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Dinheiro dá em árvore? E no mar?

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21/03/2014 04:14:47

Lucia Maria FurlaniLúcia Maria Teixeira Furlani Mestre e Doutora em Psicologia da Educação Presidente da Universidade Santa Cecília (Unisanta) ***
É o que me vem à cabeça ao caminhar neste verão na praia de Santos e ver tantos peixes pequenos mortos na linha da maré. Aprender a preservar. Se atribuirmos um valor financeiro aos serviços prestados gratuitamente pela natureza, quem sabe deixaremos de agir como se os recursos do planeta nunca fossem acabar. A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra (...) onde vivem​ todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem.  As palavras de Monteiro Lobato são mais atuais do que nunca. As temperaturas estão, a cada ano, mais quentes no planeta; o degelo das regiões polares desestabiliza o padrão climático, gerando correntes de frio e calor extremos no mundo.   Em uma sociedade habituada a valorizar os ganhos materiais a qualquer custo, quantificar o que de graça recebemos, serve de alerta, antes que se acabe o que nos sustenta. O ambientalista inglês Tony Juniper, no livro What Has Nature Ever Done for Us - How Money Really Does Grow on Trees (em tradução livre, O que a Natureza Fez por Nós – Dinheiro Dá Sim em Árvores), vai nessa direção. Muito antes, os índios Cree clamavam: Somente após a última árvore ser cortada. Somente após o último rio ser envenenado. Somente após o último peixe ser pescado. Somente então o homem descobrirá que o dinheiro não pode ser comido.   No caso dos peixinhos mortos em nossa praia, sabemos que no verão,  muitas podem ser as causas  dessa mortalidade . Uma delas é a redução de oxigênio na água, como consequência da alta temperatura e do aumento de matéria orgânica neste período. Outra, peixes desprezados e devolvidos ao mar, depois de pescados. Tanto no excedente de pesca amadora como na comercial. No primeiro caso, trata-se da pesca amadora do picaré, efetuada por um segmento da população que não depende do pescado para a subsistência e utiliza rede de arrasto pela praia, com malha de diâmetro  muito fino. Já na pesca comercial que ocorre em nossa região costeira, peixes pequenos são capturados junto com o objeto maior da pesca, normalmente o camarão, sendo posteriormente devolvidos mortos ao mar. O desprezo desse material ocorre por não haver interesse comercial em peixes pequenos, considerados  fauna acompanhante descartável, conforme relatado em pesquisas  dos professores da Unisanta, João Miragaia e Jorge Luis dos Santos, na década de 1990.  A pesquisa experimentou esse material rico em proteínas, na merenda de escola pública do nosso litoral, mostrando que de fato poderia ser bem aproveitado. Padrões da diversidade dos peixes e os efeitos ambientais, com dados relevantes para a gestão pesqueira, são analisados e monitorados em outro projeto, pelos professores Matheus Rotundo, Walter Barrella e Milena Ramires, desde 1998.  Estes e muitos outros conhecimentos, já disponibilizados pela comunidade acadêmica, estão prontos para serem implantados pelos poderes públicos, com grande alcance social. A cooperação firmada recentemente, entre Sabesp e Universidade Santa Cecília, inédita no Brasil, avança nesse sentido, ao medir a balneabilidade do mar, com diferentes padrões que passam a ser incorporados pelo modelo hidrodinâmico da Unisanta; a parceria dá continuidade ao Projeto Ecomanage , coordenado pelo prof Fabio Giordano e  desenvolvido pela Unisanta e  Comunidade Européia. A aproximação entre academia e poder público é um dos caminhos para preservarmos os sistemas de manutenção da vida na Terra, abusados sistematicamente. Termino minha caminhada lembrando de Drummond: A natureza não faz milagres, faz revelações.  

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