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Um novo jeito de aprender

Notícias na Mídia

19/01/2017 05:18:44

Alexandre Salvador Mundo do Marketing, publicado em 17 de janeiro de 2017 ***
Mais força nos extremos – da especialização de curta duração ao mestrado profissional. Considerações sobre a pesquisa de “Competências de Marketing, Trade e Vendas”
Há poucos anos, o desenvolvimento do conhecimento era mais simples: sair da faculdade, trabalhar na área, fazer pós-graduação e se manter atualizado com alguns cursos in company. Com o aumento da volatilidade dos mercados, não só aumentou necessidade de atualização, mas também o número de temas e formatos para desenvolvimento. A revolução digital alterou drasticamente a comunicação de pessoas e organizações, os meios de obtenção e disseminação de informação relevante para tomada de decisão e os canais de oferta para propostas de valor. A lógica e os conceitos tradicionais de Marketing continuam válidos e aplicáveis nesse novo mundo, mas as ferramentas para materialização da proposta mudaram. Comunicação digital, gestão de e-commerce, uso de analytics para tomada de decisão, gestão de canais, comportamento do consumidor no mundo digital, cultura do compartilhamento, gestão do cliente em redes sociais, a nova jornada de compras do shopper, são alguns desdobramentos do mundo digital em Marketing.  Como reflexo em educação continuada, vemos de um lado, o aumento da oferta de novos cursos de extensão (muitas vezes por empresas não tradicionais para educação), e no outro extremo, o aumento de procura por cursos de mestrado profissional. Consultorias, agências e redes se juntaram as tradicionais escolas de negócios na área de educação oferecendo cursos e workshops com propostas inovadoras, off the books e fora do radar do MEC. As propostas são sedutoras e parecem tornar obsoletas as propostas tradicionais. Um primeiro olhar cético poderia sugerir que se trata de muito hype e pouco conteúdo relevante (às vezes é). Mas observando de forma crítica fica evidente a que, com a democratização dos conteúdos (todos podem ter acesso desintermediado ao conteúdo), os novos formatos ganham mais relevância: mais orgânicos, mais participativos e, muitas vezes, mais divertidos. No outro extremo, aumentou também a oferta e a demanda por cursos de mestrados profissionais. O aumento da oferta de cursos de mestrado profissional é um indício da existência de uma lacuna entre os tradicionais cursos de lato e stritu senso (entre MBA e Mestrados Acadêmicos). O aluno do mestrado profissional busca desenvolver a autonomia no processo de aprendizagem sem necessariamente se tornar um professor ou pesquisador (Bittencourt, 2016). O autodidatismo passa a diferenciar o profissional que possui habilidade de pesquisar e desenvolver teorias para explicar uma realidade ainda não compreendida. No meio desse continuum aparece a oferta de cursos e treinamentos in company, com formatos mais dinâmicos e customizados às necessidades dos clientes. O formato “sala de aula tradicional” dá espaço a mesas redondas, com farto tempo para discussão da aplicação dos conceitos à realidade da empresa. O que parece seduzir nas novas propostas é a possibilidade de discussão e participação ativa na construção do conteúdo, com valorização da bagagem do aprendiz estudante. As novas especializações, vendidas como workshops, são ofertadas por agências e consultorias como “não escola” (unscooling), oferecendo a co-construção de conhecimento sem uso de livros e aplicação imediata. Os mestrados profissionais oferecem a autonomia na pesquisa e construção de conhecimento e modelos a partir do fechamento da ponte entre a prática e a teoria. No fundo, o que vemos representa o caminho futuro da escola – uma escola mais participativa, com valorização do papel do estudante e compromisso com a aplicação. Nada diferente do preconizado por John Dewey (1859 – 1952), Eduard Linderman (1885 – 1953), Malcon Knowles (1913 – 1997) e Paulo Freire (1921 – 1997). No Brasil, algumas escolas de negócios já perceberam a mudança e estão iniciando seus processos reformulação.

Implicações do resultado da pesquisa – o plano de desenvolvimento

A análise dos resultados da pesquisa realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com o Grupo Toolbox dá conta que as principais áreas de interesse em desenvolvimento estão muitas vezes ligadas às áreas de maior conhecimento, o que denota uma preocupação em manter-se sempre atualizado no que é principal para a área de atuação de cada profissional. Sob a perspectiva dos interessados, o plano de desenvolvimento pode ser montado levando em consideração o nível de conhecimento atual e o interesse por diferentes áreas do conhecimento. Os casos de baixo e médio conhecimento e alto interesse sugerem um plano de desenvolvimento através de treinamentos básicos e intermediários, que podem ser encontrados como soluções de prateleira de escolas e empresas de treinamento. Os temas de baixo interesse e baixo conhecimento podem representar principalmente duas situações muito diferentes: conhecimentos que não são importantes para a área ou conhecimentos de fronteira que ainda não entraram na consciência como algo importante a ser desenvolvido. Para esse segundo caso, muito importante, cabe a liderança da área a identificação da necessidade e sensibilização da equipe para a necessidade de desenvolvimento do novo conhecimento. Os temas com grande conhecimento e alto interesse requerem normalmente o desenvolvimento de algum tópico bem específico, bem como a adequação de sua aplicação em um negócio específico. Para esses casos, os cursos fechados e customizados tendem a apresentar melhores resultados. artigo-educacao-continuada[1]

A democratização da aprendizagem

É fundamental identificar a base de conhecimento atual, as necessidades futuras dos negócios e os objetivos de desenvolvimento individuais e corporativos. Os profissionais que se enxergarem como estudantes protagonistas de seus processos de aprendizagem crescerão. As instituições que souberem se adequar às novas demandas da área de educação (seja na graduação e pós-graduação tradicional, em especializações, em cursos de curta de duração, em treinamentos in company, em workshops inspiradores) sobreviverão e prosperarão. Nesse cenário de democratização do conhecimento, existe espaço para todas as formas de ensino que se adequarem:
  • Ao papel do estudante – o estudante (não mais aluno) é o protagonista de seu processo de aprendizado, responsável e maior interessado. Ele é ativo e deve buscar no professor e nas instituições curadores e parceiros para seu aprendizado (Jucá, 2014; Rogers, 2011).
  • Ao papel do professor e a valorização da forma – o eixo principal deixa de ser o conteúdo do professor (agora disponível a um Google de distância), mas o aprendizado do estudante. O professor passa então desce do púlpito e se aproxima do estudante, trabalhando como um facilitador do processo. Ele não possui só o conhecimento, mas é um especialista na forma. Seu sucesso é o atingimento do sucesso coletivo (Ribeiro, 2005; Viana & Igari, 2014).
  • A valorização da bagagem – a aprendizagem significativa só é obtida na medida que o novo conhecimento faz sentido para o estudante. Para isso, o novo conhecimento deve se conectar ao conhecimento adquirido previamente, por vezes desgastando-o e lapidando-o antes da soma do novo.  A valorização da bagagem é o novo ponto de partida (Graaf & Kolmos, 2009; Knowles, 1973; Vogt & Alves, 2005).
Ao compromisso com a transformação – o ambiente de aprendizagem só faz sentido ao ter o compromisso com a transformação. De nada adianta horas emissão de conhecimento sem recepção. Uma aula que não faça sentido para o estudante em nada contribui para sua formação. O objetivo da aula deveria ser o modificar o estudante para ajudá-lo a modificar sua realidade (Knowles, 1973; Vogt & Alves, 2005).  

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