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Como será a universidade dos próximos anos?

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

03/12/2013 06:15:54

Gabriel Mario Rodrigues 1Gabriel Mario Rodrigues Presidente da ABMES e Secretário Executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular ***
A sociedade atual é espetacularmente dinâmica, instável e evolutiva. Correrá sérios riscos quem ficar esperando para ver o que vai acontecer. O maior risco é a imobilidade. (Luiz Almeida Marins Filho)
O Semesp – Sindicato de entidades mantenedoras do estado de São Paulo – está comemorando seu trigésimo quinto ano de existência e sua revista Ensino Superior pergunta quais são os desafios que o ensino privado terá nos próximos anos. É questão importante, pois em todo congresso mundial ou seminário acadêmico as lideranças são inquiridas sempre com a mesma indagação: como será a universidade nos próximos anos? Escrevemos baseado no que lemos, ouvimos e vivenciamos diariamente, analisando as transformações que acontecem atualmente em todas as áreas do conhecimento. A manifestação unânime é de que o sistema universitário deteriora-se ano a ano e que está sendo contestado em todo mundo, por não cumprir mais seu papel de vanguarda difusora do conhecimento. Respondemos prontamente à revista, apontando os indícios que mostram que o atual sistema para sobreviver terá de preocupar-se em resolver a maioria dos desafios a seguir elencados:
  • A universidade está perdendo sua influência em todos os lugares. O perfil do estudante é outro, suas aspirações são diversas e vivemos num planeta globalizado. A instituição de ensino não está mais num bairro ou cidade, mas localizada no mundo.
  •  Cada vez mais o uso das tecnologias de informação e comunicação, armazenando conhecimento, encurtando distâncias e aproximando pessoas influenciará e aprimorará o aprendizado.
  • A universidade rotineiramente deverá ouvir mais o estudante para melhorar os seus serviços. O desenvolvimento das atividades práticas identificará o perfil das instituições que estiverem atentas a valorizar mais as atividades reais, do que ás presas ao passado de estudantes passivos e apenas ouvintes. Atividades experimentais valem mais que horas de assento.
  • O entendimento de que o aprendizado não está mais preso ao espaço, a uma carga horária e ao passado. A percepção de que a rotina acadêmica baseada na estrutura física da classe, do currículo, das matérias dos cursos está ultrapassada. Estamos na era do conhecimento e não na industrial. Muito cuidado com os "elefantes brancos" dos prédios escolares.
  • A sensibilidade de perceber que o atendimento da formação profissional deve estar adequado ao estágio do desenvolvimento do país e das empresas. A qualidade de vida está ancorada no reconhecimento pelo mercado do profissional formado.
  • A sustentabilidade do planeta está baseada no equilíbrio do desenvolvimento dos países e das empresas. A missão da universidade é formar pessoas que pelo seu empreendedorismo e trabalho colaborem para o alcance de um mundo, sem diferenças sociais e econômicas e encontrem nesta tarefa a sua ampla realização.
  • A visão de que a universalização do ensino superior precisará de estratégias de massa convincentes. No caso do Brasil a percepção que a educação esta se tornando um direito do cidadão como conquista social, indutora de melhor qualidade de vida e acesso a melhores padrões econômicos.
  • O entrelaçamento dos sistemas educacionais básico, técnico, tecnológico, universitário e pós-universitário deve permitir à continuidade de cada ciclo de estudos, a passagem para o outro e acesso ao mercado laboral.
  • Cada vez mais os governos desejarão intervir e regular o sistema educacional, certo de que a burocracia estatal é o único meio de garantir o bom desempenho do sistema. Enquanto isto a tecnologia oferece meios de se conhecer o anseio e dificuldades do estudante para dominarem determinado assunto, avaliá-lo, bem como analisá-lo para saber por qual mídia ele aprende mais.
  • Logicamente o modelo econômico atual de sustentação do ensino superior corre perigo. O desenvolvimento de programas on-line de ensino mundiais e Recursos Educacionais Abertos abre a possibilidade para estudantes de todo o mundo interagirem entre si com conteúdos internacionalizados. O Concorrente não está mais na esquina, mas em todos os lugares da Terra.
A construção da universidade atenta ao futuro e a todas as demandas listadas, não é obra de único grupo de profissionais, mas duro resultado da aplicação da consciência coletiva de interação e intercâmbio de experiências e uso intensivo das novas tecnologias. Esta, porém, apenas como meio, ferramenta capaz de dar soluções ao planejado e realizado por cérebros e mentes antenadas com o desenvolvimento do ser humano. O papel do professor tenha ele o título ou a denominação que tiver, será o de pesquisador, organizador, gestor e distribuidor da informação para fins de aprendizagem. Vivemos numa sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva, correndo sérios riscos quem esperar o acontecer. Mudar é preciso para não perecer. Conclusivamente: A universidade parou no tempo onde o perfil do estudante modifica-se a cada momento e a sociedade se transforma radicalmente. Repete os mesmos programas do século passado onde prevalecia a cultura do estudante ouvinte em lugar do participativo. Os índices de evasão explicam isto. O espaço universitário esta se globalizando e a tecnologia permite armazenamento da informação, transmissão em mídia escolhida. Mobilidade e interatividade e aprendizado em qualquer lugar. Logicamente nunca mais o espaço universitário será o mesmo. O desafio da universidade de hoje é combinar metodologia de ensino e tecnologia, com base na competitividade, na capacitação docente e na gestão. Só com Blá-blá-blá perecerá.    

05/12/2013

Sérgio de Mello Simões

A gente lê muito sobre as instiuições reclamar da regulação do governo. Só que os alunos também precisam ser levados em consideração. O governo acha que conhece o aluno e está fazendo o melhor por ele, pela qualidade do ensino dele. Só que esquece de perguntar, de pesquisar, de ir a campo mesmo ver o que o aluno quer. São pessoas que já tem mil anos que não estão mais na posição de aluno achando que sabem tudo sobre o que é melhor para os estudantes. É uma visão muito pequena. Quando o governo e o ministério da educação vão olhar para tudo isso falado nesse artigo? Ou será que só as instituições precisa estar atenta pra isso?

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

28/11/2025

 

A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

Luiz Cláudio Costa

Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

25/11/2025

 

Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

24/11/2025

 

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