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Desempenho docente: o desafio da avaliação

Paulo Cardim

20/04/2016 04:35:58

Paulo CardimPaulo Cardim Reitor da Belas Artes e Diretor-Presidente da Febasp Membro do Conselho da Presidência da ABMES Blog da Reitoria, publicado em 18 de abril de 2016 *** A avaliação de desempenho do professor tem sido um desafio para gestores e autoridades educacionais, em tempos de conscientização da necessidade de processos de aprendizagem eficientes e eficazes, em todos os níveis de ensino. Claudio de Moura e Castro, em recente artigo, sob o título Impeachment para professores? (Veja, edição 2472, ano 49, nº 14, p. 28), aborda essa questão e levanta três formas principais de avaliar o desempenho docente. A primeira: “a verificação de quanto seus alunos aprenderam”. Há fórmulas estatísticas que podem oferecer resultados com boa margem de confiabilidade, extraindo o conhecimento prévio do educando. A percepção dos próprios estudantes é a segunda opção, mediante a aplicação de questionários já testados em diversas experiências desse tipo. A terceira, a mais complexa e delicada, é a avaliação do professor em ação na sala de aula. Nessa opção pode-se filmar a aula, com a participação do avaliado nesse processo. Moura e Castro é graduado em economia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre pela Universidade Yale e doutor pela Vanderbilt University. A avaliação docente deve resultar em medidas concretas, tendo por objetivo a melhoria contínua do processo de aprendizagem. Nos casos de avaliação positiva, o estímulo à continuidade de aperfeiçoamento e a premiação devem ser metas transparentes e objetivas. Quando a avaliação indicar pontos fracos, entrevistas, cursos e outros eventos devem ser indicados e ofertados ao professor, como uma estratégia para sua permanência no quadro docente da instituição. A tomada de decisão extrema será, sempre, a dispensa, não como forma de punição, mas para que o demitido possa reavaliar a sua escolha profissional e definir a sua futura trajetória na área educacional ou em outra atividade, talvez, mais condizente com a sua vocação. Sobre a dispensa do professor mal avaliado, madre Montserrat Del Pozo, uma educadora ligada ao Vaticano, tem uma opinião radical. Ela tem formação em filosofia, pela Universidade da Pensilvânia, e em psicologia (mestrado), pela Universidade de Massachusetts. Há cerca de 30 anos, recebeu a tarefa de investigar os processos educacionais, em diversas partes do planeta. Ao fim, identificou um problema comum em distintas escolas: a falta de formação de “pessoas capazes de lidar com o mundo de forma autônoma”, resultando em adolescentes e jovens sem capacidade de análise, autoconhecimento e autoestima. Em entrevista à Época (Nº 930, p. 68), sob o intrigante título “A estabilidade do professor sabota a educação”, a freira Montserrat informa que, após a conclusão de sua pesquisa, elaborou uma “pedagogia baseada no desenvolvimento da capacidade de análise e crítica”.  Hoje, mais de 50 escolas, espalhadas pelo mundo, adotam essa pedagogia. Diz madre Montserrat que “a educação de hoje deve formar pessoas que viverão num mundo que nós ainda não sabemos como será”. A autonomia e a visão crítica seriam a chave para a vida nesses imprecisos tempos. Para o bom desempenho docente, a madre Montserrat identifica como indispensável a disposição do professor para “sair da zona de conforto, do pedestal”. Diz que a postura do professor “tem que ser a mesma do aluno: de estar disposto a aprender todos os dias e mudar de acordo com as necessidades que seus alunos apresentam”. Essa, talvez, a questão mais fácil de ser avaliada e a mais relevante e difícil de ser efetivada com equilíbrio e sucesso. À pergunta – “E o que fazer com o professor que não muda sua postura?” – a resposta é curta: “Demita-o imediatamente. Pense nas crianças e não perca tempo. O professor é o núcleo da escola e da vida do aluno. Professores ruins devem sair”. Sobre a estabilidade do professor na rede pública, a freira Montserrat é também sintética: “Esse modelo não tem como funcionar”. O economista Moura e Castro e a educadora Montserrat, assim como outros pensadores da educação contemporânea, entendem que a avaliação de desempenho do professor, em todos os níveis de ensino, deve ser permanente, assim como a dos educandos. Ao se transformar em rotina transparente e responsável, a avaliação docente resultará em melhoria contínua da aprendizagem. Nesse jogo ganham todos: educandos e educadores, a sociedade enfim.  

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