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Avaliação Institucional como uma Ferramenta de Gestão da Qualidade da Educação a Distância

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11/09/2013 05:51:06

Profa. Ms. Fátima Aparecida Pighinelli Azar* Profa. Ms. Sonia Marques** ***
Um projeto de Avaliação Institucional deve reconhecer a importância do processo como um caminho que possibilita à instituição atingir, de forma mais efetiva, o conhecimento de sua dinâmica e atuação podendo, portanto, redirecionar suas atividades e reconstruir, como instituição de ensino, seu espaço social. Pensar a avaliação significa pensar o projeto institucional, ou mais, pensar a própria universidade. Nesse sentido, a autoavaliação deve buscar alcançar os seguintes objetivos: avaliar continuamente com vistas a detectar aspectos que precisam ser melhorados e aspectos a serem preservados, de modo a desenvolver uma cultura de constante aprimoramento; subsidiar o processo de planejamento institucional, orientando ações futuras; prestar contas das ações da organização à sociedade. A autoavaliação na modalidade à distância é uma forma de melhor compreender as relações e as estruturas institucionais a partir da participação transparente e proativa dos diferentes segmentos envolvidos nesta modalidade educacional. Também auxilia na compreensão da dinâmica do processo ensino-aprendizagem, da relação do educador e educando com as propostas pedagógicas de EAD e do curso e das dificuldades inerentes a esta modalidade educacional. Este processo autoavaliativo serve igualmente para identificar as forças e fragilidades, subsidiando as tomadas de decisão tanto no âmbito mais especifico dos cursos, como mais gerais da organização, sempre buscando garantir os princípios e as características próprias de um processo de autoavaliação institucional, quer seja, o respeito à identidade da entidade; a globalidade; a continuidade; o compromisso formativo e as idiossincrasias culturais dos envolvidos (professores, auxiliares, alunos) em diferentes polos. Pensar a avaliação da educação à distância não é tarefa fácil, em especial se considerarmos que os processos de avaliação externa ou interna e o de EAD estão, ainda, sendo construídos. Por não estar pronto, acabado, ampliam-se as possibilidades de revisão, no sentido de poder “olhar de novo” para o caminho percorrido, discutindo e aprofundando algumas questões. O uso de instrumento eletrônico de autoavaliação se impõe, pois o uso da tecnologia é inerente ao processo educacional à distância, além de implicar no apoio dos agentes ao processo de avaliação. Muitas vezes, ao se comparar a adesão com as situações vividas na universidade, pode-se constatar que as variações coincidem com mudanças (ou com a expectativa delas) na organização da estrutura da EAD e seus desdobramentos, ou com a frustração quando as mudanças anunciadas não ocorrem de imediato ou ficam aquém das expectativas. Portanto, a análise do nível de aderência, além de retroalimentar o processo de autoavaliação, subsidia outros indicadores, próprios da gestão institucional e a sua variação deve também ser considerada como efeito do processo institucional geral.  Outro aspecto que pode ser considerado nesta análise reflexiva refere-se à qualidade das informações prestadas pelos diferentes perfis, em especial, dos alunos, revelando o grau de envolvimento dos mesmos. Os comentários dos estudantes desta modalidade são fundamentais, tanto para indicação de aspectos que necessitam de melhorias, como para aqueles que são considerados por eles positivos. Os dados obtidos dão indicativos qualitativamente significativos para que se considerem relevantes os resultados. Também merece reflexão o momento de discussão dos resultados. A riqueza do processo está nos debates provocados pelas diferentes percepções sobre as respostas dos diversos agentes envolvidos nas ações da prática pedagógica da EAD. Vivenciar esta troca na discussão dos resultados da avaliação, considerando os aspectos do exercício do conviver dos agentes da EAD para a realização do trabalho na modalidade, amplia as possibilidades de definir mecanismos e estratégias que possibilitem, na visão dos envolvidos, melhorias significativas para os processos de trabalho e também para o modo de gestão da EAD, considerando as diversas funções, papéis e características do modelo decisório, refletindo na qualidade das relações intra e intergrupais. O processo de discussão dos resultados, considerando os diferentes perfis, necessita estar amparado em ações e estratégias que permitam comunicação, negociação e interação constantes, propiciadas pela própria gestão da EAD na universidade para que a cultura do diálogo e da participação ativa de todos permeie outros processos, como o da autoavaliação, por exemplo.  O aperfeiçoamento do processo e dos instrumentos, com as revisões necessárias, possibilita um olhar mais abrangente para a questão da qualidade da educação à distância considerando aquilo que lhe é mais essencial – o processo formativo de seus alunos. Mais importante quanto decidir o que e como perguntar é saber como escutar/compreender/contextualizar as respostas às questões que foram feitas, se desejarmos realmente que os resultados tenham os reflexos imprescindíveis na gestão da instituição e da própria avaliação. As reflexões aqui produzidas evidentemente não esgotam as temáticas envolvidas. A educação presencial tem sido a preocupação de gerações de educadores e gestores, e a distância mais modernamente, sem que conclusões definitivas tenham sido alcançadas. E talvez nesta falta de um modelo definitivo resida a essência da educação, do valor social dela, de eterna renovação, de geração contínua de perguntas e busca incansável por respostas. _______________________________ *Profa. Ms. Fátima Aparecida Pighinelli Azar – Coordenadora da CPA na Universidade Metodista de São Paulo. Azar ministrará a palestra: “Avaliação Institucional como uma Ferramenta de Gestão da qualidade da Educação à Distância” no II Encontro Nacional de CPAs. **Profa. Ms. Sonia Marques, membro da CPA na mesma instituição. Marques ministrará a palestra: “Avaliação Institucional como uma Ferramenta de Gestão da qualidade da Educação à Distância” no II Encontro Nacional de CPAs.    

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