“Pessoas que não têm medo de ousar tendem ao otimismo. Elas não temem o sofrimento e o fracasso. Sabem que o forte não é aquele que sempre acerta, mas aquele que corre o risco de errar e sobrevive à mais dura queda.” (Flavio Gikovate – Psicólogo)Qual a diferença entre o otimista e o pessimista? O primeiro está sempre cheio de planos e projetos e, para o outro, a vida não é boa e tudo vai dar errado. A especialista Ana Maria Diniz apontou certa vez em artigo publicado no Estadão (Otimismo! Ele deve ser ensinado – e praticado – em todas as escolas) que “o contrário do que se pensa, o otimismo não é um traço imutável: é um jeito de pensar que pode ser aprendido e aprimorado”. Ela citou ainda o psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, que afirma não haver lugar melhor para treinar essa habilidade do que a escola. Entusiasta do otimismo no ambiente escolar, Seligman, um dos pioneiros da psicologia positiva, tem se dedicado a disseminar e testar suas teorias sobre o poder das atitudes positivas também na educação. Ele faz isso por meio da educação positiva, abordagem educativa criada por ele que pretende melhorar o aprendizado e contribuir para que os alunos floresçam e atinjam todo o seu potencial a partir da ênfase nas habilidades individuais e na motivação pessoal. [embed]https://www.ted.com/talks/martin_seligman_on_the_state_of_psychology?language=pt-br[/embed] A proposta da educação positiva vale tanto para a sala de aula como também para o ambiente familiar. Portanto, escolher a melhor forma de educar os filhos exige responsabilidade e pode ser um grande desafio para a família. De um lado, há os que optam por uma postura mais severa e punitiva. De outro, os mais complacentes e permissivos em relação às vontades e atitudes dos filhos. Sem ir aos extremos, a educação positiva é a busca pelo equilíbrio entre limites firmes e o incentivo à liberdade e autonomia da criança. É a disciplina positiva, que cada vez mais vem ganhando adeptos preocupados com a formação integral dos estudantes, educando com foco no afeto, na compreensão, no respeito e no aprendizado mútuo. “Diferentemente da educação tradicional, a positiva entende que castigos ou chantagens, por exemplo, não são construtivos para o bom desenvolvimento da criança. (...) A educação positiva age na esfera socioemocional do indivíduo e gera melhorias cognitivas. Nesse sentido, melhora o desempenho escolar, o convívio com as pessoas e fortalece o vínculo entre os filhos e demais membros da família.”[1] E como aplicar na prática esse conceito? Para alguns pais e educadores que já “trabalham” a educação das crianças nessa linha não traremos novidades:
- Ajude a criança a pensar
- Estimule-a a refletir sobre as próprias atitudes, sobre as situações cotidianas e outras questões que o façam refletir
- Faça perguntas incentivando-a e ajudando-a a participar da resolução de problemas do dia a dia
- Estimule-a na construção de independência e autonomia
[1] O que é e como aplicar a educação positiva? – Blog Escola da Inteligência - Educação Socioemocional [2] Sálua Omais é Psicóloga com Mestrado em Psicologia da Saúde e Saúde Mental, Master Coach e Trainer Internacional em Psicologia Positiva, Neurossemântica e PNL.