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Produção textual acadêmica: uma probabilidade de instigar a evolução do estudante na pesquisa, na escrita e na oralidade

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05/10/2015 04:06:49

Fabio RijoProf. Fábio Rijo Duarte Professor da Faculdade de Direito de Santa Maria – FADISMA, associada à ABMES Coordenador do Núcleo de Estudos de Direito Internacional – NEDI *** Este pequeno ensaio parte da experiência profissional do autor, docente na Faculdade de Direito de Santa Maria – FADISMA, mais precisamente no Curso de Ciências Contábeis, com a disciplina de Produção Textual Acadêmica. Ainda, como um mote relevante busca aproximar e demonstrar a eficácia do método de ensino mais contextualizado socialmente como forma de evolução acadêmica. Como especificidade, se parte para verificar qual a competência foi mais evidentemente amadurecida, por exemplo, o texto ou a oralidade. Situa-se neste tema a necessária produção docente na área da pesquisa e o incentivo dos seus estudantes na mesma linha de produção intelectual. Este estudo é de extrema importância para o conjunto total da academia, desde os estudantes, os docentes, bem como as suas possíveis interações com a gestão do curso. Se posiciona na perspectiva do estímulo desses atores na busca de possibilidades de inovação da produção do conhecimento em sala de aula. Traz em sua parte inicial uma abordagem singela de autores que falam sobre a situação social do ensino, da pesquisa, da qualificação docente, da inter-pluri-transdisciplinariedade e parte para a evolução do espaço educacional superior. Primordialmente, não se pode deixar de destacar que qualquer processo educativo “deve contribuir à auto formação da pessoa (apreender e assumir a condição humana, aprender a viver) e aprender a tornar-se cidadão”, tendo em conta que a palavra ensino jamais é suficiente, eis que ela limita-se à transmissão do conhecimento como um processo meramente cognitivo (MORIN, 2003). Este estudo se funda no ambiente de estudantes do ensino superior, adultos, e a produção do conhecimento deve considerar as características individuais, e nisto suas motivações e interesses (GIL, 2007, p.79). Portanto, não se pode desconsiderar, muito antes pelo contrário, deve-se considerar fortemente a diversidade em sala de aula, pois são fonte de pesquisa, estudo e produção do conhecimento diante das mais variadas experiências de vida. Ora, de que forma os docentes e os discentes irão produzir, conjuntamente, o conhecimento sem a observação das conjecturas apontadas por Edgar Morin no parágrafo anterior? E como se poderá seguir para uma sala de aula sem que estas condições estejam sedimentadas no planejamento das as exposições e práticas mediadas pelo educador? Então, como fazer? A pesquisa não pode estar somente para o docente, tampouco este pode se colocar em patamar único, ou superiores, de condições de busca do conhecimento. Seus educandos são ótimos pesquisadores e sabem utilizar facilmente as ferramentas modernas e atuais de pesquisa, basta que se dê a significação e o incentivo. Desta forma, é mais do que desejável que os docentes e todos os envolvidos no ensino superior tenham uma postura proativa para a pesquisa e produção do conhecimento com seus estudantes (BORTONI-RICARDO, 2011, p.10). Além disso, é imprescindível, que nos dias atuais, se verifique o tema das inteligências múltiplas em sala de aula (linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista, dentre outras), tema de livro do autor Thomas Armstrong inspirado por Howard Gardner. Neste texto em tela, fica evidente as questões de disparidades das qualificações, desenvolvimentos e competências individuais de cada ser humano. Este ser é completo (discente) e está diante de outro ser também completo (docente), mas ambos diferentes, tanto em construções de experiências pessoais, como profissionais, mas nenhum superior ao outro, apenas são formas distintas de evolução e desenvolvimento. Porém, todas capazes de serem “exercitadas” no tempo e, por conseguinte, apropriadas de evoluírem (ARMSTRONG, 2001, p. 28-31) Quem vai encarar o mundo profissional é o estudante, então, entregar uma cultura que possibilite a ele navegar neste mundo é essencial. Assim, o trabalho docente em sala de aula deve “transpor as quatro paredes”, como muito bem nos ensina a professora da USP, Professora Deisy Ventura em seu livro Ensinar Direito (VENTURA, 2004). Desta forma, é extremamente importante interligar, contextualizar, articular e situar-se diante do seu conhecimento e da sua profissão dando o sentido merecido. Como diz Edgar Morin, um conhecimento sofisticado, mas isolado, deixa de ser pertinente (MORIN, 2013, p. 31). Assim, fica expressa a necessidade do educador estar em uma posição de inter-pluri-trnasdisciplinaridade, pois seu estudo não está desconexo dos demais atores deste sítio, tampouco da vida fora das paredes de sua sala de aula, não só para as questões que envolve, seu conteúdo, mas da própria e ampla existência que envolve os estudantes. Edgar Morin, falando em competência vem ao encontro deste pensamento “A constituição de um objeto simultaneamente interdisciplinar, polidisciplinar e transdisciplinar permite a troca, a cooperação e a policompetência” (MORIN, 2013, p. 46). Ora, não é isso que se quer para os educandos? Isto é, se busca uma evolução dos conhecimentos e própria do estudante, portanto, nada mais reto que se ver parte dessa construção. Diante deste pequeno experimento investigativo, se averiguou que os professores são exemplos para os estudantes, desde a sua produção de pesquisa, até sua postura em sala de aula. Particularmente, quando se está diante de estudantes adultos, com diversas questões de vida que não se desprendem deles quanto adentram o espaço acadêmico, tampouco do próprio docente isto é possível, demonstrando a necessária postura frente às realidades apontadas neste estudo. A pesquisa é motora de muitas das implicações elencadas neste estudo, pois possibilitam a atualização docente para o contexto social atual, para seus conteúdos didáticos e para o incentivo aos discentes dessa produção intelectual.     REFERÊNCIAS ARMTRONG, Thomas. Inteligências Múltiplas em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2001. BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Editora Parábola, 2011. GIL, Antônio Carlor. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Editora Atlas, 2007. GREENWOOD, Ernest. Métodos de investigação empírica em Sociologia. Disponível em: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1224164262K2lAE9wd1Ui39A. Acesso em: 31 de agosto de 2015. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. ______. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2013. ______. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, Brasília: UNESCO, 2000. SANTOS, Boa Ventura de Souza. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 6. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007. VENTURA, Deisy. Ensinar Direito. São Paulo: Manole, 2004.  

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