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A CPA e a implantação da cultura de avaliação institucional

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12/09/2013 04:41:59

*Prof. Ms. Marcelo Krokoscz Coordenador da CPA da FECAP *** Supõe-se que seja noção compartilhada culturalmente por muitas pessoas que avaliação se refere a estratégias de controle e verificação. Embora esta ideia não esteja errada, pode ser considerada insuficiente em relação à função que as atividades de autoavaliação institucional têm com vistas à melhoria da qualidade acadêmica. É que estes processos, além de cumprirem uma exigência regulatória do Ministério da Educação, produzem resultados excelentes para o aprimoramento da gestão acadêmica por corresponderem ao diagnóstico que identificam aspectos que requerem melhorias, já que estão aquém do esperado ou que precisam ser mantidos porque cumprem ou vão além do desejável. Neste sentido, cabe enfatizar aqui a noção fundamental que se tem de tais processos como atividades colaborativas com vistas ao desenvolvimento institucional e não como oportunidades de “acerto de contas”. A clareza disto e o cultivo de tal característica são essenciais, tanto para o fortalecimento da confiança da comunidade educativa nas avaliações, bem como para o aumento da credibilidade das mesmas internamente. A participação da comunidade educativa em tais processos é condição indispensável, pois, se considerar tais atividades como diagnóstico da realidade interna e externa, a eficácia dos resultados obtidos depende da representatividade dos respondentes em relação ao seu grupo funcional, sejam eles funcionários, estudantes, professores, gestores, ex-alunos e demais colaboradores. Contudo, é fundamental que a participação nos processos avaliativos aconteça com o discernimento de que são oportunidades de aprimoramento e desenvolvimento institucional. Somente assim, a ideia de se avaliar para apontar defeitos perde espaço e a convicção da participação com vistas ao interesse comum passa a ser privilegiada. Desta maneira, como exemplo, pode-se pensar nos processos de avaliação de desempenho dos docentes feitos pelos discentes. Se tal metodologia segue o modelo ultrapassado de apontamento de erros e falhas, além de estar na contramão da ideia aqui defendida, do ponto de vista dos procedimentos de pesquisa acaba produzindo resultados enviesados, pois, neste caso, não há espaço ou motivo para a participação daqueles que ao invés de falar mal gostariam justamente de avaliar bem. Resumidamente, se tal processo avaliativo possui o conhecimento coletivo e é entendido como uma ocasião de identificação de fraquezas e potencialidades com o intuito de aprimoramento, os resultados obtidos serão muito mais representativos como amostragem de pesquisa e também mais adequados como resultados de avaliação. Aproveitando a menção, cabe destacar que referente à tarefa de retratar a instituição educacional para o público interno e externo, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) não pode desenvolver tal atividade de forma aleatória e espontânea.  Os processos precisam ser planejados e implementados, pressupondo procedimentos de investigação que sustentem a validade e a confiabilidade dos resultados que são obtidos e apresentados. Assim, uma tarefa imprescindível da CPA é a permanente revisão e meta-avaliação dos procedimentos de pesquisa tais como a reconsideração dos problemas e objetivos que são feitos, a atualização dos formulários de pesquisa, o aprimoramento das estratégias de coleta de dados e a sofisticação das análises dos resultados obtidos, entre outros. Como ilustração destaca-se a dificuldade que existe, por exemplo, em relação à coleta de dados quando se procura obedecer aos critérios de representatividade dos respondentes. Por exemplo, no caso da aplicação com os estudantes nas pesquisas de avaliação institucional pode-se enfrentar um dilema operacional. A utilização de formulários impressos representa um alto custo de produção, requer muito da operacionalização e ainda é politicamente incorreta, porém geralmente assegura uma grande participação. Por outro lado, a disponibilização do formulário na internet simplifica bastante o processo, mas geralmente tem uma taxa de resposta baixa e os resultados esperados perdem representatividade. De forma alternativa e inovadora, a CPA da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), em parceria com o Departamento de Tecnologia de Informação, recentemente implementou um procedimento de coleta de dados entre os alunos de pós-graduação da FECAP via mobile. Os estudantes puderam responder presencialmente ou a distância as pesquisas de avaliação de desempenho dos seus docentes também por meio de smartphones ou tablets. Foi surpreendente o aumento da participação e representatividade dos discentes! Entretanto, as ideias apresentadas até aqui ainda surtiriam insuficientes e até ineficazes se não se considerasse outro componente importante. Apesar do para que e do como se avalia serem aspectos fundamentais, a justificativa e a relevância de tais rotinas se alimentam da visibilidade e influência que os resultados obtidos exercem concretamente na instituição. Desta forma, o convencimento de que a participação de todos nos processos avaliativos é importante, conserva-se e expande-se em termos de adesão participativa à medida que a comunidade educativa recebe feedback das pesquisas realizadas seja na forma de mudanças concretamente implementadas, bem como por meio da divulgação pelos meios de comunicação institucional (mailing list, boletins, cartazes, reuniões, etc.) dos resultados obtidos. Estratégias como estas, além de retribuírem aos participantes da pesquisa a visibilidade das mudanças, intensificam o nível de comprometimento e interesse nos processos avaliativos, porque desta maneira são claramente percebidos como instrumentos eficazes no desenvolvimento da qualidade educacional. Isto sinaliza que avaliar, além de ser uma exigência legal, é algo tão bom quanto necessário e, por isso, vale à pena ser feito sempre e da melhor forma possível!  
*Prof. Ms. Marcelo Krokoscz – coordenador da CPA da FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. O Prof. Marcelo ministrará a palestra: “A implantação da cultura de avaliação institucional” no II Encontro Nacional de CPAs. O evento acontecerá nos dias 19 e 20 de setembro de 2013, das 09h00 às 17h30, no Hotel Park Inn, em São Paulo, capital. Para mais informações e inscrições acesse: www.humus.com.br/eventos/cpa/
 

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