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Excessos e faltas

Wanda Camargo

02/09/2016 04:22:21

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil – UniBrasil *** Reflexão parece ser o percurso que leva à libertação, e num mundo oscilante entre as absolutas faltas e os mais escandalosos excessos, onde (com razão) falamos e escrevemos muito sobre as carências de todas as ordens, com pessoas e animais vivendo nas ruas, sem comida ou segurança minimamente garantidora da vida, é importante uma reflexão sobre como os excessos também são nocivos e atentam não apenas contra nossa integridade física, mas também psicológica. Os exageros nas drogas, lícitas ou ilícitas, na alimentação, são bem conhecidos em suas nefastas consequências, a superabundância cobra seu preço em todos os comportamentos desequilibrados, que alteram a percepção da realidade, da sensibilidade ou mesmo da espiritualidade, que a princípio parecem bons, mas podem levar à exorbitância e até à morte. A demasiada agressividade, redundando em violências de todas as ordens, que permeiam inclusive certos discursos incompatíveis com suas práticas, com a perigosa característica, segundo Hannah Arendt, de que “os fins correm o perigo de serem dominados pelos meios, que justificam e que são necessários para alcança-los”. Em especial no Brasil, onde o Estado jamais conseguiu em nenhum momento de sua história o monopólio do uso da força, ou o acesso de toda população ao auxílio judicial na resolução dos conflitos, nem demonstrou capacidade de administrar plenamente a justiça; profundamente imerso em crises políticas e com quase ausência de participação popular nas grandes decisões, a falta de vivência democrática não permite a plena expansão do civismo – este se transforma em discurso vazio – e tendemos a perder toda a esperança no presente, postergando tudo para um possível futuro. Que talvez nunca chegue. Mas, possivelmente, seja no âmbito pessoal a maior perda provocada pelos desregramentos, nas faltas e nos excessos: a ausência total de escolhas provocada pela pobreza, seja ela material ou psíquica, traz miséria e muitas vezes a violência, o crime ou a falta de dignidade humana; a fartura material pode trazer insensibilidade para com o sofrimento alheio, o despropósito de opções também não é produtivo, pesquisas realizadas mostram claramente que em presença de excessivas alternativas, somos levados à inaptidão de seleção, que nos imobiliza. Até companhias de seguros já sabem que overdose de oferta induz a não efetivação de contratos, pois, se houver muitas empresas com características distintas, a dificuldade de triagem da melhor delas, variável caso a caso pelo perfil e idade de cada cliente, prejudicará a todas. Em muitos países parece estar-se enfrentando crises até em relacionamentos amorosos, o casamento monogâmico está sendo contestado em seu princípio, em grande parte por que muitas pessoas temem perder outras opções de vida ao adota-lo; nas relações saudáveis é raro haver perda, estas costumam vir naturalmente daquelas que podem ser caracterizadas como tóxicas, que fracassam em qualquer modalidade. No entanto, é nas escolas, espelho de nossa sociedade, onde mais observamos ausências: de qualidade, de recursos, de visibilidade para seus problemas, de um plano efetivo de requalificação para seus professores, de respeito ao trabalho desenvolvido, de consciência de sua importância; e excessos: de discursos políticos em época de eleição, de propostas maravilhosas jamais implantadas, de estudantes repletos de problemas familiares e algumas vezes envolvidos com drogas e outras mazelas, de docentes desestimulados com a abundância de retóricas que substituem a ação. Como já afirmou o pedagogo Antonio Nóvoa “o excesso dos discursos esconde a pobreza das práticas políticas”.  

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