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As sinalizações de Davos – a educação deve mudar para o mundo não acabar

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

03/03/2020 04:59:25

Gabriel Mario Rodrigues2
Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES ***
“A diversidade não é apenas uma política social sólida. A diversidade é o motor da invenção – gera criatividade que enriquece o mundo. Podemos abraçar a diversidade e as novas ideias que surgem a partir dela, ao mesmo tempo em que promovemos uma identidade compartilhada e valores compartilhados em comunidades seguras e estáveis que funcionam.” – Justin Trudeau
Carnaval passou com toda a sua alegria e criatividade. E as diversas mídias concentram-se agora no Coronavírus, a nova preocupação da humanidade, mostrando a insegurança e o alvoroço que nos causa o vírus assassino. A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta sobre os malefícios da doença e como ela se espalha rapidamente. O campeonato japonês de futebol foi paralisado e na Itália os jogos são disputados com os portões fechados. Desfiles de moda, exposição de automóveis e eventos de grande afluxo de pessoas são cancelados. As bolsas financeiras despencam e, com a expansão do vírus, os mercados do Brasil, Ásia, EUA e Europa desabam. A área da saúde epidemiológica mundial se une para compartilhar experiências, pois o mundo todo corre perigo. Em meu último artigo (Fórum Econômico de Davos e a sustentabilidade) relatei alguns cenários ocorridos em Davos, na Suíça, por ocasião do 50º Fórum Econômico Mundial, onde em sua conclusão há o apelo para engajar a sociedade na construção de um mundo sustentável, menos desigual, inclusivo, com controle climático e parcimonioso na distribuição do desenvolvimento e progresso. Os integrantes do Fórum Mundial que pensam além das câmeras de televisão indicaram dez preocupações que atingem a todos, em escala planetária. Chama a atenção o fato de, coincidentemente ou não, o ponto em comum entre os dez temas é a educação. Os pontos foram sumariados pelo site Suno Notícias e, por sua importância, faremos a reprodução aqui. Ao nosso ver, esses temas deveriam ser matéria de reflexão das instituições de ensino por estarem ligadas às transformações do mundo atual. O trabalho vai mudar, diz Ginni Rometty, CEO da IBM, pois além da inovação devida as tecnologias, as mudanças climáticas nos forçarão a mudar 100% a forma dos novos empregos. “Será necessário um novo modelo de educação para oferecer as novas ‘habilidades’, aliada a imprescindível parceria público-privada, para enfrentar a nova realidade pois é uma tarefa muito grande para os governos se as empresas não participarem”.  A privacidade é direito humano. O indiano Satya Nadella, CEO da Microsoft, “salientou que a privacidade dos dados deve ser considerada um direito humano, a ser protegido com total transparência. Poderão ser usados com o consentimento e para o bem da sociedade”. A tecnologia deve ser mais inclusiva. Tema defendido com todo o ardor por Sundar Pichai, CEO do Google e do Alphabet, que enfatizou que a tecnologia tem o poder de transformar a sociedade. “As pessoas têm fome de tecnologia, mas devemos torná-la inclusiva. O risco é deixar as pessoas para trás, criando novas desigualdades”. Segundo ele, “temos uma nova revolução tecnológica à nossa frente, graças à inteligência artificial, que será mais importante que o fogo e a eletricidade”. O capitalismo como conhecemos está morto. Marc Benioff, fundador e CEO da Salesforce, foi um dos mais enfáticos em Davos. “Nossa obsessão em maximizar lucros apenas para os acionistas levou-nos a uma desigualdade incrível. Uma distribuição mais equitativa é a uma emergência planetária”. Foi aplaudido de pé. O risco climático como novo teste de estresse. Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), observou que “os riscos climáticos devem se tornar parte integrante da análise econômica e do processo de teste de estresse. Não pensamos mais nos riscos de 30 anos, mas em tempos muito mais curtos e devemos levá-los em consideração”. Aumento das desigualdades. Kristalina Georgieva, sucessora de Lagarde na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), alertou que o aumento das desigualdades possa levar-nos para outra crise financeira global. “O sistema financeiro deve ser inclusivo e devemos ficar atentos às desigualdades”. O imposto sobre o carbono é regressivo O presidente e CEO da gestora BlackRock, Larry Fink, no setor da luta contra as mudanças climáticas, indicou como um imposto sobre carbono é regressivo, afetando as camadas mais baixas das populações. “Em minha carta aos acionistas, escrevo que os mercados financeiros estão apoiando o crescimento, mas devemos observar os resultados em 20 a 25 anos”. Alerta sobre os riscos de continuarmos sem limites. A jovem ativista sueca Greta Thunberg foi enfática: “Nossa casa ainda está queimando e a inação alimenta as chamas, hora após hora. A ciência e os jovens, em geral, não estão no centro do debate climático. É necessário levar a ciência ao centro da conversa”. Neutros em carbono até 2035. A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, de apenas 34 anos, também pediu mais atenção ao meio ambiente: “a transformação do modelo econômico exigido pela mudança climática deve ser aceitável do ponto de vista social e justo, porque, caso contrário, alimentamos o populismo”. Somente o multilateralismo faz o mundo prosperar. Ao final, a chanceler alemã, Angela Merkel, reafirmou que “somente o multilateralismo e cooperação são a única maneira de fazer o mundo prosperar. Há falta de diálogo e as pessoas não se falam o suficiente e devem sair das bolhas digitais e conversar. Não podemos simplesmente conversar com pessoas que pensam como nós, isso leva à catástrofe. Estamos diante de uma transformação histórica. Devemos criar cadeias de valor completamente novas”. Ou seja, o modo como fazemos negócios, vivemos e nos acostumamos na era industrial terá que ser mudado. A peste, a fome e a guerra sempre dizimaram a humanidade, pois espelham a morte a todo canto. E hoje a TV e a internet nos intimidam com um noticiário pessimista e com imagens de máscaras brancas das pessoas procuram se defender do vírus. Porém, há males maiores que poucos ligam e que foram mostrados em Davos. Sumiço de empregos; capitalismo sem freios; aumento de desigualdade social; descontrole e desastres ambientais; a falta de entendimento e cooperação entre governos e pessoas. Tudo mostrando que a educação deve mudar para o mundo não acabar. É a única saída!  

06/03/2020

valter stoiani

O pensamento de Trudeau, muito sábiamente nos chama a atenção para a essência dos problemas sociais, econômicos e humanos. Apontando a diferença entre diversidade, que abriga em sua essência a criatividade humana e a igualdade social, uma das revindicações da revolução francesa( igualité,fraternité,liberté), pela qual poderemos ter iguais oportunidades. Somos todos diferentes em nossa capacidade de pensar e criar. E que esta diversidade é a nossa esperança de que, através de nossas conversas e pensamentos críticos , como diz Angela Merkel, nas sinalizações de Davos , possamos manter a saúde planetária e a nossa própria. Do Carnaval das ruas e do Carnaval das civilizações surge uma grande lição. A emergência da criatividade humana. Motivada pela alegria , felicidade, dedicação, amor e entusiasmo , que é capaz de construir carros alegóricos fantásticos ou proezas científicas extraordinárias,como a mecânica quântica,fonte da moderna tecnologia , ressaltando o poder criativo do ser humano que insiste em sobreviver. O comentário do Prof. Ricardo Zanotta sobre a necessidade da participação empresarial para fins educacionais é inteligente e oportuna. As políticas p.p.p.(parceria, publica,privada). O milagre das transformações de pedras em pães, seria a nosso ver a transformação das riquezas-acumuladas-com rendimentos apenas financeiros ,em riquezas vivas, com rendimentos não só financeiros mas sociais, visando sustentabilidade , saúde , bem estar da humanidade, através da educação cientificamente orientada. Já sabemos o que poderá nos salvar do Corona vírus é a nossa imunidade e que para adquiri-la é necessário uma vacina. Só a ciência poderá nos ajudar e bilhões de dólares já estão sendo injetados em laboratórios científicos para esta finalidade. Sabemos também que a salvação da humanidade depende de uma educação de qualidade, da capacidade criativa , ética e preparo dos professores , gestores , políticos e da sociedade em geral. Só o enfoque científico poderá nos ajudar a transformação em escala da educação, como no caso das vacinas. Mas há uma cegueira-egoismo-ignorância dos detentores das riquezas , que impede que bilhões de dólares sejam investidos em laboratórios educacionais, no combate do vírus da ignorância e da violência social...que é mais mortal que o corona vírus respiratório. Valter Stoiani

03/03/2020

Ricardo Sampaio Zanotta

Prof. Gabriel, Excelente artigo, o mundo realmente pode acabar se predominarem a ignorância, a falta de diálogo, e o entendimento entre as diferenças e diversidades da humanidade do século 21, o Capitalismo acabou faz tempo, é uma usina de concentração de renda, desigualdade e miséria, e olha que nuca fui, não sou e jamais serei comunista. Minha sugestão, se me permitir responder a sua importante e inteligente provocação, é que precisamos buscar equílibrio a partir de um modelo de economia de impacto social, o "one pay, one free", com predominância e incentivo a empresas que tenham lucro, mas que foquem sua missão em causas, em propósitos, em sua responsabilidade com o meio ambiente e a sociedade, criando um ecossistema de negócios de inovação e startups que compartilhem a riqueza gerada de forma natural com o maior número de pessoas possível. Sem assitencialismo ou socialismo, economias de impacto social que rentabilizam o capital, geram lucro financeiro/ monetário e social sustentavel, milagre? Sim, acredito que o milagre da multiplicação dos pães da passagem biblica de Jesus Cristo seja a mensagem a ser colocada em prática pelo moderno Mundo do século 21, ressaltando que tal milagre encontra-se dentro de cada um de nós, o desafio é desencadear um movimento em que todos o coloquem em prática e para funcionar. Grande Abraço, Prof. Ricardo S. Zanotta

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