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Um pouco sobre a autoestima

Wanda Camargo

26/05/2016 04:42:33

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil – UniBrasil ***

Suscetível a muitos exageros, já que alguns pais julgam que suas crianças não podem ser minimamente contrariadas em suas vontades soberanas, para não afetar sua autoestima, a autoimagem positiva não tem aí um bom caminho para a correta realização. Autoimagem é resultante da mútua influência entre pessoa e seu contexto social, ou seja, das relações que desenvolvamos entre os demais e nós mesmos, e dificilmente considerar-se o centro do mundo pode constituir subjetividade saudável; aprender a interpretar o meio ambiente mais favorável ou agressivo, adequar-se às exigências do convívio, tanto do ponto de vista psicológico quanto social, tem muita importância para o desenvolvimento cognitivo. Embora deva, evidentemente, existir a autoestima, se por um lado ela não pode ser baixa, também não pode ser excessiva, pois implica na interiorização sobre a real possibilidade de desenvolvimento das próprias características e ao mesmo tempo na introjeção da necessidade de relacionamentos interpessoais. Ter clareza de potencialidades, atitudes corretas, sentimentos que possam vir a ser negativos para nós mesmos ou pessoas de nossa convivência, estar aberto a interinfluências, permite expansão de talentos e criatividade. Boa autoestima implica em relativa autoconfiança, segurança de nossos atos, estar sempre em busca da felicidade, já que muito desta é decisão pessoal; mas é indispensável reconhecer as próprias qualidades sem considera-se superior ou inferior a outrem, limitações a vaidades sem desmerecimentos aos valores reais. Uma autoestima saudável é, portanto, oscilante, pois sofre interferência dos acontecimentos sociais, emocionais e até psicossomáticos, com a percepção avaliativa de nossos atos modificando-se constantemente, sendo durante o início de nossas vidas – infância e juventude – extremamente dependente da personalidade de nossos pais, professores, tutores ou toda sorte de cuidadores. Porém uma baixa autoestima pode constituir-se em um estado doentio, favorecendo o egoísmo e interferindo em todos os relacionamentos, e até mesmo depressão costuma instalar-se pela baixa resistência a frustrações que caracterizam este estado. Por isso, professores e cuidadores – de idosos ou de crianças – necessitam maior atenção neste quesito, já que deles depende muito do bem estar de seus protegidos, principalmente educandos, em plena fase de desenvolvimento. Saber ouvir, motivar, despertar a criatividade, permitir o desabrochar das potencialidades tem muita relação com a própria autoestima do educador, dado a impossibilidade de ser benéfica a atitude de pessoas em estado depressivo ou de desesperança. A auto realização costuma ser fundamental para todo aquele que é formador de opinião, caso de docentes, pois estes, tendo suas turmas de alunos e ampla possibilidade de se fazer ouvir por eles, são de certa forma modelos de comportamentos, opiniões a serem respeitadas. Principalmente em fim de adolescência ou início da vida adulta, valores e leitura do mundo são influenciados decisivamente pelos professores e, num momento em que notícias de que sequer a metade daqueles que terminam o ensino médio estão se encaminhando para o ensino superior, é essencial que se crie a consciência de que o conhecimento, acima e além de proporcionar melhores oportunidades de vida, liberta. Pessoas esclarecidas e livres nunca serão dominadas por ideologias nefastas a si próprias, por promessas vazias, por “salvadores da pátria” prontos a vendê-la pela melhor oferta. Os tempos são tensos, as diferenças de opinião se extremam, a tolerância diminui, e é nessa hora que a educação, a cultura, a consciência, são mais necessárias: o dissenso não deve incluir o ataque à autoestima daqueles que não pensam como nós.  

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