Neste mês de maio completei cinco anos de atuação na ABMES, que é a maior entidade representativa da educação superior particular do país.
Em um recente estudo descobrimos que uma das características da persona da ABMES é ser uma mulher e, além disso, nossos dados mostram que a maioria (61,81%) das pessoas que acessam o nosso site são mulheres.
A predominância do gênero feminino no dia a dia da ABMES está clara e assim também é a base da educação superior brasileira. Somos a maioria entre discentes e docentes.
Por isso, quase no apagar das luzes deste mês de maio, que celebro mais um ano de casa e que também foi comemorado o Dia das Mães, quero homenagear cada mulher com quem tenho a honra e a alegria de conviver neste espaço de constante aprendizado e busca permanente pelo fortalecimento do setor e da educação em nosso país.
Estou cercada por uma força feminina que me apoia, inspira e motiva a realizar o meu trabalho, sempre buscando aprimorar as minhas virtudes e superar as dificuldades.
Agradeço à Débora Guerra, nossa Vice-Presidente, às diretoras e conselheiras, Iara de Xavier, Patrícia Vilas Boas, Therezinha Cunha, Rosa De Déa, Cecília Rocha, Cláudia Romano, Claudia Andreatini, Leopoldina Marques, Carmem Murara, Tereza Cristina, Antonieta Chiappetta, Maria Eliza e principalmente às coordenações da ABMES, Daiana Martins, Sabrina Moraes, Camila Griguc, além da equipe Márcia Marques, Arlete Ribeiro, Dalliane Sales, Ana Flávia, entre outras mulheres tão importantes desse setor.
Ao compartilharmos do mesmo espaço e objetivo, tenho certeza de que somos a força que faz a roda da educação superior brasileira girar. Com uma participação efetiva, temos deixado marcas importantes – embora ainda sejamos minoria nos espaços de poder.
Mas, como sabemos, o desafio da igualdade não é exclusividade do nosso setor. Trata-se de grande lacuna que o Brasil precisa corrigir em diversas esferas e setores da sociedade.
Como destacou a juíza Rejane Jungbluth Suxberger no artigo O invisível assédio sexual nosso de todos os dias, publicado no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), “a dominação masculina no mundo social se justifica pela ‘ordem das coisas’, na qual se naturalizam as relações de dominação e as diferenças socialmente estabelecidas entre os sexos”.
Dentro da ABMES, o nosso diretor presidente, Celso Niskier, tem uma gestão pautada pelo respeito, reconhecimento e valorização da força feminina. Aqui, podemos ser nós mesmas, o que nos motiva a entregarmos para a entidade todo o nosso profissionalismo e capacidade produtiva. Aqui podemos nos posicionar de forma igualitária e somos respeitadas.
Prestes a completar 40 anos, a Associação reconhece sua identidade feminina como uma força a ser utilizada em prol da educação superior. Minha esperança é que essa percepção alcance outras esferas do setor particular de educação superior e que todas as mulheres sejam ouvidas e respeitadas como profissionais. Nós, mulheres, somos força, coragem e determinação. Quem pensa diferente disso já perdeu o bonde da história há muito tempo.
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