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Sobre os novos rumos da medicina

Raulino Tramontin

19/07/2013 05:53:37

Raulino Tramontin Contato Consultoria ***
Efetivamente, as medidas tomadas no programa Mais Médico, apesar de sua intencionalidade, acabam por penalizar os alunos do setor privado, que além  de terem que pagar as mensalidades ainda terão que dar dois anos ao SUS. A proposta  é tão controversa que já falam que um ano vai valer com residência médica. Elio Gaspari, no artigo “Mercadante, o articulador do caos” (Estado de São Paulo – 14-07-2013), mostra algumas questões que venho repetindo: quem estuda gratuitamente deve dar algo em troca, o que é socialmente justo. Não creio que a proposta  consiga aprovação no Congresso, pois segundo juristas tem diversos pontos Inconstitucionais. Pense em formar um médico de calças curtas por dois anos e como os pacientes os receberão no SUS. Porque o governo não manipula seus alunos, haja vista que apesar do setor particular ter muitos cursos de medicina não logrou ter representação no grupo encarregado da organização do programa onde, claro,  o setor público tem a maioria. Estou curioso para ver como a CES/CNE vai tratar da matéria. O perigo mora ao lado e podem querer fazer o mesmo com outros cursos da área da saúde, tais como odontologia, fisioterapia dentre outros... Ficar calado nesse momento é ser conivente, egoísta para dizer pouco. Pensem comigo: seis anos com a possiblidade de fazer mais um ano de residência. Pergunta-se: porque não universalizar a residência médica? Porque oito anos e não dez? Qual a mágica está por trás disso tudo? Quem é o Merlin dessa proposta? Todavia devemos reconhecer algumas realidades:
  1. Temos fraca infraestrutura em grande parte dos hospitais e postos de saúde no Brasil, sem contar que muitos municípios nem hospitais têm e quando os tem estão sucateados;
  2. Temos mais de 1.000 municípios que nem médicos residentes têm e outros tantos com médicos transeuntes que  passam uma vez por dia e vão embora;
  3. Temos bastante  cursos de medicina que hoje formam mais de 12.000 médicos por ano e dentro de pouco tempo, depois que os mais de 10 cursos que ainda não formaram começarem a formar e outros que começam a formar alcançaremos praticamente 15.000 médicos por ano,  o que equivale dizer que a cada dois anos colocaremos no mercado  30.000 médicos, número significativo;
  4. Temos poucos programas de residência médica, programa considerado fundamental para que o médico consiga pratica medica, tendo  em vista a rotatividade de áreas no processo residencial.
  5. Pergunta-se:

a)  – Porque não tornar a residência médica obrigatória e investir nela recursos para que o médico  comece sua vida profissional com mais segurança;

b) – Porque, ao invés de obrigar todos os futuros médicos a ficarem dois anos no SUS, o governo não usa seus alunos que estudaram gratuitamente e que podem dar sua contribuição à sociedade, o mesmo valendo para quem estuda com bolsa, ao invés de penalizar o aluno que paga suas mensalidades;

c)  – Porque não se estabelece uma carreira de estado para o médico com salário digno para que ele possa efetivamente, como profissional liberal fazer suas escolhas e não ficar centralizado em poucos lugares que oferecem melhores condições para o exercício profissional;

d) – Aumentar o número de anos no processo resolve? Formaremos médicos diferentes? Duvido.

 

26/07/2013

Maria Carmen Tavares Christóvão

Por que os médicos cubanos assustam? http://www.cebes.org.br/verBlog.asp?idConteudo=4398&idSubCategoria=30

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