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Esquizofrenia estratégica na savana da gestão

Rafael Villas Bôas

18/02/2016 05:47:37

Rafael Villas BôasRafael Villas Bôas Consultor Associado de Marketing na Hoper Educacional e criador do portal www.quemdisse.com.br ***
Em tempos de “Profissionalização da Gestão” e da busca pela “governança” enquanto elemento de valorização das Instituições de Ensino Superior privadas, as mantenedoras buscam no mercado melhores práticas, metodologias e sistemas para administrar com coerência suas instituições. É comum encontrar “profetas do livro do mês” discorrendo sobre a “mais moderna técnica de planejamento jamais inventada” competindo por espaço na folha de pagamento das Instituições. Esse é um espaço profícuo para a atuação de consultores de diversas naturezas e é importante que o gestor saiba separar e categorizar as diversas ofertas de forma a decidir por caminhos evitando a esquizofrenia estratégica. As possibilidades são diversas e a oferta de “consultorias” para o meio pode levar a dúvida e a indefinição em um momento onde a certeza é um fator fundamental para o sucesso. Escolher todos os caminhos é escolher por nenhum e inviabilizar o futuro da organização. Existem especialistas em diversas disciplinas vendendo “soluções definitivas” nessa “selva” que tornou-se o meio educacional. Em 2000, Henry Minzberg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel escreveram “Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico”. Essa publicação, hoje um clássico, revelava uma importante doença da administração moderna, que começa a acometer as IES: o paradigma onde o processo de formulação prioriza – e não preconiza – o processo de execução, e as Instituição passam a oscilar por metodologias, sem continuidade ou foco. Os primeiros estudos sobre planejamento remontam os anos 50, quando a Teoria dos Sistemas iluminou a compreensão da interface da empresa com seu meio ambiente. Posteriormente o Sistema Fordista abordou o progresso social embasado na distribuição de renda pelo trabalho, na separação entre estrategistas e operacionais, o consumo de massas, produção em escala, padronização e baixo custo, focando o processo e a empresa em detrimento do mercado. As escolas e técnicas sucederam-se de forma ampla e continuada de maneira a atender as novas necessidades de setores emergentes em uma economia cada vez mais complexa. Existe hoje uma tendência de aplicar respostas pré-moldadas ao cenário educacional, pressupondo que soluções que deram certo no setor aéreo e metalúrgico – que doravante salvaram organizações em crise dessas áreas – servirão ao contexto educacional. Em tempos de uma ampla diversidade ecológica o gestor precisa decidir-se por alguns exemplares da fauna estratégica para não construir um zoológico na ante-sala da mantenedora. Entre os exemplares desse rico ecossistema, destaco alguns, muitas vezes de colorida plumagem e poucos resultados: - Balanced Sored Card: a estratégia fundamentada em fatores críticos; - Matriz de Valor: a estratégia advinda da inovação; - Learning organizations: a estratégia como um processo de aprendizagem; - Escola do design: a estratégia como um processo de concepção; - Escola de Planejamento: a estratégia como um processo formal; - Escola de Posicionamento: a estratégia como um processo analítico; - Escola Cognitiva: a estratégia como um processo mental; - Escola do Poder: a estratégia como um processo de negociação; - Escola Cultural: a estratégia como um processo democrático; - Escola da Configuração: a estratégia como um processo de transformação. Numa rápida passagem por uma Instituição é possível encontrar diversas consultorias prestando serviços à mantenedora, encantando com apresentação de Softwares, Planilhas e Matrizes, e obscurecendo ainda mais a visão do futuro. Nesse momento é importante priorizar e decidir-se pela linha mais adequada, não deixar-se levar por modismos. É importante ponderar que uma decisão gera consequências e exclui possibilidades (os trade offs). Mas que é importante decidir. E é importante ponderar que todas as técnicas, metodologias, escolas e disciplinas estão subordinadas a uma única e categórica visão: a do Pensamento Estratégico. São na verdade variações desse tema, e formas diferentes de executá-lo e interpretá-lo. E que, por fim, o negócio educacional deve, sim, ser administrado profissionalmente, mas que a esquizofrenia estratégica somente adia decisões e fomenta a dúvida. E que, no momento de optar por um fornecedor, resultados do setor tecnológico, jamais garantirão resultados no setor educacional. Mais do que tudo experiência e discernimento são fundamentais na condução da organização pelas trilhas dessa selva de estratégias.  

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