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É possível uma escola pública básica de qualidade sem tempo integral?

Valmor Bolan

Professor da Unisa e ex-reitor e dirigente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
Doutor em Sociologia e especialista em Gestão Universitária pela Organização Universitária Interamericana (OUI), sediada em Montreal, Canadá

28/11/2014 06:22:27

Valmor BolanValmor Bolan Doutor em Sociologia Especialista em Gestão Universitária pelo IGLU (Instituto de Gestão e Liderança Interamericano) da OUI (Organização Universitária Interamericana) com sede em Montreal, Canadá ***
Um dos nossos grandes desafios, na Educação, é garantir uma escola pública básica sem tempo integral. Será possível? Esta é uma questão em aberto, mas que merece reflexão. Sabemos que o governo (especialmente na instância municipal e estadual) possui determinada cota orçamentária obrigatória de investimentos em Educação, maior que a da Saúde. Mas o que vemos ainda é a preocupação com construção de prédios, investimento na expansão da infraestrutura básica, o que deve evidentemente ser feito, mas requer que tenhamos uma disposição e uma estratégia, com planejamento antecipado, para maior investimento em recurso humano, principalmente na formação e motivação dos nossos professores. Esta capacitação deve ser permanente, pois só assim teremos garantida uma significativa melhoria. Não basta, portanto, somente construir prédios, mas investir no capital humano. Em termos de conteúdo, se faz necessário também combater a doutrinação ideológica marxista ou de qualquer outra natureza nas escolas públicas, como atestam os livros didáticos e demais materiais utilizados em quase toda rede pública. Esse fator, pouco observado, certamente está relacionado com a gradativa perda na qualidade de ensino, e o desinteresse de muitos alunos pelas matérias estudadas, carregadas de uma agenda ideológica. Precisamos, portanto, rever esses conteúdos, especialmente nas disciplinas da área de Humanas, História, Literatura e Redação. Além disso, é preciso que menos tecnicismo e mais humanismo em nossas escolas, pois os alunos não devem ser preparados apenas para o mercado de trabalho, mas para a vida. Por isso, que temos pela frente muitos desafios, para otimizar melhor as possibilidades existentes e fazer da escola pública um espaço de aprendizado à altura das exigências do nosso tempo. Não basta apenas tempo integral, se o tempo permanecido na escola não for efetivamente proveitoso para o desenvolvimento intelectual e sensitivo, e mais do que tudo, humano. Por fim, não basta oferecer o conteúdo das Matérias curriculares atuais. É mister em tempo integral oferecer atividades profissionalizantes e de formação cidadã tais como Cinema, teatro, música, esporte, equipamentos tecnológicos e reforço escolar para equalizar os conhecimentos dos alunos menos aquinhoados. Aí sim terá sentido a Progressão Continuada, sistema em que apenas no fim de cada ciclo escolar (4ª. séria e 9ª. série) poderá o aluno ser retido. Dessa forma, o Brasil, com a Educação integral em tempo integral, se colocará entre os países que tratam os seus cidadãos, ricos e pobres, com equidade. É esta a porta de saída para a Bolsa Família, que deixará de serem utilizada inclusive como ferramenta de exploração imoral nos processos eleitorais por parte de certos partidos políticos, que vem nesses programas assistencialistas sua perpetuação e sobrevivência.  

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