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A volta de Gutenberg

Domingo Hernández Peña

25/10/2013 04:10:46

Domingo Hernández Peña Escritor, professor, consultor, Honoris Causa pela Anhembi Morumbi ***
Está-se discutindo a evidência como se a mesma não fosse evidente: que o Brasil não pode mais avançar sem atualizar e melhorar o seu Ensino; que um Ensino atualizado e melhorado só é possível, no ano da graça de 2013, ensinando e aprendendo nas aulas abertas e infinitas do ciberespaço. Porém, as multidões que discutem o óbvio nunca chegam a conclusões práticas, porque, ao que parece, esqueceram ou não conhecem o que herdaram de Gutenberg. Gutenberg não foi, não, o inventor da Bíblia. O que Gutenberg inventou foi uma forma mecânica de reproduzir o livro sagrado, lançando com o seu invento as bases materiais para a moderna economia do conhecimento e possibilitando ao mesmo tempo a expansão da aprendizagem em massa. Sem Gutenberg, nem haveria Internet nem poderíamos entender a essência de Internet... Não há forma de entender Internet por completo, sem imaginar que Gutenberg está voltando para globalizar a vida e obra dos tataranetos que deixou no meio do caminho, sem finalizar o seu ambicioso projeto: o Ensino em salas fechadas, sem janelas para o universo, e a sua prima-irmã, a Imprensa Impressa, sem capacidades instantâneas nem coberturas totais. A volta não é fácil: Ao longo de dois séculos, o dono-editor de qualquer jornal foi o impressor manchado de tinta. O talento dos que pensavam e escreviam estava ao serviço dos que vendiam papel impresso, fazendo negócios e política. Até que, com o tempo, a lógica e a razão os impressores acabaram trabalhando para os que pensavam e escreviam. Até que, depois, com Internet, os leitores começaram a se comunicar por conta própria, livres da opinião publicada... Durante os mesmos dois séculos, o Ensino funcionou praticamente igual que a Imprensa: a iniciativa era dos donos, dos administradores, e/ou dos poderes mais variados, controladores da escola; os que pensavam e sabiam trabalhavam para a instituição, ensinando; até que algumas instituições passaram a ser comandadas pelos que ensinavam; até que, com Internet, a ideia de ensinar foi substituída pela ideia de aprender... A crise atual, tanto da Imprensa como do Ensino, se deve a que, na era da globalização, paradoxalmente, estamos voltando aos males do começo: de novo, quem decide ou pretende decidir é o impressor que só sabe imprimir (agora chamado informático) ou a repartição decadente do poder político local... O editor do jornal não sabe o que publicar, porque não conhece nem sabe bem onde mora o leitor global, e o dono da escola, acostumado ao ensino “presencial”, perde os nervos porque não consegue imaginar a cara do aluno invisível! Estamos falando do ser ou não ser brasileiro, agora, quando o Brasil já não é a maior potência econômica da América Latina. Agora, já, esse privilégio corresponde à Aliança do Pacífico (AP), que também é, já, a sexta economia do mundo, e que está formada, por enquanto, por Chile, Peru, Colômbia e México. Ou seja: já não há mais tempo para seguir batendo papo sobre o que poderia ter sido e não foi. Chegou a hora de reconhecer que o Brasil está navegando sem rumo. Não há rumo certo e possível sem Ensino atualizado, modernizado, melhorado e globalizado, e sem Imprensa capaz de conectar o País com o mundo novo e redondo, influindo de verdade na guerra mansa do ciberespaço. No Ensino, em particular, é preciso deixar de lado, com urgência, os discursos retorcidos e as filosofias copiadas dos fogos artificiais, para centrar-se, mesmo, com seriedade, no que de verdade importa: - O nosso Ensino Superior não tem remédio se não se remedia, antes, de verdade, a catástrofe do Ensino Médio. - Nem os exemplos, nem as soluções, podem vir de fora. Só podem vir da consciência e do talento próprios. - A verdadeira globalização não pode nem deve ser uma simples questão informática, técnica, de infraestrutura, e sim uma nova forma de pensar e de comunicar-se. - Não se pode globalizar (universalizar) o que está “travado”, dificultado, burocratizado ou tutelado em excesso pelas mil interferências dos poderes públicos nacionais, estaduais ou municipais. - Já não se trata de ensinar, e sim de aprender mais e melhor... Se os esforços não se centram de uma vez por todas no essencial, o Brasil corre o risco de ser para sempre um gigante com pés de barro: universitários caipiras; blogs individuais, aberrantes, em vez de meios de comunicação potentes, respeitáveis e influentes.  

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