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Alquimista do Novo Milênio

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

22/09/2015 04:54:59

Gabriel Mario Rodrigues 1Gabriel Mario Rodrigues Presidente da ABMES e Secretário Executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular
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Novas ideias não são dinheiro ou máquinas. São as origens do sucesso e a grande fonte de satisfação pessoal. (John Howkins)
A família Cardim está exultante com as comemorações dos 90 anos de fundação do hoje Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo (SP), que envolvem extenso programa de eventos. O amigo e companheiro de muitas lutas Paulo Antonio Gomes Cardim —  presidente da Associação Nacional de Centros Universitários (Anaceu), diretor da  Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e reitor do Centro Universitário Belas Artes —  e sua  filha Patrícia Cardim, Diretora Geral, incluíram no programa o “I Fórum Belas Artes de Economia Criativa”, pertinente e atual, que vai reunir palestrantes nacionais e internacionais entre os quais o britânico John Howkins, um dos “cardeais” da temática. Howkins é autor do livro “Economia Criativa, como ganhar dinheiro com ideias criativas”— disparou algumas preciosidades em recente artigo publicado pelo jornal Valor Econômico: “a criatividade deve ser estimulada mesmo em tempos bicudos” (...) “não é possível deixar a estratégia de lado até que a economia comece a se recuperar”.[1] Howkins destaca ainda que em uma economia fraca é mais difícil incentivar a criatividade, pois as pessoas têm menos apetite pelo risco. Mas é justamente nesse momento que isso se torna mais importante, diz ele. Setores tradicionais da economia precisam hoje desenvolver a criatividade se quiserem ser competitivos. Para tanto, podem aprender com indústrias criativas como artes e entretenimento. Howkins afirma que em um cenário de crise dominado pelo pessimismo uma das primeiras evidências dentro das empresas é a disposição para assumir riscos. Termos como criatividade e inovação, que por muito tempo tiveram lugar de honra no discurso de executivos, passam a ficar em segundo plano, enquanto as suas empresas promovem ajustes e os seus funcionários temem pelo próprio emprego. Aqueles que nos acompanham em leituras neste espaço sabem que estamos insistindo e até mesmo nos repetindo sobre inovação e criatividade como ferramentas indispensáveis para arejar e incrementar o novo e permitir a transformação. No entanto reafirmamos que em tempos de escassez cada vez maior de recursos naturais é a abundância que dá o tom do futuro na economia criativa. Como? Ao contrário da economia tradicional — que se baseia em fontes esgotáveis, como terra, ouro, água, petróleo entre outros —, a economia criativa está alicerçada em recursos perenes tais como cultura, criatividade e conhecimento, valores que se renovam e se multiplicam com o uso. Segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), a economia criativa está focada no potencial individual e coletivo para produzir bens e serviços, que vão do turismo ao artesanato, passando por atividades culturais, inovações tecnológicas e pela comunicação. Nessa nova economia, os recursos naturais podem ser escassos, mas a capacidade alquímica de transformação é infinita. Numa economia irrigada por conhecimento, informação, criatividade e inovação, segundo Howkins, é possível não só criar novos ativos, vender para novos mercados e desenvolver novas estratégias de preços, mas também, e sobretudo, mudar a forma de pensar e trabalhar. Por isso, a economia criativa vem se firmando cada vez mais como uma alternativa para o desenvolvimento sustentável do mundo atual e tem potencial para gerar bem-estar, autoestima e qualidade de vida em indivíduos e comunidades, por meio de atividades prazerosas e representativas das características de cada localidade. Além disso, esse tipo de atividade tem a capacidade de estimular o crescimento inclusivo e sustentável como defende o “Relatório de economia criativa 2013”, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Para a paulistana Lala Deheinzelin, mobilizadora sociocultural, consultora em economia criativa e criadora do movimento “Crie Futuros”, o porvir é cada vez menos provável, por isso é necessário sair do reativo e ir para o criativo “onde mora o desejo”. Mas para criar o desejável mundo novo, existem desafios para serem resolvidos em rede, utilizando as dimensões cultural, social, ambiental e financeira. “Não estamos falando de um tipo de economia, mas da união de várias, a saber: economia criativa, economia do compartilhar, economia colaborativa e as multimoedas”, explica Deheinzelin.[2] Nessa nova ordem universal, a educação constitui-se peça-chave porque é capaz de estabelecer um elo entre todas as dimensões do desenvolvimento e, ainda,  estimular a criatividade infundindo um desenvolvimento centrado no ser humano. A educação tem como desafio ser o agente de mudança dessa transformação, preparando os jovens para essa nova realidade econômica e social. Nesse contexto, a escola deve imprimir aos estudos uma abordagem multi e transdisciplinar, desenvolver a criatividade na solução de problemas e promover o senso crítico, a atitude empreendedora e a atuação colaborativa. Como a criatividade não pode gerar desenvolvimento por combustão espontânea, o primeiro e mais importante pré-requisito é a educação. Segundo a revista Página 22, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, uma pessoa de alta escolaridade tem 36 vezes mais chances de se envolver em práticas culturais – como ir ao teatro ou simplesmente ler um livro ou uma revista – e, com isso, expandir seu universo e propor soluções cada vez mais criativas. Richard Florida, teórico norte-americano do Urbanismo e professor da Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, criou o The Global Creativity Index 2015[3] – um índice global de criatividade para o crescimento econômico avançado e prosperidade sustentável baseado nos “3Ts” do desenvolvimento econômico – talento, tecnologia e tolerância –, que não funcionam separadamente. A tecnologia por si só não será nada se não houver talento e tolerância às diferenças. Estimular e desenvolver talentos,ter uma infraestrutura tecnológica e propiciar a experiência das diferenças devem ser “mantras” nas pelas instituições de ensino superior (IES)  para desenvolver um dos ativos mais preciosos do novo milênio – a criatividade. As IES precisam estar atentas a essas possibilidades, a exemplo do Centro Universitário de Belas Artes que, ao comemorar as suas nove décadas de fundação, o faz com um “banho” de criatividade.   [1] https://alfredopassos.wordpress.com/2015/09/15/inteligencia-competitiva-visao-criatividade-deve-ser-estimulada-mesmo-em-tempos-bicudos/ [2] http://socialgoodbrasil.org.br/2014/nova-economia-colaborativa-espaco-da-abundancia-e-criatividade [3] http://martinprosperity.org/media/Global-Creativity-Index-2015.pdf   3 

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