Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)
03/11/2011 05:58:25
07/11/2011
Mário Beni
Gabriel Amigo, Li seu Artigo no Jornal o Estado de São Paulo, onde destaca com muita propriedade e conhecimento o processo representativo das IES, simbolizndo o conjunto ativo e produtivo de várias gerações e que tem no tripé, ensino, pesquisa e exten suas ações básicas, as quais agrega-se na atualidade a prestação de serviços à comunidade.Exemplo vivo do que constatei com muita satisfação e orgulho na visita que fiz em companhia do Sergio Botana ao campus da Universidade Anhembi Morumbi da Radial Leste. Tenho trabalhado muito com a inter e transdisciplinaridade,há doze anos, introduzi o observatório de planejamento e desenvolvimento sustentável do programa de pós graduação em turismo da Universidade de Caxias do Sul, e até hoje dou consultoria aos programas dessa universidade comunitaria com campi na maioria dos municípios da Serra Gaúcha.O projeto de turismo da região da uva e do vinho, que resgatou a cultura colonial no roteiro dos caminhos das casas de Pedra, e a Rota dos Vinhedos em Bento Gonçalves, fazendo florescer duas vinículas que há dez anos fabricavam um vinho para consumo familiar:Reserva Miolo e Casa Valduga!Isso tudo para lhe demonstrar que esse conjunto mediado pela UCS provocou com a coparticipação do poder público e privado um processo estruturador e facilitador do desenvolvimento regional com a força do desenvolvimento endógeno de base local e a participação efetiva da comunidade. Houve uma mudança radical na maneira como o homem concebe a si mesmo, a realidade e o mundo circundante.Essas mudanças ajudam a compreensão do sentido da inter e transdisciplinaridade, que é uma atitude e um ato de vontade de superação de todas as visões fragmentadas e dicotômicas que tradicionalmente vem se sedimentando em modelos de racionalidade científica defendido por grandes grupos e corporações da sociedade.Tal visão revolucionária, holística, sistêmica, interativa e indeterminada, exige que sejam repensados os conceitos das disciplinas, estruturas e conteúdos curriculares, bem como o papel do verdadeiro professor universitário, que jamais deve se limitar a repetir o feito e o escrito por outros na acumulação passíva do conhecimento, e sim sempre gerar com seus alunos conhecimentos e produzir novos pensamentos, a despeito e apesar da disciplina que ministra, dentro da plena e indispensável interatividade. Abraça-o, Mário Beni
03/11/2011
Ricardo S. Zanotta
Prezado Dr. Gabriel, Párabens pelo artigo que o sr. publicou no jornal O Estado de S. Paulo de ontem, 02/11/11, concordo totalmente que inexiste a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas IES, o princípio constitucional realmente não leva em conta a realidade prática do ensino superior no Brasil. Se sr. me permitir uma pequena contribuição ao assunto, que muito me toca e motiva a lhe escrever a presente mensagem, pois, há alguns anos venho trabalhando em projetos de extensão, voltados para o setor cultural, empresarial e social, principalmente os voltados para as Escolas de Samba, como o sr. bem sabe. Durante um bom período, vão-se aí 17 anos de atividade docente em ensino superior entre PUC-SP e Mackenzie (até 2008), tive a oportunidade de observar que existem muitas oportunidades a serem exploradas pelas IES particulares no que tange a atividade extensionista, e em minha opinião todas elas de uma forma ou de outra passam pela questão da INOVAÇÃO, em conjunto com o desenvolvimento de pesquisas aplicadas à realidade de mercados, e de empresas públicas e privadas, o que conhecemos como prestação de serviços e/ ou consultoria. No Mackenzie trabalhei durante quase 7 anos, de 2002 - 2008, na implantação de um novo conceito para desenvolvimento de atividades extensionistas que gerassem um faturamento para a universidade que não fosse resultado das mensalidades. Por minha sugestão foi criada a área de Prestação de Serviços, o Mackenzie Soluções, em conjunto com um projeto que já estava em andamento, a Incubadora de Empresas e a estruturação do NIT - Núcleo de Inovação Tenológica e do Parque Tecnológico em Tamboré, estabelecendo assim o credenciamento junto ao MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia, e ao SPTEC - Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, visando a captação de incentivos previstas nas leis da inovação federais e estudais. Na PUC-SP, onde leciono desde 1.995, estando como assessor do reitor e do vice-reitor, desde 2008, estou desenvolvendo o mesmo projeto para implantação, da área de prestação de serviços, PUC INOVAÇÃO, do NITT - Núcleo de Inovação e Transferência Tecnológica, e da participação da universidade no Parque Tecnológico e na Incubadora de Empresas de Sorocaba. Minha pequena contribuição Dr. Gabriel, é nesta linha, acredito que as IES particulares podem, e em minha opinião deveriam se envolver e estrutrar áreas de Inovação para buscar maior interação com a realidade de mercado, e desenvolver atividades extencionistas sustentáveis, que na verdade integrem melhor a realidade mercado- universidade, e permitam que as IES explorem faturamentos que vão muito além da arrecadação com as mensalidades. Acabei de chegar do Seminário Internacional da Anprotec - Assoc. Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, www.anprotec.org.br, que aconteceu na PUC-RS, em Porto Alegre, e posso lhe garantir que a política de Inovação em um IES, pode revolucionar a realidade do ensino, da pesquisa e da extensão em uma universidade, além de integrá-la ao processo de desenvolvimento econômico municipal, estadual e federal, da região de atuação da IES. A explicação está no foco de geração de conhecimento para ser aplicado a casos reais, com a possibilidade de estruturação de modernos laboratórios de P&D (pesquisa e desenvolvimento) que gerem patentes, produtos, serviços, novas tecnologias, capazes de interagir com oportunidades de mercado. Atualmente estou terminando com êxito a implantação do projeto na PUC-SP atéo final de 2011, com todas as áreas funcionando, meu objetivo é o de desenvolver projetos nesta área para outras universidades. Caso o assunto lhe interesse, e tenha alinhamento com as diretrizes estratégicas da Anhembi Morumbi, desejo lhe apresentar uma proposta do projeto de implantação da área de Inovação para a universidade. Um Abraço, Ricardo S. Zanotta Diretor de Atendimento e Planejamento IMEP BRASIL - Instituto de Marketing e Pesquisas tel.: +55 11 45083141 cel.: +55 11 78955132
Diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)
Reitor do Centro Universitário UniCarioca
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5Diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)
Reitor do Centro Universitário UniCarioca
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4Educador, Diretor-Geral da Faculdade do Comércio de SP e membro do Conselho Estadual de Educação de SP
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