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O professor e a Comunidade de Conhecimento

Wanda Camargo

15/07/2016 04:42:21

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil – UniBrasil ***

O mundo mudou, de tão repetida esta afirmação parece meio gasta mas reflete um fato inegável: desde as últimas décadas do século passado, com aceleração extrema no terceiro milênio, a evolução tecnológica modificou sensivelmente os modos de comunicação, de relacionamentos, de lazer e, talvez revolucionariamente, de conhecimento. A produção e o trabalho apresentam grandes desafios, requerem constante criatividade e a Educação está, ou deveria estar, na vanguarda do enfrentamento desta questão. Embora existam muitas instituições de ensino, nos variados níveis, que se adaptaram às exigências do tempo, grande parte delas não realizou a transição de uma pedagogia mais burocrática e adequada às aulas de “quadro negro e giz”, que preparariam pessoas para uma sociedade já superada, para a era dos recursos da informática que tornam a informação uma “commodity” que deve ser arduamente trabalhada para gerar conhecimento. Os alunos acessam qualquer dado mais rápido do que os professores conseguem falar, não cabendo mais aos mestres fornecer respostas corretas e sim proporcionar as condições para que as perguntas corretas sejam feitas. Na época dos megadados circulando em altíssima velocidade, o professor é mais importante do que nunca, o tráfego de informações deve ser ordenado e sua relevância deve ser avaliada. O magistério é uma profissão paradoxal, pois sua maior competência é tornar os indivíduos e organizações que a ela recorrem mais competentes e capazes de sobreviver com êxito em uma sociedade cada vez mais complexa e competitiva. Ou seja, um professor é tão mais talentoso quanto mais consiga desenvolver o talento alheio, e ao mesmo tempo em que procura o acréscimo de tecnologia e avanço social, cabe a este profissional também combater seus excessos, como o consumismo desenfreado, a exclusão daqueles menos favorecidos economicamente e a perda do senso comunitário, normalmente associado aos desníveis sociais profundos. No entanto, entre os primeiros cortes de um Estado que se pretende enxuto estão educação e alguns tópicos de bem estar da população, o salário de professores normalmente capitaneando a lista. Funcionando em economias instáveis como a brasileira, sem segurança financeira assegurada na velhice, sem possibilidade de investimento em sua própria formação continuada, fica difícil a este profissional reciclar suas habilidades, trabalhar de forma mais flexível, criativa e cooperativa – virtudes que precisaria exercer para poder transmitir – com os sistemas educacionais cada vez mais voltados às suas próprias gestões e à uniformidade curricular. Tanto escolas quanto professores estão aprisionados dentro da visão estreita das linhas de categorização de rankings, resultantes de avaliações que são extremamente necessárias, mas cujo uso classificatório tem objetivos muito mais marqueteiros que de real melhoria do processo educativo. O velho adágio de que não há boa iniciativa que não possa ser corrompida ou deturpada parece se efetivar, o “jeitinho” se impondo até onde menos deveria atuar para termos chance real de fortalecer uma nova geração para viver em uma verdadeira comunidade de conhecimento. Para que a escola seja um efetivo ambiente de aquisição de conhecimentos indispensáveis e úteis ao mundo profissional, ou seja, os locais onde estes saberes poderão ser implementados multidimensionalmente, com partilha de ideias e interesses, propiciando a inovação e uma real compreensão da ética comunitária e uma vida pessoal mais plena, algo terá que mudar.    

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