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Burocracia

Antonio de Oliveira

Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001)
antonioliveira2011@live.com
Instagram: @prof.antoniooliveira

03/10/2015 04:10:56

Antonio OliveiraAntônio de Oliveira Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001) antonioliveira2011@live.com *** No Brasil, a burocracia é aliada com a procrastinação. “Cras”, em latim, significa amanhã. História ou lenda, consta da biografia de Santo Expedito que ele foi tentado pelo demônio, em forma de corvo, a gritar Cras! Cras! com o objetivo de fazê-lo adiar sua conversão. Rápido (expedito quer dizer, justamente, “rápido”), teria pisado o tentador, dizendo hodie!, isto é, hoje, significando sua disposição heroica de se converter de imediato ao cristianismo. Com tantos devotos de Santo Expedito, bem que esse exemplo poderia ser seguido: imitar o santo até no nome... Em “A Ilustre Casa de Ramires”, Eça de Queirós usa a expressão: “Procrastinare lulsitanum est”, procrastinar é lusitano. Seria, pois, uma herança desde os tempos de nossa colonização? “O brasileiro adia; logo existe”, constatou Paulo Mendes Campos. Se em geral se propõe não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, entre nós vale o inverso: Não fazer hoje o que se pode deixar para amanhã. Ou: Se podemos complicar, para que simplificar? Dez são os Mandamentos da Lei de Deus. Por conta própria, com todo o respeito eu acrescentaria um 11.º mandamento, embora esteja falando em simplificar. Pois seria exatamente: – Não compliqueis! Na sua crônica Um Mundo de Papel, Rubem Braga conta que, em determinado lugar (e cita o nome da cidade brasileira), morreu um vereador. O presidente da Câmara foi um dos que seguraram as alças do caixão. Marcada a tomada de posse e convocado o suplente, foi-lhe exigida, pelo Presidente, a certidão de óbito do vereador titular. O suplente disse que não a trouxera. O presidente, então, recusou-se peremptoriamente a dar posse com base no argumento: “A prova do falecimento é a certidão de óbito”. Rubem Braga propõe, no final do texto, para quando o presidente da Câmara morresse, mandar gravar em seu túmulo (depois, naturalmente, de apresentada a certidão de óbito) esta frase de suprema consagração burocrática: “Ele amou o papel”.  

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