• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Eu só queria entender...

Antonio de Oliveira

Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001)
antonioliveira2011@live.com
Instagram: @prof.antoniooliveira

21/05/2022 06:00:01

Nos bons tempos do humor – saudosista, eu? - havia um programa em que um macaco chamado Sócrates, quando se dava conta de mais um absurdo, exclamava: “– Não precisa explicar; eu só queria entender”. Também o Pedro Bó, personagem de Chico Anysio, fazia perguntas do tipo: Seu Saraiva, esta vara de pescar é pra pescar, né? 

Nossa prolixidade oficial é de espantar. Encontrei uma explicação, de Hélio Mallet, que, se não explica totalmente, não deixa de ser uma razão robusta. O professor retrocede “a um passado em que as repartições públicas viviam às moscas, porque pouco era o que fazer. A pasmaceira decorrente desse vazio ensejava redações buriladas, rebuscadas; tinha-se medo de produzir um ofício com poucas palavras. Era preciso recheá-lo de qualquer coisa”. Mesmo com prejuízo da concisão, da objetividade, dos custos.

Acrescento a hipótese de que oradores mais antigos chegavam a abusar do uso de metáforas, antíteses, inversões, trocadilhos, e alusões aos clássicos e às línguas clássicas. Algumas pessoas ainda gostam desse estilo de estampa mais trabalhada. Fina estampa. Seria o caso? Tomo como paradigma o Padre Antônio Vieira, um pregador de estilo antitético, cuja leitura ainda atrai leitores.

Em Portugal, Espanha e Brasil, grande foi a influência, tão grande como grandemente criticada, do gongorismo, nos séculos XVI-XVlll, estilo inspirado em Luís de Góngora y Argote. O sentido originário de homilia, em grego, conversação, era familiar, quase coloquial. Depois, teatralizou-se. O mundo mudou.  Hoje raramente se encontra um orador ou oradora tonitruante. 

Certos introitos e fechos convencionais são dispensáveis, sem prejuízo da mensagem: Por intermédio deste, solicitamos... Finalizando este, enviamos... 

6 

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

28/11/2025

 

A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

Luiz Cláudio Costa

Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

25/11/2025

 

Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

24/11/2025

 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020