Édson Franco
Advogado, jornalista e professor universitário
Membro do Conselho da Presidência da ABMES
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Para ser franco mesmo, tudo começou faz pouco mais de trinta e oito anos, com Electro Bonini, no interior de São Paulo. Começo de germinação, sem dúvida. E a ideia de uma associação foi tomada com ardor por Vera Gissoni que, como missionária educacional, percorreu o Brasil de Norte a Sul, de sorte que o nascimento se deu no Rio, no Glória, para dizer aos mantenedores deste País que um dia ele existiu como faustoso hotel.
Bonini e Vera já se encontram na história e, virtualmente, nos apreciam lá do Orco dos sonhadores e benditos, nesta caminhada de montanhas de desafios e de planícies de esperanças.
Cândido Mendes percorreu a primeira caminhada. Éramos ABM, mas não poderíamos continuar a percorrer nossos ideias, confundindo-nos com siglas de outras entidades, inclusive a dos Municípios. Absorvemos, então, a ideia da ABMES, soletrando a sigla pelas primeiras letras, enquanto outros construíram uma nova expressão que ainda persiste: Abemes, aos poucos inteiramente superada.
Como vice de Cândido, fui o segundo, com a firme ideia que a nossa ABMES vivesse com suas próprias vitórias e fazendo-a conhecida pela sua vigorosa produção de letras e de aprendizados em encontros mensais.
Gabriel Mario Rodrigues se fez o terceiro presidente, pelos seus imensos méritos, fundados na sua marca de inequívoca criatividade e vigor impressionante.
Janguiê Diniz, o quarto presidente, fez da ABMES um Brasil grande e regional e o apresentou para o mundo num trabalho de visita às nações, inclusive as mais distantes, que ficaram sabendo da pujança do nosso ensino superior.
Agora está sendo a vez do nosso visionário Celso Niskier para instituir uma nova ABMES, numa entidade versão 4.0. É tamanha a grandeza da nossa ABMES e deste notável presidente que, a cada passo, mesmo que associação jovem de 38 anos, já tenha como entidade, o domínio da chave-da-casa, num sinal de confiança governamental na maturidade das suas instituições.
Meu Deus, que coisa magnífica, especialmente depois da vigorosa e atropelada caminhada deste ano, diante de uma pandemia desafiadora para todos nós educadores.
Ainda que temporária, temos a chave-da-casa e precisamos honrar este feito com os nossos ideais nacionais no nosso labor diuturno.
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