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Inovação e Aprendizagem Independente na Educação Básica

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

04/12/2013 06:17:06

Ronaldo MotaRonaldo Mota* Pesquisador do CNPq em Física, Consultor nas áreas de Educação e Inovação Coordenador do MBA em Engenharia e Inovação promovido por VEDUCA/UniSEB ***
O ensino de filosofia para crianças, que se tornou pauta com os estudos de Lipman, mostra a necessidade de manter a criança interrogando o mundo e o conhecimento, atenta aos movimentos do universo e não acomodada a verdades pronunciadas por adultos/professores. Manter o aluno intrigado e torná-lo pensador são objetivos da filosofia. Pode-se incluir a esses objetivos, outro tema contemporâneo que tem intenção semelhante: a inovação. Como parte integrante da educação fundamental, o tema tem o intuito de manter a criança admirada com o mundo, atenta às suas modificações, disposta a pensar e criar novas possibilidades de viver neste mundo em constante transformação. Com isso, a pertinência de explorar uma metodologia compatível e inovadora conhecida como aprendizagem independente mostra-se imprescindível. Inovação e aprendizagem independente, a exemplo de filosofia para crianças, podem e devem ser elementos progressivamente presentes no cenário da educação básica. A principal característica da abordagem de aprendizagem independente é propiciar cada vez mais a autonomia ao educando, sendo elemento-chave a adoção do estímulo ao “aprender a aprender”, e ter o aluno como referência principal e como centro dos processos de ensino e de aprendizagem. Assim, corroborando com a teoria piagetiana (Piaget, 1953), em que a ênfase é no “como aprender” (procedimento) e não no “o que aprender” (conteúdo), a aprendizagem independente incorpora as novas tecnologias, entende que os conteúdos estão disponibilizados incessante e indiscriminadamente, e que o sujeito pode acessá-los a qualquer tempo e de qualquer lugar. Porém, o setor educacional tem sido impactado com relativo atraso, comparado aos demais setores sociais. Ainda que já estejam disponíveis as novas tecnologias em instituições de ensino, mesmo as mais sofisticadas, permitindo um nível de possibilidades e interatividade sem precedentes, a utilização em sala de aula é ainda raquítica, se comparada com o uso em outros ramos da atividade humana, fazendo com que a educação experimente estar relativamente distante da fronteira em termos de apropriação de novidades tecnológicas. Educação e inovação estão fortemente conectadas, sendo que um país cuja força de trabalho não estiver devidamente preparada para os desafios de um mundo que tem na inovação o elemento diferencial mais relevante, não terá como competir globalmente. Profissionais cujas formações educacionais permitirem apenas trabalhos manuais simples e de baixa complexidade estarão totalmente deslocados, com muitas dificuldades em obter níveis de satisfação e de sucesso desejados. Consequentemente, o baixo nível educacional e as metodologias não compatíveis com as demandas do mundo contemporâneo podem limitar, de forma definitiva, as possibilidades de uma nação ter um desenvolvimento econômico e social sustentável. Educação para inovação é um tema recente, globalizado e ainda sem respostas claras ou receitas definitivas. Os vínculos entre esses dois temas, ainda que sempre tenha existido ao longo da história, nunca tiveram a dimensão e a relevância que têm hoje, demandando serem explorados com extrema cautela e profundidade, com especial atenção a como o conhecimento é produzido atualmente e como ele tem sido transmitido por meio das metodologias tradicionais de ensino e de aprendizagem. As pessoas possuem uma formação permanente, ou seja, há sempre o anseio pelo novo que faz buscar incessantemente sua atualização que se desatualiza também permanentemente. Aprender na escola e fora dela já faz parte da rotina da nova geração e os alunos somente poderão estar preparados para os desafios futuros se, ao longo da vida, estiverem sendo preparados para explorar suas máximas potencialidades. Para tanto, precisam adquirir conhecimentos para, sincronicamente, desenvolver uma gama de habilidades que os habilitem plenamente em tarefas necessárias tais como leitura, escrita, matemática e ciências, complementadas por outras que se mostram também necessárias, como capacidade de resolver problemas, ética, autoconfiança, pensamento crítico, comunicação interpessoal, iniciativa, liderança, colaboração e trabalho em equipe. Assim, o tradicional e o novo se completam, gerando a possibilidade de construção do conhecimento em novos padrões. Ou seja, elementos como inovação, criatividade e ética estão mais presentes do que nunca. Como consequência, educar não está ficando mais simples, se tornou mais complexo. Sem prejuízo dos conteúdos tradicionais, incluindo letramento, matemática e gosto pela ciência, pelas artes e pelos esportes, teremos que desde cedo explorar nos alunos novas habilidades como elementos de autonomia, incorporando a abordagem de aprendizagem independente como método de induzir o “aprender a aprender”. Por exemplo, as atitudes que podem estimular a capacidade de tratar temas complexos podem começar tão cedo quanto o hábito de ir à escola, ou mesmo antes disso. O uso de tecnologias digitais permitem aos estudantes experiências extra, antes ou depois das aulas regulares, pode ser algo menos complicado e mais estimulante do que os educadores possam imaginar, dado estarmos falando de seres que são absolutamente nativos digitais. Aprender na instituição de ensino e fora dela já faz parte da rotina da nova geração e os espaços de aprendizagem transcenderam a escola, o tempo, a exemplo do espaço, virou qualquer, e o cenário é de educação permanente ao longo da vida. Finalizando, ampliando a correta observação de Mattew Lipman (1990) que abre este texto, há mesmo muito em comum entre as crianças, os jovens, os filósofos e os inovadores em geral: a capacidade de se maravilhar com o mundo e querer transformá-lo. Olhar com olhos de estranhamento e não de acomodação, pode fazer com que a nova geração vislumbre novos problemas e novas soluções, criando e inventando novos caminhos. A Educação tem muito a contribuir com essa tarefa. * participará da Mesa Redonda: O modelo do ensino superior presencial está chegando (ou chegou) ao FIM? no GEduc 2014. O congresso acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de março de 2014, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, capital. Para mais informações e inscrições acesse: www.humus.com.br/geduc.  

07/12/2013

Kátia Marmontel Voltom

Acredito muito que o uso das tecnologias no meio escolar só vai enriquecer o aprendizado. O detalhe realmente está no fato de que o aluno que aprender a utilizar a tecnologia em seu favor e aprender durante a aula e depois dela terá conquistado seu caminho independente. Lecionar para alunos que, ao se depararem com um computador lembram e veem apenas as redes sociais é um desafio. Desafio este que deve ser vencido a partir do momento que se utiliza a didática correta para "convencê-lo" que é preciso buscar mais, buscar além para se galgar novas conquistas.

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Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

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