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Inteligência Artificial na Educação: O Professor do Futuro ou uma Nova Ferramenta Pedagógica?

Celso Niskier

Presidente do Conselho de Administração da Abmes
Membro do Conselho Nacional de Educação e Reitor do Centro Universitário UniCarioca.

07/08/2025 10:00:00

A presença da inteligência artificial (IA) na educação é uma das mais disruptivas transformações dos últimos tempos. De algoritmos que personalizam o ensino a robôs que respondem dúvidas em tempo real, estamos diante de uma mudança de paradigma. Diante disso, uma pergunta inevitável surge: a IA irá substituir o professor ou será uma aliada estratégica no processo de aprendizagem?

A história da educação mostra que toda nova tecnologia despertou temores semelhantes. O livro, o rádio, a televisão, o computador — todos foram, em algum momento, vistos como possíveis substitutos do professor. No entanto, a prática provou que a mediação humana é insubstituível. A IA, nesse contexto, deve ser compreendida não como ameaça, mas como ferramenta poderosa para ampliar a eficácia pedagógica.

Uma das maiores contribuições da inteligência artificial é a capacidade de personalizar o ensino. Com base em dados de desempenho, sistemas de IA podem adaptar conteúdos ao ritmo, estilo e interesses de cada aluno, promovendo um aprendizado mais efetivo. Isso representa um avanço significativo frente ao modelo tradicional, que muitas vezes ignora as singularidades dos estudantes.

A IA também pode auxiliar no diagnóstico de dificuldades de aprendizagem, no monitoramento da evolução acadêmica e até na previsão de evasão escolar. Com essas informações, os professores ganham mais condições de agir preventivamente e de maneira mais direcionada. O tempo antes gasto com tarefas burocráticas pode ser investido na escuta, na orientação e no acolhimento dos alunos.

No entanto, o uso da IA exige responsabilidade. Questões éticas como a privacidade dos dados, o viés algorítmico e a transparência das decisões automatizadas precisam ser debatidas com seriedade. Não basta adotar tecnologias avançadas: é preciso garantir que elas estejam a serviço da equidade, da inclusão e do desenvolvimento humano integral.

Além disso, o papel do professor se reinventa. Em vez de reprodutor de conteúdo, ele torna-se curador de experiências, mentor do pensamento crítico, facilitador de relações. A IA pode oferecer respostas rápidas, mas é o professor quem ajuda o aluno a formular boas perguntas. E na educação, perguntar bem é muitas vezes mais importante do que responder com precisão.

Outro ponto importante é a formação docente. Para integrar a IA com eficácia ao cotidiano escolar, os professores precisam ser capacitados, apoiados e valorizados. Não se trata de transformá-los em programadores, mas de torná-los protagonistas de um novo modelo pedagógico, onde a tecnologia é aliada do humanismo.

Em um tempo de transformações velozes, a educação precisa manter o que é essencial: o vínculo humano, a escuta atenta, o olhar que vê além dos dados. A IA pode ser uma ferramenta revolucionária — desde que usada com propósito, ética e sensibilidade pedagógica. O professor do futuro continuará sendo humano. Mas será um humano com inteligência aumentada, capaz de transformar cada aula em uma experiência única de aprendizagem e sentido.

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