As mudanças causadas pela pandemia no setor educacional são indiscutíveis: em um piscar de olhos instituições de ensino tiveram de iniciar a migração de seus modelos de aprendizagem para o digital. “Vivemos 2 anos de transformação digital em 2 meses”, pontua Satya Nadella, CEO da Microsoft, em referência ao fatídico mês de março de 2020.
Além do contexto, a inovação é um dos principais fatores de engajamento dos chamados nativos digitais, a geração que cresceu familiarizada com a tecnologia e está em peso nas salas de aula. Mas como inovar no ensino superior?
Engajamento da comunidade, escolha de plataformas digitais, adaptação dos professores e alunos e suporte aos estudantes são alguns desafios. No entanto, com o uso de tecnologia na educação e a mentalidade voltada para a experiência do usuário, eles podem ser enfrentados.
Qual é o contexto da tecnologia na educação superior?
Vivemos na era da indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial. Neste enquadramento, em que os nativos digitais imperam, temos o conceito de economia da experiência.
Vamos ao exemplo: o consumidor da indústria 4.0 demanda por comunicação e uma relação mais digitalizada, simples, ágil e personalizada. Ou seja, esse consumidore preza a experiência vivida com a marca. Ele não tem tempo e nem paciência, resolve tudo com o celular e não aceita mais ser tratado como massa. Ele quer se sentir único e especial. Nas instituições de ensino, é indicado que os gestores educacionais estejam antenados às necessidades desse consumidor / estudante.
Foi perceber essa necessidade que levou a Take Blip a desenvolver soluções de mensageria com um ponto de contato único para criar um diálogo fluido e infinito com cada pessoa, construindo boas experiências para clientes e marcas. Ok, mas como fazemos isso? Vamos a alguns exemplos de tecnologias que podem ser utilizadas para inovar no ensino superior.
Como inovar no ensino superior?
Chatbots
Já estamos na Era Conversacional. De acordo com o Opinion Box, a cada 100 smartphones brasileiros, 98 têm o WhatsApp instalado. São 1,5 bilhões de usuários por mês somente neste canal e 1,3 bilhões no Facebook Messenger. O recurso mais utilizado pelos brasileiros, ainda segundo a pesquisa, é a troca de mensagem de texto. Ou seja, com certeza seus estudantes estão por lá.
O uso de chatbot, uma ferramenta programada para conversar com um ser humano da forma mais natural possível, permite praticidade na conversa com candidatos e estudantes, otimizar fluxos de inscrição e reduzir custos com atendimento ao automatizar solicitações.
É assim que temos contribuído para que uma das maiores organizações educacionais privadas do Brasil, com mais de 140 mil estudantes e 8 mil professores em diferentes estados, enfrente seus desafios em relação à praticidade na conversa com seus alunos, desenvolvimento do fluxo de inscrição, tirar dúvidas do usuário de forma mais rápida e fácil e descobrir as dores dos candidatos.
Após análise dos desafios dessa organização educacional, desenvolvemos um contato inteligente para a empresa em que as relações são transformadas, com base na interação, em um diálogo fluido e infinito com cada cliente.
Com um contato inteligente, não acontece apenas uma conversa baseada em scripts engessados, há o desenvolvimento de uma memória conversacional com cada usuário. As ações são tomadas em função do histórico de comportamento, interesses e necessidades dos usuários. Um dos recursos que possibilita esse diálogo fluido e infinito é a Inteligência Artificial, uma das grandes inovações da indústria 4.0.
O resultado da tecnologia na educação superior tem sido empolgante: aumento de captação de alunos, redução do custo por inscrito (a média era de até R$ 200,00 e hoje está abaixo de R$ 70,00), mais praticidade na conversa com usuários, inscritos entram mais confiantes na instituição e, em março de 2020, o contato inteligente registrou mais de 1 milhão de mensagens trafegadas no total e 58 mil usuários no mês.
Plataformas digitais
As plataformas de comunicação digital também têm ganhado força para a comunicação das instituições de ensino superior. O Microsoft Teams, por exemplo, é um hub digital no qual gestores da área da educação e professores podem encontrar diversas possibilidades de inovação. Inclusive, é possível inserir bots dentro do Teams, com customizações para cada instituição. Você poderá reunir chat, conteúdo e aplicativos em um só lugar, o que simplifica o fluxo de trabalho para gestores e permite que os professores criem ambientes de aprendizagem personalizados.
Muito mais do que tecnologia, a reflexão que fica é a de colocar a experiência digital do seu aluno em primeiro lugar. Isso passa por entender quem é ele na era em que vivemos, quais são seus interesses e comportamentos. Assim, com o perfil do usuário em mente e no centro de todas as suas decisões, as soluções tecnológicas implementadas serão sempre um diferencial.
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