Colocar em prática o que é aprendido na teoria é sempre muito positivo. E, em muitos casos, a aprendizagem pressupõe a prática. A maior parte das profissões têm a prática como requisito do processo de formação. O que usualmente acabava por definir limitações de abrangência territorial, bem como de quantidades de alunos que teriam acesso a tais cursos. A própria manutenção desses ambientes de prática, assim como os seus custos, definia-se como limitadores nesse sentido.
No caso das habilidades tecnológicas, já hoje um dos principais requisitos para vagas no mercado de trabalho, e que cada vez mais se consolidam como tendência para o futuro próximo, a prática se faz totalmente necessária.
Os laboratórios virtuais, desenvolvidos especificamente para esse tipo de utilização pelas Instituições de Ensino (IEs), transforma esse cenário. Por meio de qualquer computador é possível permitir o acesso de estudantes e professores a ambientes com distintas e grandes capacidades computacionais que, de outra forma, requereriam investimentos massivos em hardware, e que nem sempre teria plena utilização. Esse recurso pode funcionar nos tradicionais laboratórios, ou mesmo em modelos remotos de ensino e aprendizagem. Acessar os recursos a partir do computador pessoal de cada estudante ou professor é uma opção.
Entre as principais características de um laboratório virtual, temos:
1) Máquinas Virtuais (VM): podem ser acessadas de qualquer computador a qualquer momento com apenas um clique. Em seguida, o aluno já acessará a pré-configuração realizada previamente pelo professor ou responsável pela função e estará utilizando a capacidade tecnológica de um servidor Microsoft, assim, sem necessidade de um compartilhamento de assinatura Azure (nuvem da Microsoft).
2) Gerenciamento e Dimensionamento: há a possibilidade de agendamento para desligar ou iniciar automaticamente as VMs e também a quantidade de horas como limite de uso.
3) Otimização de custos: a instituição paga apenas pelo tempo utilizado das VMs. Além disso, não sofre com a depreciação dos ativos, ou seja, dos hardwares, ao longo do tempo, uma vez que não é necessário esse tipo de investimento.
4) Escalabilidade: Não há limitação por conta de definições de hardware. O recurso pode ser dimensionado em função das necessidades.
É importante dizer que essas são apenas algumas características dos laboratórios virtuais e que aulas como forma de aproveitamento desse recurso também é uma sugestão, podendo ser utilizados para, por exemplo, hackathons e até mesmo treinamento de profissionais.
Mais do que apenas para cursos de tecnologia, esses recursos podem ser extremamente úteis em diversas outras áreas, como design, artes gráficas, ciência de dados, estatística, engenharia e muitas outras.
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