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A cor e o tempo

Antonio de Oliveira

Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001)
antonioliveira2011@live.com
Instagram: @prof.antoniooliveira

18/02/2017 05:13:31

Antonio OliveiraAntônio de Oliveira Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001) antonioliveira2011@live.com *** O tempo tem cor. Comprovam-no o espelho e os retratos, de retratistas mesmo, que o tempo amareleceu. Fotos cuidadosamente guardadas numa caixa de papelão. Comprova-o a cor dos templos restaurados pela recuperação de sua cor original. A matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, conhecida como Matriz de Antônio Dias, foi restaurada. Depois de muito tempo com o tom avermelhado, meio puxado para o rosa, com o qual a população se havia acostumado, uma restauração devolveu à igreja o tom amarelo-ocre, rejuvenescendo-a. É que a cor dos templos também envelhece com o tempo. Modifica-se. No caso dos humanos, é impossível recuperar a cor dos cabelos, a não ser artificialmente. Sutil diferença entre pintura e tintura. O sentimentalismo acompanha a história. O tempo desbota. A memória se desbota com o tempo. Mesmo um tecido de cor atraente desbota. Desbotam-se as imagens do passado. Até aquele olhar já não é o mesmo. Desbotou-se com o tempo. O abismo da vaidade não aceita o desbotar do tempo. Como fulana está acabada! Sicrano tá acabadinho, apagadinho. Beltrano não está com a cor boa. Tá descorado. Aquarela descolorida. “A beleza é enganosa, e a formosura, passageira”. Palavras de Salomão. É verdade que, por vezes, a cor pode voltar: A cor dele voltou... Na velhice, cabelos grisalhos, pele flácida, rosto enrugado. Um olhar distante: a juventude, uma lembrança tenazmente guardada. O tempo tem a cor de um fogo arrasador que apaga as paixões. Dragão avassalador a engolir outro fogo, o fogo vivo e vibrante, por vezes inconsequente, da mocidade. A esfinge apresentara o seguinte enigma: “Que animal anda, pela manhã, sobre quatro patas, à tarde sobre duas e, à noite, sobre três?” Como nenhum dos homens acertava a resposta, a esfinge os devorava. Finalmente, Édipo decifrou a charada: “O homem, pois engatinha na infância, anda ereto na idade adulta e necessita de bengala na velhice.” Visual acompanhando a idade.  

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