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Políticas afirmativas e educação

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

17/12/2014 05:30:35

Ronaldo MotaRonaldo Mota Reitor da Universidade Estácio de Sá
Professor aposentado da Universidade Federal de Santa Maria ***
Entre os que defendiam as cotas, eu era do grupo a favor, ainda que cético. Passada uma década ou mais, os resultados são surpreendentemente bons. Temos negros nas universidades como nunca tivemos antes e eles têm se saído relativamente bem. Claro que, além das cotas, a ascensão social das classes mais modestas para a classe média, por si só, também contribuiu, promovendo no Brasil a inclusão social de negros e mulatos, inclusive na educação superior. O fato específico é que para os negros, que foram escravizados à força porque mais fracos em armamentos, tudo lhes foi negado no passado recente. Principalmente educação em um mundo que nos últimos séculos se guiou pelo conhecimento. Quando eles tiveram a primeira oportunidade de exigir algo, nada mais natural e elogiável que demandassem educação. Educação não é privilégio, é conquista de igualdade de oportunidades. Assim que tivermos a primeira geração de pais negros escolarizados, estaremos, felizmente, dispensados de recorrer às transitórias compensações educacionais. Quando ouvi falar pela primeira vez da Lei Maria da Penha, pensei, por simetria: e os homens que tomam uns tapas das esposas, como ficam? Claro que eles também merecem, e têm, proteção legal, mas o ataque físico às mulheres é um outro fenômeno. Infelizmente, mais comum e mais violento do que eu imaginava. Ainda ocorrem tais agressões, mas, afortunadamente, acontecem em menor número e, certamente, menos impunes do que antes da lei. É legalmente vedado aos pais espancar os filhos. Alguns diriam, mas e o direito dos pais? Ele se encerra quando, ao bater nas crianças, eles estão estimulando que elas batam umas nas outras como forma de resolver simples conflitos. Criança que apanha é a mesma que bate nas demais e isso não é admissível. Um dia desses quase perdi um voo de conexão porque a instalação de um cadeirante no avião demorou bem mais do que o previsto, atrasando o embarque de todos. Os ares zangados ao meu redor tiveram minha indesculpável complacência. Falha minha. Precisamos cultivar mais nossa solidariedade e minorar diferenças implica em dar tratamentos desiguais quando assim necessário. Recentemente, palestrei sobre hospitalidade em instituições de ensino superior. Estimular um ambiente que receba as pessoas bem, sejam elas quem forem, é basicamente ser educado. Explorar no limite superior nossa tolerância e flexibilidade e desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe nas circunstâncias mais difíceis fazem parte, ou deveriam fazer, de nossas exigências profissionais. Se alguém perder a calma e a cordialidade na escola, jamais pode ser o professor ou o gestor escolar. Tudo isso me faz lembrar de meus avós quase tuaregues: "ninguém pode ser molestado quando embaixo do seu teto, e a todos tratar muito bem é responsabilidade de quem recebe". Quando criança pensava: mesmo os vizinhos chatos? Meus avós diriam: "todos; o teto é seu, e é esse o critério". De novo aprendi. Coisa boa que estamos sempre sendo educados e que assim permaneça.  

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