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Top Educacional cumpre com sucesso 22 anos de travessia

Cecília Horta

Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora
Ex-diretora acadêmica da ABMES

11/11/2015 04:49:14

Cecilia Rocha HortaCecília Eugenia Rocha Horta Diretora Acadêmica da ABMES Professora aposentada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG abmes@abmes.org.br ***

 Este artigo/comunicado tem como objetivo informar a todas as instituições  e  ensino superior (IES) associadas e não associadas à ABMES que a 22ª. edição do Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério já está “na ordem do dia” e que as inscrições seguem até o dia 20 de abril de 2016. Confiram e participem!

Comecemos com um pouco da história do Prêmio Top Educacional, iniciativa reconhecidamente exitosa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)— da qual muito nos orgulhamos — e que é parte integrante do calendário de eventos educacionais do país. O “Top”, filho dileto do presidente Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, nasceu em dezembro de 1992, tendo realizado o primeiro concurso em 1993. Posteriormente foi mantido e fortalecido por seu sucessor, presidente Gabriel Mario Rodrigues, e em cuja gestão atual, neste ano de 2015, chega à 22ª. edição. A partir de 1997, passou a ser denominado Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério para reverenciar a memória de um dos fundadores da ABMES e de uma fulgurante personalidade da cultura brasileira do século XX. Aberto à iniciativa particular e pública — aspecto que demonstra o seu caráter democrático e articulador — o Prêmio Top Educacional acolhe propostas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão; inovações curriculares; modelos de avaliação institucional e de gestão, além de iniciativas promotoras de inclusão social e de proteção ao meio ambiente. No que se refere à premiação, o Regulamento estabelece:

Ar. 4.º— Serão conferidos à instituição vencedora uma placa e um diploma alusivos ao Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério.

Parágrafo Único. Serão conferidos diplomas de participação a todos os coordenadores das propostas. 

Art. 5º— Será conferido ao coordenador da proposta vencedora um prêmio em dinheiro no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Parágrafo Único. Caso sejam concedidas menções honrosas, o coordenador de cada proposta receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

 As propostas concorrentes devem contribuir para o cumprimento da responsabilidade social das instituições, para a melhoria da qualidade do ensino que oferecem e para a formação do cidadão e do profissional.  Além disso, devem ter um efeito multiplicador, isto é, se tornarem referências para outras instituições.   Importante esclarecer que a comprovação dos resultados obtidos com as ações planejadas e implantadas representa um item obrigatório no escopo dos projetos. Dada a impossibilidade de detalhar no espaço deste artigo as inúmeras abordagens dos projetos premiados, ao longo dessa travessia de mais de duas décadas, apresentaremos um breve resumo com vistas a oferecer aos nossos leitores, e potenciais concorrentes, uma ideia geral das ações. É importante esclarecer, de início, que os projetos, na sua maioria, são oriundos de pequenas e médias instituições de ensino superior (PMIES), característica fácil de ser explicada, porque o quadro de associados da ABMES é composto, em mais de 80%, por instituições com até 3 mil alunos, distribuídas em todas as regiões do país. No seu conjunto as propostas buscam de uma forma geral conciliar os objetivos do projeto institucional e pedagógico das IES com os dos projetos pedagógicos dos cursos e com as demandas de suas áreas de abrangência. Nesse sentido, abrangem entre outras as seguintes áreas:
  • controle ambiental por meio de práticas ecologicamente corretas e socialmente responsáveis;
  • fortalecimento das comunidades circundantes visando não só ao aproveitamento dos recursos naturais de maneira sustentável, como também à potencialização, à geração de renda e à melhoria da qualidade de vida das populações;
  • gerenciamento de negócios por parte dos moradores;
  • novas estratégias metodológicas de capacitação de alunos da graduação e criação de tecnologias específicas de ensino-aprendizagem;
  • ações pontuais com grupos específicos — população encarcerada, menores infratores, pessoas com necessidades especiais, idosos;
  • letramento digital;
  • alfabetização de adultos.
Nesse universo de bons projetos, citamos dois exemplos emblemáticos. O primeiro refere-se ao método criado por Rubens Ferronato, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Cascavel/PR, para o ensino de Matemática aos deficientes visuais pela utilização do Instrumento Multiplano: concreto e virtual. Premiado pelo Top em 2005, tornou-se instrumento de política pública em 41 escolas públicas de Barbalha, no estado do Ceará e tem sido também utilizado em grande escala por instituições de todo o país. O Multiplano possibilita um processo inclusivo e multilateral, por meio do qual a diferença, no caso a restrição sensorial de uma população, muitas vezes deixada à deriva do sistema educacional, não é agravante para que a aprendizagem se efetive. O segundo, premiado em 2006 e elaborado por Carlos Roberto Carvalho Leite, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), constitui-se novo recurso de ensino implantado na Disciplina de Bases da Técnica Cirúrgica, do Curso de Graduação em Medicina da instituição, pelo desenvolvimento e aplicação dos “Modelos Simulados” em procedimentos básicos de cirurgia. Construídos, artesanalmente, a partir de materiais de fácil disponibilidade encontrados no próprio ambiente hospitalar propiciam aos alunos a aquisição de destrezas e automatismos, além do aprimoramento de padrões de ação e fixação de habilidades específicas. Além do baixo custo e fácil manipulação, os modelos permitem que os alunos trabalhem com baixo nível de stress, poupem animais de experimentação e forneçam uma ideia razoável dos procedimentos in vivo. Em que pesem os bons exemplos e o entusiasmo de toda a nossa equipe, sabemos que precisamos avançar para que o Prêmio se fortaleça, tenha mais visibilidade e para que, finalmente, se torne atrativo para potenciais patrocinadores. Este é um caminho difícil, mas não é impossível. Para tanto, será preciso desenvolver um esforço conjunto envolvendo as IES associadas, a diretoria e a equipe técnica em busca de novos caminhos e de mudanças no formato da proposta do Top. Enquanto isso, vimos fazendo um grande esforço de divulgação, encorajando fortemente as instituições a concorrerem. Sabemos da existência de um grande número de projetos criativos, inovadores, adequados ao momento atual e que utilizam, desde os recursos mais simples até novos modelos baseados em tecnologia de ponta. Queremos saber onde estão, quais são as suas principais ações e quais são os seus resultados. Esse é o nosso grande objetivo e, ao mesmo tempo, o nosso grande desafio. Queremos em última análise fazer jus ao projeto institucional da ABMES—  reconhecido pela comunidade acadêmica e pelos órgãos oficiais — e à genialidade do Patrono do prêmio, cujo perfil passamos a descrever de forma breve. Sobre ele disse Mauro Santayana:
Mário Palmério não foi o que podemos chamar de hóspede bem comportado. Ele queria conhecer tudo do mundo, indagar sobre o destino de todos os caminhos, e investigar não só a natureza, mas também penetrar no coração e nos sonhos dos homens.
Mário de Ascenção Palmério nasceu na cidade de Monte Carmelo, em Minas Gerais, no dia 1.º de março de 1916. Era bom de “prosa”, mas não era bom de riso – “somente o vozeirão e os gestos de mão impositivos é que reinavam na personalidade dele feito num rei de boa estirpe”, disse José Humberto Henriques. Empreendedor e com experiência na área educacional, Mário construiu, na cidade de Uberaba, em 1945, um conjunto de edifícios que daria origem às Faculdades Integradas de Uberaba e, posteriormente, à Universidade de Uberaba. Escritor, é autor de livros famosos como “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”. Político, Mário foi eleito deputado federal por dois mandatos. Embaixador do Brasil no Paraguai, tornou-se compositor de grande prestígio no meio artístico de Assunção, cidade em que compôs a sua mais famosa guarânia, intitulada “Saudade”. O reconhecimento do valor literário de sua obra veio com a eleição, em 4 de abril de 1969, para a vaga de Guimarães Rosa na Academia Brasileira de Letras. Após longo período de permanência na Amazônia, por onde morou e viajou por mais de oito anos num barco, em busca de novos temas e novos ambientes para seu ofício de novelista, regressou à Uberaba para reassumir seus encargos educacionais. Em outubro de 1988, Mário assistiu, no Gabinete do Ministro da Educação em Brasília, à assinatura do reconhecimento da Universidade de Uberaba, assumindo logo em seguida a reitoria dessa instituição, permanecendo no cargo até abril de 1996, quando faleceu. Nada mais justo, pois, que Mário Palmério se tornasse o patrono do Prêmio Top Educacional. Sua vida e saga são estímulos à criatividade, à originalidade e à inovação e uma referência para a ABMES dar continuidade a esse trabalho. Parafraseando Santayana, queremos como Mário conhecer um número cada vez maior de propostas; queremos divulgar os seus resultados; queremos trazer novas referências para as IES e quem sabe também penetrar no coração e nos sonhos das pessoas idealistas que acreditam no poder de transformação da educação. Será isto possível? Quem viver, verá!          

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