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Enquanto não falarem de amor e empatia, a despeito da mediação tecnológica, não terão entendido nada - nem presencial, nem virtualmente.Toda vez que comento com alguém fora do meu círculo que, a despeito da formação de Comunicação Social, pós-graduação em Gestão de Negócios e trajetória profissional na área de Relações Públicas, busquei nas Tecnologias Educacionais em Rede o meu motivo não só para ação em inovação, dentro ou fora da sala de aula, mas para acreditar na possibilidade de um mundo melhor, escuto, invariavelmente: “Então, tu acreditas mesmo na Educação a Distância?”. “Depende”, eu respondo. E ficam me olhando com cara de quem não entendeu nada já que, possivelmente, esperavam um sim de pronto e objetivo. Fato é que eu acredito no aluno como sujeito de sua própria aprendizagem da mesma forma que acredito no meu filho como senhor do seu destino, desde que orientado com amor. O que eu quero dizer com isso é que a educação, da forma como conhecemos ou, melhor, o que esperamos dela, é – ou pelo menos deveria ser - substancialmente, alicerçada em aquisição de consciência crítica, criativa, participativa, questionadora. Para isso, procuramos, sempre, uma formação sólida que assegure: 1. Dominar conteúdos; 2. Compreender os princípios básicos que fundamentam o ensino numa visão globalizada da cultura; 3. Apresentar referências teóricas para análise e interpretação da realidade e; 4. Ação educativa capaz de vincular teoria e prática, voltada para a percepção das relações entre os contextos sócio-econômico-político e cultural. Ocorre que me pergunto:
- Quem ou qual Instituição pode afirmar que “domina” conteúdo? Assim, integral e totalmente, me refiro?
- Como conseguimos uma visão de fato globalizada? Eu não sei vocês, mas eu não acredito que uma matriz curricular – pelo menos tão somente - faça isso pelo(a) aluno(a).
- Basta apresentar referências? E cobrá-las, talvez?
- Se vincula, de verdade verdadeira, teoria e prática, como?