O movimento da Cultura Maker apresenta o conceito de que qualquer pessoa pode tornar suas ideias em realidade, além de construir, consertar e criar seus próprios objetos. Considerada uma extensão da filosofia “Do It Yourself!”, que traduzido ao português significa ‘’Faça Você Mesmo’’, o movimento tomou forma no final dos anos 1960 e, com o avanço da tecnologia e revolução digital, inovou a metodologia de ensino.
A maneira de ensinar faz com que os alunos coloquem a ‘’mão na massa’’ e, assim, todos consigam aprender fazendo, gerando um engajamento maior e estimulando a criatividade nas atividades propostas.
A utilização da Cultura Maker no Ensino Superior pode ser aplicada de diversas maneiras criativas e em diferentes cursos e disciplinas. O diferencial na maneira de execução dessa metodologia está na disponibilização de um espaço estruturado com recursos onde o aluno possa colocar em prática suas ideias para o desenvolvimento de conteúdo e realização das experiências práticas.
A construção e execução de projetos é outra maneira de implantar a Cultura Maker no ensino, estimulando a colaboração e melhorando as relações internas, onde os alunos ficam responsáveis por construir uma solução completa. Nesse cenário, os professores devem atuar como orientadores durante todo o projeto propondo os problemas para que sejam solucionados.
Os 4 pilares da Cultura Maker são:
• Criatividade: produzir, criar, transformar e modificar.
• Colaboração: a relação interna e em grupo deve ser estimulada. Os projetos deverão ser feitos em equipe de maneira online ou presencial
• Sustentabilidade: todas as soluções da Cultura Maker devem considerar as questões e os impactos ambientais.
• Escalabilidade: tudo que é produzido deve ser passível de escalabilidade. Ou seja, de ser reproduzido em larga escala.
Sair do Ensino Superior capacitado e atualizado é um dos benefícios que a Cultura Maker traz aos estudantes que a vivenciam. Juntos a esses benefícios virão a agilidade na confecção de produtos e fácil desenvolvimento para gerir negócios e novos problemas mesmo com poucos recursos. O saber fazer se atrela ao conhecimento, transformando o ato de aprender em uma experiência real.
Esse benefício também se estende às Instituições de Ensino Superior que escolhem a Cultura Maker como parte da sua metodologia. No mercado de trabalho, as IES que formam profissionais capacitados e cientes das suas realidades profissionais passam a ser muito bem vistas, criando uma reputação de qualidade que é espelhada diretamente na procura de alunos que desejam viver essa mesma experiência.
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