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Educação, cultura e inundação

Wanda Camargo

16/01/2013 04:47:51

Wanda Camargo Educadora e presidente da Comissão do Processo Seletivo das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil ***
Todo início de ano temos uma visão panorâmica das consequências da falta de planejamento e atitudes de nossos administradores públicos. Junto com as festas e comemorações, somos bombardeados pelas notícias de enchentes, quedas de barreiras, pessoas que perdem suas casas, seus bens e até mesmo suas vidas. Ouvimos declarações cândidas, a culpa é posta no excesso de chuvas, como se isso fosse exceção e não regra, nos cidadãos, como se orientar a comunidade e manter bueiros limpos não fosse obrigação de quem administra as cidades, e nas maiores vítimas, as pessoas que moram em lugares insalubres e perigosos, como se isso fosse mera escolha pessoal. Na área educacional também se prepara, há décadas, uma tragédia: na base de todo ato educativo, exercido por professor, pai, dirigente corporativo, prefeitos, vereadores, ou qualquer pessoa em posição de poder, que sabe utilizá-lo para instruir, mais do que simplesmente mandar ou ostentar o poder, revela-se a concepção cultural do que significa educação. Nas políticas públicas voltadas ao setor, ainda mais. Educação de qualidade, aquela capaz de propiciar o desenvolvimento da imaginação, interpretação do vivido e um bom exercício profissional, envolve não apenas alfabetização, incompleta e deficiente em nosso país, mas também a capacidade de compreender a si mesmo e ao entorno, além de desempenho satisfatório no trabalho. A isso denominamos cultura, e embora muito de sua formação cultural cada estudante já traga da vivência familiar, a compreensão das normas e dilemas éticos ao longo da história humana, o desenvolvimento da consciência moral, os conflitos recorrentes nos intercâmbios sociais, podem ser trabalhados no âmbito escolar, para o compartilhamento da herança cultural pública, apurando seu capital cultural privado. A sociedade contemporânea é profundamente marcada pela multiculturalidade, e a disposição para o diálogo e comportamentos inclusivos tornam o olhar mais cosmopolita, essencial na integralidade da preparação para a vida extramuro escolar. A ampliação cultural melhora o senso lúdico, aumenta a autonomia moral e intelectual, aprimora a convivência, e, ao privilegiar a integração entre cada pessoa e seu meio social, garante a construção de relacionamentos solidários para a prática de cidadania. Dentro do contexto comunitário, investir na cultura propicia o aumento da capacidade de compreensão do Outro, das outras formas de viver e desempenhar papéis sociais. Ascensão ao acervo de gerações anteriores ou concomitantes, em termos artísticos ou de pensamento, é importante, quer venham da denominada alta cultura ou da popular, ambas fundamentais no combate aos procedimentos excludentes e voltados apenas à própria trajetória, dos quais nunca virá o comportamento democrático e um profissional significativo para seu tempo e comunidade. Num país em que livros são caros, e em muitas regiões raros, pela inexistência de livrarias ou bibliotecas públicas em grande parte das cidades brasileiras, no qual a possibilidade de assistir a obras teatrais, concertos ou palestras de pessoas significativas da vida intelectual, pela dificuldade de acesso e falta de verbas para custeio, é urgente a consciência de nossos novos prefeitos e vereadores empossados sobre o assunto. Enquanto não tivermos clareza sobre a relevância destes tópicos para a educação de crianças, jovens e mesmo adultos, o Brasil estará fadado aos últimos lugares no rol dos países capazes de prover boa qualidade de vida a seus cidadãos, e repetiremos nesta área os mesmos erros de ausência de planejamento quanto às inundações.  

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