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Necessárias, porém subestimadas, leitura e interpretação viram critérios de eliminação

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22/06/2016 04:37:29

Élcio PrusÉlcio Miguel Prus Coordenador geral do Ensino Médio Integrado do TECPUC *** Todo profissional que já precisou selecionar colaboradores e estagiários percebeu a dificuldade que é encontrar candidatos com boa escrita e ortografia correta. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube) divulgada recentemente evidenciou o que já é perceptível no mercado: testes de português e ortografia têm funcionado como filtros, pois eliminam quase metade dos candidatos já na primeira etapa dos processos seletivos.  “Por que o Português ainda é o maior reprovador em processos seletivos?” foi a pergunta analisada por jovens de 15 a 26 anos, faixa etária mais afetada nas reprovações. A maioria deles, 32,75%, reconhece que as pessoas têm preguiça de ler.

A quarta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), confirma essa estatística. Quase metade da população brasileira, 44% dos entrevistados, não tem o hábito de leitura.  Porém, entre 2007 e 2015, a parcela de brasileiros que se considera leitora subiu um ponto percentual, de 55% para 56%. Além de mostrar como os livros estão sendo deixados de lado, a pesquisa revela mais. Quando os pesquisados foram perguntados sobre o que gostam de fazer no tempo livre, 47% responderam que utilizam a internet. Pode parecer óbvio e até mesmo esperado, porém, comparando com o resultado em 2011 (27%) esse número quase dobrou. Ou seja, além de não lerem, os brasileiros passam maior parte do seu tempo livre consumindo o conteúdo disponível na internet, que pode ser positivo para o processo de aprendizagem, ou não. As redes sociais funcionam como agente de disseminação da linguagem abreviada e informal. De acordo com o Nube, quase 29% dos jovens entrevistados alega ter se acostumado com a forma de escrita característica desse universo. A leitura e interpretação correta é fundamental em todo o processo de aprendizagem e em todos os níveis educacionais devendo ser trabalhada, estimulada e exigida em todas as disciplinas. Um aluno que possui dificuldades na leitura com certeza não compreenderá um enunciado de qualquer disciplina e, por consequência, não desenvolverá o que foi solicitado. Isso se aplica também para o ambiente corporativo. Esta realidade constatada por essas e outras pesquisas não mencionadas convida a escola e professores para um novo desafio: como reinserir o hábito da leitura em uma geração onde os atrativos tecnológicos são tão intensos e presentes? O uso das tecnologias em sala de aula é o primeiro passo, pois os alunos nascem e crescem utilizando a tecnologia em suas casas e ela precisa estar presente também na rotina de sala de aula. O segundo movimento é construir o hábito da leitura a partir de pequenos fragmentos de textos para que eles vejam isso como forma de lazer. Por último, é necessário aumentar a complexidade da leitura permitindo ao aluno inferir conclusões sobre textos mais elaborados e que são referências da nossa cultura. Não apenas as obras cobradas nos vestibulares, mas sim todas aquelas que fazem parte da realidade que o aluno vive, tais como igreja, comunidade e grupos, entre outros. O grande desafio para a escola e para os professores está em tornar o hábito da leitura uma realidade presente nas aulas. Reverter os índices mostrados nas pesquisas é uma ação de médio e longo prazo, onde o esforço de todos é o único caminho.  

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