; as intenções são boas, os palestrantes altamente qualificados, as conclusões as melhores possíveis. Os resultados costumam ser pífios face à enormidade do problema.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

6 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020