08/04/2014
Denise
Ao dizer que "Não tem cabimento o modelo de visitas in loco. A tecnologia existe para colaborar em se encontrar outros modelos de avaliação" me parece que falta conhecimento ou reconhecimento do que os nossos empresários, inclusive os do ensino, são capazes de fazer em nome do lucro fácil e a qualquer custo.
A avaliação in loco contribuiu para elevar a qualidade do ensino superior público do país, mais do que qualquer outra iniciativa.
"Não há necessidade de visita presencial" - há sim, e muito! É uma grande responsabilidade do MEC, e como cidadã eu espero que continue a haver visitas.
Quem trabalha bem e da forma correta não precisa temer a avaliação in loco.
27/02/2013
Fernando
Como avaliador me permito a discordar totalmente da afirmação que:
" Não tem cabimento o modelo de visitas in loco. A tecnologia existe para colaborar em se encontrar outros modelos de avaliação." e também "É possível construir uma estrutura de dados perfeitamente informatizados que contenham todos os elementos institucionais, pedagógicos, qualitativos, quantitativos e audiovisuais, objetos de qualquer avaliação. Poderiam estar num portal para permitir que as IES fossem alimentando e registrando todo o seu funcionamento. Com esta estratégia, a responsabilidade total pelas informações seria da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) que cumpriria assim seu papel legal de acompanhar o Projeto de Desenvolvimento de sua instituição".
O que normalmente verificamos nas visitas in-loco, raras as excessões, não corresponde fidedignamente a tudo que está informado no sistema e-mec, isso mesmo nas federais.
O que pensar então? Se mesmo tendo as visitas in-loco já se observa desvios grotestos entre o processo informatizado (sistema e-mec) e o verificado, imagine se elas forem totalmente substituídas.
27/02/2013
Prof. Pietro Genaro
Pensar em inovação em organismo do Estado é balela. Desejar simplificar valorizando as CPAs das escolas, tenho certeza que o Sistema não vai concordar. Ele vive de: quanto mais complicado para as partes, melhor para ele. Imagine pensar em Avaliação sem visita de Professores.A Avaliação é um poder que o Estado nunca vai deixar escapar de suas mãos pois é assim que ele domina a Educaçao e aparece na mídia. Avaliação por meio eletrônico nem daqui a 50 anos. É paranoia.
26/02/2013
Fabiano
Avaliar um curso pela sua evasão me parece um tanto complicado visto que, em algumas IES, o principal motivo de evasão é financeiro. Já em relação a uma política adequada de acompanhamento de egressos parece um caminho a ser valorizado, mas não único. A questão é: quais parâmetros seriam utilizados? Acredito que continuaríamos subordinados a critérios subjetivos e à confiabilidade das informações. É fato que o modelo de avaliações in loco ainda trabalha com um nível de subjetividade grande pois envolve as percepções de pessoas e que o fator geográfico prejudica as instituições que estão em estados com menor quantidade de programas de pós graduação.
O trabalho da CPA deve ser sim valorizado mas é importante lembrar que esta comissão, por definição, deveria ser autônoma. Se colocarmos tal responsabilidade nesta comissão, muito provavelmente a pressão das IES sobre elas iria aumentar, gerando um perda de autonomia das mesmas além de informações tendenciosas. Independente disto, a discussão é importante e valiosa e, sem dúvidas, o INEP/MEC precisa evoluir no assunto de usar os recursos tecnológicos. Porém é de grande importância que as IES de todo o país sejam ouvidas, sem distinção e benefícios devido a categoria administrativa e região.
26/02/2013
Prof. Saulo
Parecem duas idéias conflitantes a do indicador e da extinção das Comissões de Verificação. Como reagiria a burocracia do Estado é a questão.Por outro lado avaliar Instituição em função da evasão é outro absurdo.Há cursos que atendem a alunos de maior poder aquisitivo e a tendência é menor para evasão. Como colocar numa mesma cesta os cursos da GV e os de Xiririca da Serra? Se o Mec não acredita nas Comissões de Avaliação imagine sem elas...