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A mudança climática e a educação

Notícias na Mídia

08/07/2016 07:02:50

Felipe Calderón Valor Econômico, publicado em 07 de julho de 2016 Ex-presidente do México, presidente da Comissão Mundial de Economia e Clima *** A mudança climática afeta a todos nós, mas ainda não estamos agindo com a devida rapidez para enfrentar suas causas, mitigar seus danos e adaptar­mos a seus efeitos. Muitas pessoas não compreendem os riscos representados pela mudança climática para as estruturas econômicas e sociais mundiais. E, infelizmente, muitos dos que compreendem desdenham os benefícios de longo alcance que uma transição mundial para a sustentabilidade e para a energia limpa traria. Segundo estudo recente do centro de análise e pesquisa americano Pew Research Center, sete em cada dez americanos classificados como politicamente independentes não se mostraram muito preocupados com a possibilidade de a mudança climática vir a prejudicá­-los. E, o que é pior, pesquisadores da Universidade de Yale detectaram recentemente que 40% dos adultos do mundo inteiro nunca ouviram falar de mudança climática. Em alguns países em desenvolvimento, como a Índia, esse percentual sobe para 65%. Esses dados desestimulantes podem ser melhorados. O estudo de Yale concluiu que "o grau de instrução tende a ser o indicador isolado mais forte da consciência pública da mudança climática". Ao investir em educação de qualidade, poderemos colocar a próxima geração no caminho certo para enfrentar esse problema mundial. Educação e ação climáticas agem juntas de três maneiras. Para começar, a educação preenche as lacunas do conhecimento. As pessoas entenderem como a mudança climática já está tendo impacto sobre suas vidas pode ter benefícios práticos. Isso é particularmente verdadeiro no que se refere às populações pobres, que são as mais vulneráveis às quebras de safra e às catástrofes naturais, como deslizamentos de terra e enchentes, causados pela mudança climática. As populações que têm de reconstruir suas condições materiais de vida a partir do zero após cada nova catástrofe perdem oportunidades de vivenciar um desenvolvimento rápido. Ao entender que seu mundo está mudando ­ e que a probabilidade de catástrofes futuras está aumentando ­, essas populações podem acumular resistência e aprender a se adaptar às repentinas e lentas tensões de um clima em mutação. Em segundo lugar, a educação contesta a apatia. Conhecer as medidas disponíveis para fazer frente à mudança climática pode abrir amplas oportunidades de crescimento econômico. É preciso fazer com que os investidores mundiais entendam que as soluções sustentáveis podem aumentar o bem ­estar e criar novas oportunidades econômicas. Para tomarmos um exemplo, em Níger, a educação e o aprimoramento de técnicas de produção agrária contribuíram para duplicar as rendas agrícolas reais de mais de 1 milhão de pessoas, ao mesmo tempo em que restauraram enormes extensões de terra gravemente degradadas. Nos Estados Unidos, em 2014, havia maior número de postos de trabalho que dependiam da energia solar do que os voltados para a mineração de carvão. Mesmo assim, muitas pessoas insistem que implementar medidas destinadas a mitigar os efeitos da mudança climática é oneroso demais para o nosso atual modo de vida. De acordo com o estudo do Pew, quase sete de cada dez pessoas acham que, diante das limitações da tecnologia, elas teriam de assumir grandes mudanças no estilo de vida. Isso não necessariamente precisa ocorrer, e a educação pode contestar o tipo de ceticismo que fecha antecipadamente oportunidades de um modo de vida inteligente do ponto de vista climático. Finalmente, a educação fornece o conhecimento técnico necessário para construir um futuro melhor por meio da inovação ­ que inclua energia limpa e segura, agricultura sustentável e cidades ambientalmente mais inteligentes. Ampliar o acesso à educação levará a mais inovação doméstica ­ como as oportunidades vislumbradas por empreendedores para enfrentar problemas locais. Em termos mundiais, não podemos recorrer a centros de conhecimento como o Vale do Silício ou Oxford para desenvolver uma rápida solução para o difícil problema climático. Soluções poderão vir de centros tecnológicos, mas podem vir também de povoados e cidades em desenvolvimento, de agricultores e de industriais com visões grandemente diferentes do mundo que os rodeia. E isso vai criar um círculo virtuoso. É mais fácil para pessoas instruídas migrar e se integrar em novas sociedades, compartilhando o conhecimento que trouxeram consigo. Felizmente, as gerações mais jovens dispõem de uma educação melhor atualmente e estão mais comprometidas em reduzir suas próprias pegadas de carbono do que as gerações anteriores. Elas estão encabeçando a marcha e nos obrigando a todos a reconsiderarmos os nossos atos. Mas precisamos ampliar mundialmente o acesso à educação para garantir que os esforços delas não sejam em vão. Em reconhecimento à importância da educação, o governo da Noruega, sob a visionária liderança da premiê Erna Solberg, criou a Comissão Internacional de Financiamento às Oportunidades de Educação Mundiais, da qual sou um dos membros. Teremos um encontro nesta semana em Oslo, e tenho esperança de que enfrentaremos os desafios da nossa época e que agiremos movidos pela consciência de que a educação é o melhor ativo de resolução de problemas que possuímos. Fazer frente aos perigos da mudança climática não é só um imperativo existencial; é também uma oportunidade de avançar rumo a um caminho de desenvolvimento mais limpo, mais produtivo e mais justo. Apenas uma sociedade mundial instruída pode tomar as medidas necessárias para nos levar até lá. (Tradução de Rachel Warszawski) _____________ Conheça a Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior. Acesse www.dia.abmes.org.br.  

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