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Osama Bin Laden no contexto global de crescente violência

Valmor Bolan

Professor da Unisa e ex-reitor e dirigente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
Doutor em Sociologia e especialista em Gestão Universitária pela Organização Universitária Interamericana (OUI), sediada em Montreal, Canadá

20/05/2011 04:32:08

Prof.Dr.Valmor Bolan
Doutor em Sociologia. Conselheiro da OUI-IOHE (Organização Universitária Interamericana) no Brasil. Membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP). Consultor da Presidência da Anhanguera Educacional
***
A morte do homem mais procurado do mundo, o terrorista Osama Bin Laden, coloca novamente em evidência o horror do radicalismo político, ora em fundamentalismo, ou ainda em terrorismo, males estes que grassam por quase toda a parte do planeta. O que é de se lamentar em todos estes episódios, é o uso da violência, como se não tivesse mais outras saídas ou alternativas para se chegar à justiça e a outros valores que são necessários serem defendidos. Osama Bin Laden assumiu a responsabilidade do maior atentado da história, quando os aviões atingiram as torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2011, num dos momentos mais trágicos e dolorosos, que vitimaram milhares de pessoas, nu ma ação de terror sem precedentes, e que ficou como uma ferida exposta nos Estados Unidos, e que custa cicatrizar. O fato é que, principalmente a partir dos terríveis acontecimentos do 11 de setembro, o mundo inteiro ficou ainda mais vulnerável a ataques terroristas, daí a necessidade do governo norte-americano ter colocado como prioridade a captura daquele que publicamente assumia tais ataques. Longe tudo isso do conceito de que é possível se chegar à paz, sem o caminho da violência. Mas, pelo que vimos, a cada dia, intensificam-se no mundo todo, tensões que fazem crescer ainda mais a violência, quando deveria tais conflitos serem resolvidos por outras vias que não a violência. O caso de Osama Bin Laden é muito mais complexo do que uma análise de artigo, mas cabe destacar que sua cabeça funcionou, ao menos, durante a fase inicial de militância e organização da Al Qaeda (A Base) dentro do conceito islâmico da jihad (guerra santa). Este conceito, muito estranho à concepção ocidental, de raiz cristã, é que serviu, muitas vezes, de justificativa para os liderados por Bin Laden aceitarem o auto-sacrifício de um atentado, com a expectativa de que como mártires possam obter as delícias eternas. É claro que o argumento religioso serve em muitas situações mais como pretexto, pois é evidente que fortes interesses econômicos estão em jogo nestas lutas de caráter ideológico. Daí a estranheza de muitos quando descobriram que Bin Laden vivia confortavelmente numa mansão de luxo, e não nas cavernas do Afeganistão. Muito da imagem de Bin Laden pode ter sido também peça de propaganda, pois o perfil do líder da Al Qaeda era de um homem ascético, mas talvez tenha sido apenas uma aparência a encobrir o homem de poder que foi, e que soube utilizar sua inteligência privilegiada, para organizar estruturas do mal, movidas pela violência. O trunfo político de Barack Obama, que depois de uma década conseguiu capturar o terrorista mais temido do planeta, poderá ser usado agora como ponto a favor de sua reeleição no ano próximo. Também há os que duvidam deste fato, anunciado num momento político delicado para os EUA e que pode dar um aumento de popularidade a Obama. "Cadê o corpo de Bin Laden?", indagam os mais céticos. Afinal, ele foi jogado ao mar. De qualquer forma, sem Bin Laden, a Al Qaeda terá seu novo líder, e a estrutura da organização, bem como a sua base ideológica continuarão a agir. O que deve ser feito, portanto, mais do que matar Bin Laden, é combater as causas que levam tais militantes a optar pela violência, quando muito pode ser feito pela via da paz.  

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