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Madrassa

Wanda Camargo

14/12/2015 05:56:51

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência do Complexo de Ensino Superior do Brasil – UniBrasil *** A palavra madrassa significa escola em árabe e designa educandários religiosos ou seculares. Com a radicalização política de alguns grupos de muçulmanos, várias madrassas perderam sua função original e tornaram-se centros de doutrinação, onde jovens, e até crianças, são “educados” segundo interpretações do Corão que particularizam passagens que estimulariam a violência contra os “infiéis”. Embora o Islamismo seja uma religião de grande tradição humanitária e tolerância, que permitiu o convívio de praticantes de várias crenças em seu espaço, legando-nos realizações inestimáveis na matemática, astronomia, geometria, medicina, e dando mesmo a base para a eclosão do Renascimento europeu, infelizmente, como todos os grandes grupos humanos, tem seus dissidentes. Estes cometem violência material terrível: assassinatos, estupros, explosões, sequestros, destruição e roubo de patrimônio histórico. Porém, a violência espiritual que cometem desvirtuando o sentido e a função de escolas é igualmente imperdoável, ao pregar a intolerância e o pensamento único. Isso representa um retrocesso, se considerarmos que pouco mais de cinquenta anos atrás muitas escolas confessionais, de quase todas as religiões, tampouco admitiam o dissenso, suas verdades eram únicas e absolutas. Estabelecimentos laicos padeciam do mesmo mal, guiando-se por princípios que não poderiam ser contestados, embora estes normalmente fossem de caráter político, e não religioso. Foram estas modalidades de consenso obrigatório que propiciaram o nascimento do nazismo, com sua crença na pureza da raça e na predominância de uma sobre as outras todas, na certeza de salvar um povo dos erros e comportamentos desviantes de outros. Terminou em campos de extermínio, em horrores indescritíveis, e da mesma forma o fascismo, com a convicção da centralidade do Estado e na possibilidade do bem maior através deste, terminou asfixiando o cidadão e sua livre expressão. Seus partidários cometeram atrocidades, com a convicção do dever cumprido, dentro daquilo que Hannah Arendt, influente pensadora do século XX, considerava a “banalidade do mal”, ou seja, a certeza de se fazer a coisa certa mesmo quando realizando o inominável. No momento, tais tempos pareciam ultrapassados, a evolução científica e tecnológica estabelecida, os direitos das minorias iniciando seu reconhecimento e uma maior aceitação do diferente parecendo aos poucos instituída, mas instituições de ensino superior, universidades, ou seja, espaços de todas as tendências e ideias, algumas vezes têm aderido a determinadas ideologias, acabando por realizar verdadeiras inquisições, condenando à fogueira aqueles que não estão alinhados ao modismo dominante. A absoluta confiança na pureza de suas intenções, na soberania de seus valores sobre todos os demais, a fé total na verdade de seu raciocínio, faz com seja correto impedir todas as manifestações discordantes, e com que aflorem ódios e discriminações. Adentrar neste tipo de madrassa, recusar-se a ouvir, prender-se a uma verdade absoluta, inevitavelmente levará ao totalitarismo, e este, de esquerda ou de direita, começa pela interdição do debate, apenas as pessoas “certas” podem falar, prossegue pela censura à imprensa, apenas os fatos “convenientes” podem ser divulgados, e findam na brutalidade conhecida. Se o mal é banal, não tem características metafísicas, decorre do vazio do pensamento que permite que a violência se trivialize.  

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