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A importância da economia criativa para o desenvolvimento do país

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

11/07/2017 04:48:41

Gabriel Mario Rodrigues2Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES ***
Nós evitamos as coisas das quais temos medo porque pensamos que haverá consequências desastrosas se as confrontarmos. Mas a verdadeira consequência desastrosa em nossas vidas vem de evitar coisas sobre as quais nós precisamos aprender ou descobrir. (Shakti Gawain)
 A história conta que um rei muito poderoso gostava tanto de seu cavalo que conclamou os sábios do reino para ensiná-lo a falar. Todos disseram ser impossível, até que surgiu um mago capaz de atender à vontade do monarca. Conselho de sábios reunido para inquirir o impostor sobre este disparate, ouve que ele persuadira o rei de que em quarenta anos o cavalo falaria. Quando iam enxotá-lo pela despropositada resposta, ele explicou: Em quarenta anos, acontece muita coisa; eu morro, morre o rei ou morre o cavalo e ninguém fica sabendo o que ocorreu. Toda vez que os sábios da tecnologia e do mundo virtual dizem que, brevemente, as máquinas robotizadas irão superar a inteligência humana, eu lembro desta história do Cavalo do Rei. Tenho plena convicção que pela sua inteligência o homem não seria tão tolo de deixar a máquina supera-lo. As tecnologias de Informação e de Comunicação existem para servir a humanidade e não o oposto. E a economia criativa é um exemplo desta realidade onde as ideias e a imaginação é que valem. Uma alternativa para o desenvolvimento. Hoje, uma das grandes transformações no trabalho é a substituição de pessoas por robôs. Já vemos caixas de banco e de mercados substituídos por máquinas. O Google já tem carros sem motorista. Estudo americano diz que, nos próximos 20 anos, 47% dos profissionais poderão ser substituídos por robôs. Porque são muito mais baratos, trabalham noite e dia, não fazem greve, não pedem aumento e não cometem muitos erros. Há áreas em que não é possível substituir humanos por robôs que são as que exigem criatividade e inteligência compartilhada. Aquela economia baseada em produtos industriais, trabalho físico e recursos naturais está dando lugar a uma nova economia, impulsionada por ideias. É a transformação da economia industrial para a economia do conhecimento. Pela capacidade de sedução de algumas das espinhas dorsais da economia criativa, como literatura, cinema, teatro, mídia, literatura, arquitetura, gastronomia, design, moda, games, publicidade e outras, muitos não se dão conta de que essas atividades dos que têm talento, conhecimento e imaginação como origem são importantes geradoras de riqueza. John Howkins, em seu best-seller Economia Criativa – Como Ganhar Dinheiro Com Ideias Criativas, de 2001, explicou as bases da combinação de criatividade e empreendedorismo e cunhou o termo Economia Criativa (EC). Aprender a pensar sobre as oportunidades de abrir negócios nos setores da EC é cada vez mais imperativo porque a carteira de trabalho já não é mais o antigo passaporte para o emprego, muito menos para a sobrevivência. É papiro medieval. A EC emprega milhões de trabalhadores no Brasil e no mundo movimenta trilhões de dólares a cada ano. Victor Mirshawka, em seu livro Economia Criativa Fonte de Novos Empregos- DVS Editora, mostra suas 5 macro categorias:
  • Patrimônio Natural e Cultural;
  • Artes Visuais e Artesanato;
  • Livros e Periódicos;
  • Áudio Visual e Mídias Interativas;
  • Design e Serviços criativos e suas mais de 30 atividades associadas.
Em 2017, o desemprego atingiu em nosso país mais de 13 milhões de pessoas e parece que a situação não tende a melhorar. Nesse cenário, a criatividade é uma ferramenta de sobrevivência. Conforme nos movemos em direção a um mundo automatizado, onde Inteligência Artificial, algoritmos e robôs substituem os empregos de várias categorias de trabalhadores, a criatividade ganha ainda mais prevalência. Por isso, se o país não estabelecer uma economia criativa vibrante e fortalecida, no curto prazo, vai enfrentar problemas consideráveis. (Conheça mais sobre o tema em http://revistacriatica.com.br) No modelo industrial era possível integrar um contingente enorme de trabalhadores ensinando determinadas técnicas. Só que agora a execução de tarefas depende de conhecimento. Para ser criativo, é preciso ter acesso à educação. Mas necessitamos repensar a forma de ensinar espelhada no passado e refletir um pouco sobre esta questão. Na realidade o sistema educacional está colocando no mercado, um aluno despreparado para enfrentar um mundo de rápidas mudanças em todas as direções. Que exige rapidez de pensamento, solucionadores de problemas, profissionais proativos e principalmente pessoas para trabalhar em harmonia. E por que isso acontece? Cada um poderá encontrar muitas respostas, desde planos curriculares defasados até excesso de burocracia do sistema regulador, que exige das IES o cumprimento de normas ultrapassadas para o mundo efervescente de hoje. Planos de ensino fundamentados apenas em livros textos para responder ao Enade, não dando ao aluno uma visão mais ampla dos saberes de um mundo em transformação constante. Formamos um aluno limitado a uma visão única de um conhecimento que muda a cada instante. Assim, estamos ensinando para o passado e não para o futuro. A saída vale para tudo e não só para a EC. É preciso apostar na inovação e na criatividade como armas para sair do marasmo e armar um novo cenário muito mais atraente para o aluno e muito mais desafiador para o professor. Sair da zona de conforto e pensar diferente, fazer diferente, atualizar-se constantemente, procurar saídas onde outros não encontraram, apostar no desconhecido, perscrutar tendências, procurar o diálogo com o mundo real e sair da sala de aula, para em outros ambientes de aprendizagem descobrir coisas novas, outras formas de pensar e agir. Inovar não é algo misterioso, mas exige disposição e esforço de um olhar diferente perante os problemas e desafios que se apresentam.  

11/07/2017

Bernardo Castello Branco

Professor Gabriel, mais do que nunca o país precisa de educação e muita criatividade para impulsionar a economia.

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

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Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

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Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

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