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O ensino superior privado: um estudo comparado Brasil-portugal

ABMES

04/07/2013 04:28:56

Adolfo Ignacio Calderón * Antônio O. Ferreira **
***
Introdução Com a expansão do neoliberalismo, os mercados de educação superior se espalham pelo mundo globalizado, por cidades, regiões, territórios nacionais e/ou supranacionais, assumindo características, formatos e dinâmicas diferentes a partir das diversas formas de regulação estatal e das especificidades de cada um dos sistemas educacionais. Com a crise do Estado de Bem-Estar, o setor privado emerge na educação superior, ancorado nas orientações das agências multilaterais, ganhando força ao longo da década de 90, não somente como alternativa para o atendimento da demanda de diversos segmentos da sociedade, mas também, como setor portador de polêmicas virtudes, necessárias para o desenvolvimento dos países em tempos de hegemonia neoliberal. Tanto no Brasil quanto em Portugal, o ensino superior privado, enquanto campo de estudo, constitui-se num terreno ainda a ser explorado. Na literatura existente se constata a predominância de estudos mais abrangentes sobre a mercantilização e privatização da educação superior, dentro do paradigma do conflito, numa perspectiva de questionamento de seus alicerces ideológicos (ALMEIDA, 2001; CHAUI, 1995; CABRITO, 2004, DIAS SOBRINHO, 2005; SANTOS, 1995; SGUISSARDI, 2009; SILVA, SGUISSARDI, 1999). São reduzidos os estudos dedicados à compreensão da dinâmica do setor privado, dentro do chamado paradigma do consenso ou numa perspectiva mais sistêmica (CALDERÓN, 2000; CERDEIRA, 2003, SAMPAIO, 2000; SCHWARTZMAN, 2001; SEIXAS, 2003; SIMÃO, SANTOS, COSTA, 2003, DURHAM, SAMPAIO, 1996). Contextualizado na hegemonia das orientações neoliberais no âmbito internacional (BORGES, 2009; SGUISSSARDI, 2009b), o presente artigo tem como objetivo realizar uma aproximação comparativa, a fim de compreender o ensino superior privado e a dinâmica dos mercados educacionais brasileiro e português, identificando convergências, especificidades e diferenças, no contexto da hegemonia das orientações neoliberais em âmbito global. Para tanto, recorre-se à Educação Comparada, compreendendo-a, conforme Ferreira (2008), como componente pluridisciplinar das Ciências da Educação que se debruça, comparativamente, sobre dinâmicas do processo educativo, considerando contextos diversos definidos em função do tempo e/ou do espaço, de modo a obter conhecimentos que não seria possível alcançar a partir da análise de uma só situação. No estudo sobre os sistemas educacionais em questão, é utilizado um enfoque comparativo-predictivo (FERRER, 2002), com vocação prospectiva, tendo como referência principal a análise de artigos científicos, documentos oficiais e legislações, os quais foram sistematizados, catalogados e padronizados para viabilizar a comparação. Trata-se de um estudo que se insere numa linha de produção científica de cunho comparativo Brasil/ Portugal, que vem sendo esboçada desde a segunda metade da década passada, no campo das Ciências da Educação, tanto no estudo da educação superior, em termos de processos globais (LIMA, AZEVEDO, CATANI, 2008; MADEIRA, 2009; SOUSA, 2009) quanto na educação básica, em termos dos desafios da gestão (MARTINS, 2011; SOUZA, MARTINEZ, 2009; WERLE, COSTA, 2009; BONAMINO, ALVES, 2009; GOMES, CASTRO, 2009). Busca-se, desta forma, encontrar dados da realidade educacional que possibilitem não somente estabelecer uma melhor compreensão do ensino superior privado, mas também visualizar a forma como vai se consolidando a tendência hegemônica em curso, como é a implantação de políticas globais nesse segmento educacional sob o comando das agências multilaterais, como por exemplo, o Banco Mundial, considerado por alguns intelectuais como o novo senhor da Educação (LEHER, 1999), zelador do receituário neoliberal (SGUISSARDI, 2009b).
Acesse o artigo na integra: CALDERON, Adolfo Ignacio; FERREIRA, António. O ensino superior privado:um estudo comparado Brasil-Portugal. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação - v. 28, n. 3, p. 563-584, set/dez. 2012 http://seer.ufrgs.br/rbpae/article/view/39819
   

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