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Os 300 de Esparta e modelos de gestão

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

03/01/2017 05:02:37

Ronaldo MotaRonaldo Mota Reitor da Universidade Estácio de Sá e Diretor Executivo de Educação a Distância da Estácio http://reitoronline.ig.com.br *** Lendas e mitos nos ajudam a entender o presente e lançam luz sobre o futuro. Por vezes, símbolos simples são capazes de descrever coisas ou materializar ideias mais e melhor do que longos discursos. As cidades-estados da Grécia Antiga, entre elas Esparta e Atenas, viviam permanentemente aterrorizadas por uma possível invasão dos persas. Em 480 a.C., ocorreu a guerra entre a aliança liderada pelo rei de Esparta, Leônidas I, e os persas. Na Batalha de Termópilas, os persas haviam deslocado um enorme exército, centenas de milhares de homens, para, finalmente, conquistar toda a Grécia. Com um número desproporcionalmente menor de soldados, cabia aos gregos, mais uma vez, resistirem aos invasores. Rei Leônidas, num certo momento, liberou seu exército e enfrentou os persas com apenas 300 espartanos, além de alguns téspios e tebanos. Ainda que derrotados nessa batalha específica, ao final, os gregos saíram vitoriosos, sendo que a lenda dos 300 guerreiros de Esparta teria sido a principal inspiração de patriotismo, de coragem e, principalmente, de eficiência. Além da capacidade de se defender ou de atingir os inimigos, o que marcou aqueles guerreiros foi, especialmente, ajudarem-se uns aos outros. A solidariedade invulgar dos guerreiros de Esparta fez com que eles resistissem e, mesmo derrotados, se transformassem em lenda, dado que o atraso no avanço das tropas persas permitiu que os gregos se organizassem para os momentos seguintes. Assim, a passagem do herói individual a cidadão foi reforçada pela mudança da tática militar nas batalhas. O herói que demonstrava sua superioridade individual foi substituído pela tática da falange de vários homens, os quais não mais deviam se preocupar com o valor individual, mas substituí-lo pela submissão ao espírito de comunidade. Várias iniciativas interessantes têm adotado como fonte de inspiração esses guerreiros. Recentemente, um professor de matemática da UnB, Ricardo Fragelli (https://www.youtube.com/watch?v=gay6TYwVwf4), liderou o Projeto 300, o qual consiste em uma metodologia inovadora de ensino, que busca a partir da aprendizagem ativa e colaborativa melhorar o desempenho dos estudantes em matemática. Inspirados pelos 300 de Esparta, os estudantes que se saem bem na primeira avaliação do semestre ajudam os demais que tiveram notas mais baixas, preparando-os para segunda avaliação. E ganham pontos por isso, valorizando a solidariedade coletiva tanto quanto as boas notas individuais. Esta experiência foi contemplada recentemente com a Menção Honrosa no prestigiado Prêmio Top Educacional, iniciativa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e que é parte integrante do calendário de eventos educacionais do país. Os campos de aplicação dos mitos e lendas são ilimitados. Eles se aplicam também em modelos de gestão, os quais dizem respeito ao conjunto de normas e princípios que orientam os gestores na escolha das melhores alternativas para levar a empresa a cumprir sua missão com máxima eficiência e eficácia. O cumprimento dessa tarefa dependerá fortemente da cultura organizacional, ou seja, do conjunto de valores, crenças e princípios compartilhados pelas pessoas que fazem a organização. Fazer gestão, portanto, é fazer escolhas, incluindo selecionar como os indivíduos são motivados para perseguir seus objetivos. O mais influente modelo contemporâneo de gestão é baseado em cumprimento de metas. Estas devem estar acopladas a um conjunto de objetivos inter-relacionados. Para serem consideradas boas metas, em princípio, elas devem ser mensuráveis e acordadas entre os diretores, os gestores responsáveis e os demais colaboradores subordinados. No campo educacional, é extremamente complexo mensurar o seu objetivo principal associado ao processo de emancipação do educando, para o que não há métrica definida. Para complicar ainda mais, as trajetórias de aprendizagem são únicas, sendo que cada um aprende de maneira cada vez mais personalizada. Um equívoco bastante comum para quem não prestar a devida atenção no exemplo dos 300 guerreiros de Esparta é gerar metas individuais isoladas e não correlacionadas coletivamente, tal que deixe de ser especialmente premiada a solidariedade entre todos. Metas que não privilegiam objetivos coletivos e elementos de solidariedade ativa findam por estimular o egoísmo e correm o risco de gerar eventuais resultados parciais satisfatórios ao lado de missões finais gerais fracassadas. Como se vê, mitos convivem conosco no dia-a-dia e podemos e devemos utilizá-los para aprender ao longo de toda a vida.  

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