• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

O drama das universidades brasileiras

Notícias na Mídia

16/03/2016 04:56:21

Isaac Roitman Professor emérito e coordenador do Núcleo de Estudos do Futuro e membro da Academia Brasileira de Ciências Correio Braziliense, publicado em 11 de março de 2016 *** O Censo da Educação Superior de 2013, conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), registrou 7.305.977 matrículas nos 32 mil cursos de graduação que são oferecidos em 2.391 Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil. O sistema universitário brasileiro é oferecido em universidades, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica sendo que cerca de 301 são públicas e 2.090, privadas, onde estudam cerca de 71% de estudantes universitários brasileiros. Apesar da alta competitividade para o acesso ao ensino superior a taxa de evasão é significativa, sendo de 12% nas IES públicas e 25% nas privadas. Essa elevada evasão tem muitas causas, entre elas, formação básica deficiente, falta de maturidade, escolha precoce da especialidade profissional, dificuldades financeiras, decepção com a pouca motivação e atenção dos professores e as dificuldades de mobilidade estudantil. A qualidade da educação superior tem sido questionada nos últimos anos. O Ministério de Educação (MEC), responsável pela avaliação, introduziu vários instrumentos e indicadores, tais como: o exame nacional de desempenho dos estudantes (Enade), o conceito preliminar dos cursos (CPC), o índice geral dos cursos (IGC), o indicador de diferença entre os desempenhos observado e esperado (IDD) e o conceito e avaliação institucional. Os resultados das avaliações são tornados públicos pelo MEC. Além de serem utilizados para embasar políticas públicas e orientar os estabelecimentos de ensino na busca por melhorias, eles são observados pela sociedade, especialmente os estudantes, pois valem como referência quanto às condições de ensino de cursos e instituições. Os resultados dessas avaliações mostram qualidade melhor nas IES públicas em comparação com as privadas. No entanto, as universidades públicas, federais e estaduais, passam por séria crise. Os cortes nos orçamentos das universidades, que não foram poucos em 2015, provavelmente vão ocorrer em 2016 estimulando greves, que já fazem parte do calendário acadêmico, demandando aumentos salariais e melhoria da infraestrutura. Os reitores de universidades públicas fazem esforço para manterem os programas de inclusão estudantil, pagar seus credores e até manter em dia os pagamentos de energia e água. Para agravar, esses gestores estão engessados por leis e regras ultrapassadas que impedem gestão eficiente. Ex-reitores de universidades públicas passam anos atormentados pelos órgãos de controle em um clima de terrorismo jurídico. A universidade com autonomia, preconizada por Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, nunca foi tão necessária. No entanto, uma outra dimensão que precisa ser enfrentada é a necessidade de uma revitalização da Universidade, que está obsoleta e não evoluiu nas últimas décadas. O processo de escolha dos dirigentes deve ser repensado. Uma prioridade é que a universidade se envolva de corpo e alma na melhoria do ensino básico formando um professor contemporâneo que atue como estimulador e que encante os seus estudantes. Em adição, abrir a universidade para atividades de estudantes do ensino fundamental e médio. Sem egressos do ensino básico que pensem, que contestem, que criem, não teremos uma universidade de qualidade. Durante o curso de graduação, o estudante tem de ser estimulado a adquirir verdadeira cultura universitária, além de ter as competências profissionais para as atividades que escolheu. As atividades clássicas em sala de aula devem ser reduzidas e o aprendizado deve ser feito em torno de temas e problemas. Ao contrário do que ocorre hoje, onde somente as atividades de pesquisas são valorizadas, o ensino e a extensão devem ser também valorizados para a conquista de uma desejada simetria nos três pilares da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. O ensino de pós-graduação deve ser também repensado tendo como base maior flexibilidade com a introdução de atividades que estimulem a formação de lideranças e a responsabilidade social. A avaliação da pós-graduação precisa também ser repensada. A Universidade deve reconquistar a vanguarda para gerar uma estratégia que apontem para um futuro virtuoso do país. A crise na universidade pode ser vencida e, ela se tornar, como dizia Paulo Freire, instituição libertária, que transforme o homem e o mundo.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

5 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020