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O legado da COVID-19 para a educação no Brasil

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28/05/2020 04:19:06

Vera Cabral Diretora de Educação da Microsoft Brasil *** Há poucos meses, seria impossível imaginar o que estamos vivenciando nos dias de hoje, com a pandemia do COVID-19. Em pleno século 21, com todo o desenvolvimento tecnológico, vivenciamos o medo, a incerteza e a comoção, em função de um vírus, microscópico, que levou a humanidade uma posição a defensiva, impondo o distanciamento social como forma de minimizar os danos causados pela doença. Apesar de não ter sido suficiente para evitar o que vivemos hoje, o desenvolvimento científico e tecnológico tem aberto diversas possibilidades, seja no campo das pesquisas para a cura e prevenção da doença, seja na reorganização do trabalho e das formas como interagimos com outras pessoas. O fato é que não sairemos iguais dessa crise. Estamos vivendo um momento de profunda transformação em diversos setores da economia e, no que se refere ao trabalho, em boa parte das ocupações, o que há alguns meses era também imaginável virou a realidade de muitas organizações:  o home office. E vamos nos adaptando culturalmente a ele. Interrupções de entrevistas pela entrada de filhos pequenos, como o caso de um consultor que, há algum tempo, viralizou na internet, são situações corriqueiras hoje, no mundo inteiro. Todas as estruturas que se mantêm em funcionamento atualmente têm boa parte do trabalho nelas envolvido realizado em home office. E não é diferente com as instituições de ensino, no Brasil e no mundo. Diante da urgência de não interromper o aprendizado de alunos nesse momento, escolas e universidades que já haviam dado os primeiros passos com algumas atividades a distância tiveram que acelerar a implementação da educação remota em uma escala jamais vista. Do outro lado, aquelas que não tinham nenhuma infraestrutura preparada para isso precisaram correr – e, em muitos casos, ainda estão correndo para se ajustar à nova realidade. Ao contrário do que pensam muitos, no ensino superior, onde a ensino a distância já era realidade, as instituições também vêm sofrendo muito. E o que fazer com o ensino presencial neste cenário? O ensino a distância (EAD) tem metodologias, materiais, linguagem e outras características que são próprios a ele, e, por isso, não se transforma um curso presencial em EAD em poucos meses. A saída se encontra numa modalidade distinta: a educação remota. Enquanto o EAD tradicionalmente apoia-se em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA ou LMS) e trabalha com tutores, ao invés de professores, numa relação de poucos tutores para muitos alunos, a educação remota espelha a presencial. Ela tem por base a sala de aula, com os professores interagindo continuamente com os alunos e estes, entre si. Para funcionar, rapidamente, neste momento, pressupõe relativamente poucas alterações ao plano de aulas formulado inicialmente para o presencial.  O que ela precisa é de ferramentas de colaboração, ágeis, simples e desenhadas não para substituir o modelo presencial, mas para aperfeiçoá-lo; para dar continuidade às interações e à aprendizagem, mesmo fora do ambiente escolar. Neste momento, tais ferramentas vêm provando seu potencial. São inúmeras as instituições e as redes de ensino que já retornaram às atividades, cada uma a seu modo, com diferentes estratégias para a educação remota. Em nossa vivência diária na Microsoft com entidades e parceiros educacionais, temos visto muitos exemplos de práticas que certamente vão influenciar o modo como o ensino à distância será considerado no futuro. Destaco aqui o Centro Paula Souza, autarquia do Governo Estadual de São Paulo que administra 223 Escolas Técnicas (Etecs) e 73 Faculdades de Tecnologia (Fatecs), com mais de 300 mil alunos, em 322 municípios paulistas.  Na última semana de abril, os alunos voltaram às aulas remotamente. No período de recesso, as equipes técnicas e os professores trabalharam incessantemente, preparando a implementação do novo modelo, com a elaboração de cartilhas, vídeos e outros materiais para a orientação de todos, inclusive alunos. Estes últimos foram também engajados na preparação para a volta às aulas. Um exemplo disso foi a criação de um tutorial por uma aluna, em seu canal em rede social, auxiliando outros colegas. Essa mesma trajetória vem sendo trilhada por diferentes instituições de ensino de educação básica e superior, de todos os tamanhos, públicas e privadas, no país inteiro. Estamos num caminho sem volta quanto à adoção de recursos de tecnologia no ensino e na aprendizagem. Esse caminho tem tudo para deixar um legado que precisa ser valorizado quando voltarmos ao chamado “novo normal”. Se é fato que a educação não será mais a mesma, não podemos perder a oportunidade de repensá-la e reinventá-la.  

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