Osmar Stefanini Vice-presidente de Recursos Humanos da Laureate Brasil, será palestrante do GEduc 2016 durante o IX Fórum de Gestão de Pessoas* *** O RH das empresas de educação superior vive um momento diferente daqueles que fazem parte de outros setores da economia. Além de concentrar esforços na criação de estratégias que driblem a crise econômica atual, a área tem como prioridade neste momento, o desenvolvimento e fortalecimento de processos que foquem a qualidade de gestão e a sustentabilidade do crescimento do negócio. O Brasil é um dos países com menor taxa de penetração no ensino superior – com apenas 17,8% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados em cursos de ensino superior, segundo o Censo da Educação Superior 2013. Se fizermos um cálculo retroativo, levando em conta que esse percentual era de apenas 7% em 1995, e que a meta é elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e bater uma taxa líquida de 33%, percebemos um grande potencial de crescimento para os próximos anos. Nesse contexto, a relevância das instituições de ensino superior privadas, hoje responsáveis pela formação de 74% dos brasileiros, deixa claro que as preocupações da área de RH dessas corporações devem estar além de redução de despesas e otimização de recursos – metas que estarão sempre no radar. O potencial do setor gera oportunidades para que pessoas qualificadas conquistem boas posições, ajudando faculdades, centros universitários e universidades a se desenvolverem. Friso aqui que não falo apenas da ponta responsável por ministrar nossos cursos, apesar de eles estarem na vitrine. No entanto, por trás das salas de aula há uma infinidade de gestores, administradores e outros profissionais que formam uma cadeia gigantesca que permite ao professor chegar em sala de aula, cada vez mais estruturado para transmitir seus conhecimentos com excelência. Um quadro acadêmico de excelência é, sim, indispensável. No entanto, aqueles que estão fora das salas de aula têm também grande importância para o funcionamento do todo. É neste processo que a área de recursos humanos faz a diferença, dando o brilho que a gestão educacional deve ter. Por isso, multinacionais têm investido cada vez mais em profissionais que estejam alinhados à cultura e à necessidade da corporação. Para identificá-los, essas empresas oferecem, principalmente, programas de capacitação que garantam sua preparação para enfrentar novos desafios, alcançando melhores resultados e sucesso no mercado de trabalho. A Laureate Brasil, integrante da Laureate International Universities, que é líder no segmento de educação superior e está presente em 28 países nas Américas, Europa, Ásia, África e Oriente Médio, é um exemplo disso. Acreditamos que um dos principais ingredientes para uma gestão educacional de sucesso está em um processo de recrutamento assertivo. Feito com o apoio direto do RH, que identifica o candidato com o perfil adequado à demanda da instituição, indicando e recomendando para a fase final do processo seletivo apenas os melhores. Por se tratar de um grupo com tamanha extensão geográfica aqui no Brasil, que agrega 12 instituições de ensino, situadas nas regiões Norte, Sul, Sudeste e Nordeste, a transformação cultural desses profissionais também é um grande desafio. A integração dos colaboradores à cultura da corporação é feita de forma alinhada, respeitando as características locais e promovendo mudanças planejadas, o desenvolvimento de objetivos comuns e a redução de impactos negativos do processo. Por isso, o RH da Laureate aposta na busca de profissionais que saibam trabalhar numa cultura em transformação. Esse processo tem se mostrado assertivo, resultando em maior engajamento. No grupo, possuímos ações de Recursos Humanos e Programas de Formação para todos os profissionais, sempre voltado ao desenvolvimento e melhor aproveitamento das competências de cada um. As ferramentas de capacitação são utilizadas pelas instituições de forma gradativa, à medida que elas aprofundam sua integração à rede. O desenvolvimento de habilidades que auxiliam professores a darem aulas melhores ou a serem mais comunicativos, é um exemplo. Também dispomos de ferramentas para facilitar a transmissão de informações da cultura da instituição dentre nossos públicos. A Laureate Brasil oferece para seu corpo docente e demais equipes programas de intercâmbio, de desenvolvimento e de reconhecimento dos melhores profissionais, cursos de inglês e processos de avaliação dos talentos, dentre outros. Acredito que uma gestão educacional eficaz demanda a implantação de técnicas e processos de melhoria contínua e de forma gradativa, pois assim essas melhorias se consolidam. O mais importante, no entanto, é que todos vão se encontrar lá na frente, no mesmo patamar e trabalhando pelos mesmos objetivos.   *O evento será de 30 de março a 01 de abril, em São Paulo, SP. Saiba mais em www.humus.com.br/geduc.