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O poder transformador da educação e a importância da filantropia educacional

Wilson Victorio Rodrigues

Educador, Diretor-Geral da Faculdade do Comércio de SP e membro do Conselho Estadual de Educação de SP

12/12/2024 06:00:01

A graduação é essencial para o 1º emprego, pois 77% dos formados conseguem se inserir no mercado de trabalho em até um ano e meio após o curso

Pesquisas apontam que o ensino superior proporciona um aumento de renda significativo na vida das pessoas. Recentemente, a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) realizou uma pesquisa e verificou que a graduação proporciona um aumento médio de 57% na renda entre os alunos que já trabalhavam enquanto estudavam e que melhoraram de vida após concluir o curso. Entre esse público, o salário médio passou de 2.687 reais para 4.219 reais.

A graduação também é fundamental na conquista do primeiro emprego, já que a mesma pesquisa demonstrou que 77% dos formados conseguem se inserir no mercado de trabalho em até um ano e meio após o fim do curso.

Nesse sentido, muitas empresas investem em educação, pois sabem que o retorno é extraordinário. A qualificação dos colaboradores constitui, em essência, uma via de mão dupla. Ambos ganham: empregador e empregado. Um excelente exemplo é o da IBM, que investe anualmente cerca de 6 bilhões de dólares em treinamento e desenvolvimento de seus funcionários. A empresa constatou que para cada dólar investido em capacitação, o retorno é multiplicado em até quatro vezes nas receitas geradas por colaboradores mais qualificados.

Isso tudo demonstra o poder transformador da educação. No Brasil, segundo o INEP, menos de 20% dos jovens têm acesso ao ensino superior, tornando urgente que indivíduos endinheirados, instituições filantrópicas e empresas tenham um olhar atento à educação.

Nos Estados Unidos e na Europa, em que a cultura da doação é muito mais consolidada do que no Brasil, é comum observarmos prédios universitários, centros de pesquisa e tecnologia e programas de concessão de bolsas de estudo e intercâmbio universitário sendo financiados por pessoas físicas ou instituições privadas.

No exterior, já me deparei com inúmeros espaços acadêmicos cujos nomes homenageiam indivíduos que dedicaram parte de suas fortunas à causa educacional. Nada mais justo: conforme verificou-se acima, o investimento educacional proporciona melhorias significativas na condição socioeconômica do indivíduo beneficiário e gera incremento de receita nas empresas doadoras, uma vez que a mão de obra se torna mais produtiva depois da qualificação.

Enquanto educador, devo destacar um exemplo primoroso de filantropia educacional que vem sendo desenvolvido no Brasil pela Associação Paideia, dirigida pelos empresários Maria Cristina Beltran e Felipe Beltran Katz. Paideia é uma expressão grega que significa “educação para as crianças”, e tem origem no sistema educacional vigente na Grécia Antiga. Paideia buscava formar o homem em suas várias esferas, considerando-o um ser racional.

O objetivo era formar um cidadão completo, capaz de liderar, ser liderado e desempenhar um papel positivo na sociedade. E é justamente esse o espírito do trabalho social desenvolvido pela Associação Paideia, que, através de parcerias com instituições de ensino superior de alta qualidade, destina bolsas de estudo para indivíduos socioeconomicamente vulneráveis. Só a parceria com a Faculdade do Comércio de São Paulo, ligada à centenária Associação Comercial de São Paulo, já propiciou mais de 500 bolsas de estudos para estudantes do ensino superior (graduação e pós-graduação). Muitos deles já se formaram e hoje, através de seus relatos, confirmam o que foi asseverado no início do presente artigo: encontram-se empregados e melhoraram sua renda significativamente.

Faço votos de que muitos mais empresários (pequenos, médios ou grandes) tenham essa visão sensível em relação à educação dos mais pobres. E se esses indivíduos mais vulneráveis forem justamente seus colaboradores, estejam certos de que a filantropia educacional constituirá uma virtuosa via de mão dupla, em que ambos saem ganhando.

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Publicado originalmente no Exame, em 06/12/2024. Veja original aqui.

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