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Habilidades humanas: o novo ouro do século 21

Celso Niskier

Presidente do Conselho de Administração da Abmes
Membro do Conselho Nacional de Educação e Reitor do Centro Universitário UniCarioca.

28/10/2024 10:10:14

Uma máquina mágica capaz de enviar uma imagem para qualquer lugar do planeta por meio de uma linha telefônica. Um rolo de filme que registra um momento e, após um processo delicado de revelação, eterniza um acontecimento da nossa história. Lembrar com certo saudosismo do fax e da máquina fotográfica analógica nos faz refletir sobre como a sociedade contemporânea se acostumou com a obsolescência de equipamentos e desperta a atenção para uma nova etapa: o desaparecimento de profissões.

Estudo do McKinsey Global Institute aponta que, até 2030, cerca de 14% dos profissionais do planeta deverão mudar de carreira em função do desenvolvimento tecnológico, especialmente devido à digitalização, à robótica e aos avanços da inteligência artificial (IA). Entre as áreas que mais podem ser afetadas estão as de operários industriais; operadores de dados; representantes de atendimento ao cliente; caixas do setor de varejo; e operadores de telemarketing. Veja bem: 2030 está aí, estamos falando de um prazo de cinco anos.

Contudo, nem tudo está perdido. Aliás, muito longe disso. Ao mesmo tempo em que a tecnologia, em especial a IA, chegou para transformar diversos campos da sociedade, entre eles o de trabalho, ela também traz uma série de oportunidades. Cabe a nós observarmos os novos contextos e nos ajustarmos a eles.

Por exemplo, notícia recente publicada no Estadão destaca o otimismo do cofundador da Microsoft, Bill Gates, em relação ao impacto da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho. O texto pontua três áreas que, segundo o filantropo, não serão substituídas pelas máquinas: energia alternativa, biociências da saúde e desenvolvimento de IA. O que esses setores têm de especial? Demandam características essencialmente humanas como pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas, empatia, criatividade, comunicação e resiliência.

Nessa linha, outras profissões que conhecemos e que devem seguir firmes em tempos de IA são aquelas que demandam trabalhos manuais qualificados, como eletricistas, encanadores e carpinteiros; a de gerente de recursos humanos; e a de assistentes sociais. Isso não significa, contudo, que esses profissionais podem ficar tranquilos e não se atualizarem. Em toda e qualquer área, em breve não haverá mais espaço para quem ficou defasado nas técnicas e práticas do século 20.

Dito isso, vale destacar que a inteligência artificial está trazendo com ela a demanda por profissões até há pouco tempo impensáveis. Por exemplo, ainda que engenharia seja uma das áreas mais tradicionais, a novidade fica por conta dos engenheiros de machine learning, responsáveis por criar e treinar os modelos computacionais para a realização de tarefas específicas. Outra profissão promissora é a de designer de prompt para IA. Por mais que a operação de ferramentas como o Gemini e o ChatGPT seja simples, um prompt (ou comando) correto é capaz de trazer retornos muito mais acurados. Entre os novos profissionais que o mercado vai demandar cada vez mais ainda estão os especialistas em ética de IA e os curadores de informações para IA.

Como se vê, os apontamentos do Bill Gates não se tratam de um exercício de futurologia. Pelo contrário, estão fundamentados no já antigo debate sobre a importância do desenvolvimento das soft skills nos indivíduos. Seja para se manter em um mercado em profunda transformação, seja para se reinventar para as novas profissões, as habilidades comportamentais são a chave para seguirmos sendo necessários e tendo larga vantagem em relação a máquinas cada vez mais inteligentes, mas limitadas de sensações, percepções e criticidade.

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