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Gestão e educação

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

25/04/2016 04:09:22

Ronaldo MotaRonaldo Mota Reitor da Universidade Estácio de Sá e Diretor Executivo de Educação a Distância da Estácio http://reitoronline.ig.com.br *** Fé é, basicamente, a ausência de dúvida. Ciência é, antes de tudo, o território da indagação. Esses dois conceitos, sem dúvida, reduzem e simplificam demasiadamente entes complexos. Ainda que sejam afirmações simples, as ideias centrais de ambos, fé e ciência, permitem ser assim explicitadas e enfatizadas. Gestão não se enquadra exatamente em fé e há muita discussão sobre sua classificação enquanto ciência. No entanto, na prática, as implementações de modelos de gestão estabelecem no cotidiano interessantes vínculos associados tanto a fé como a ciência. Pelo que sugerem as experiências, a adoção de um modelo de gestão, qualquer que seja ele, tende a melhorar os resultados. A opção pela absoluta ausência de modelos dá espaço ao individualismo, ao voluntarismo aleatório e ao uso destemperado de bom senso, caracterizados pela ausência de padrão, de rotina e de processos sistemáticos, dificultando, no decorrer do processo, analisar rumos e, mais ainda, corrigi-los, se for o caso. Da mesma forma, bons modelos de gestão devem, necessariamente, apresentar características suficientemente flexíveis, tais que individualidades e peculiaridades sejam contempladas. A proposta deste texto não é aprofundar acerca de estratégias, planejamentos ou abordar outros temas específicos de gestão, mas sim analisar brevemente as eventuais conexões entre gestão, fé e ciência, à luz do mundo da educação. Para tanto, cabe observar que, ao implementar um modelo de gestão, há momentos que se caracterizam como de planejamento e discussões e, em tempos consecutivos, outros de implementação de ações e de exercícios práticos de campo. Esses limites não são absolutos e nem são fronteiras tão rígidas, persistindo sempre áreas sombreadas entre planejamento e ação. A ciência diz respeito à promoção da discussão e da análise aprofundada, associada a estimular a dúvida e o uso das ferramentas derivadas do método científico, especialmente observação, lógica e análise crítica dos resultados e das experimentações. Tais características se adequam perfeitamente aos momentos de planejamento das ações. Por sua vez, desde que estabelecidos os modelos, as estratégias e os planos de ação, entramos no território das ações propriamente. Momento em que é desejável que tenhamos máxima convergência, harmonia e sincronicidade. Para tanto, são requeridos comportamentos, individuais e de equipe, em que, a partir dos conhecimentos e acordos prévios, rotinas e padrões são assumidos, implicando no acatamento de sistemas e procedimentos, os quais tendem a funcionar melhor se os participantes têm nesses momentos menos dúvidas e mais fé ou convicção. Essas conexões talvez fiquem mais evidentes quando expostas ao contrário. Seria inadequado analisar planos estratégicos, envolvendo a complexidade natural das diversas variáveis, se limitados pela fé cega em um único modelo de gestão. A crença na infalibilidade de um particular modelo de gestão é um caminho para o desastre, portanto, a fé é, neste caso, má conselheira. No planejamento há que se enaltecer e estimular as dúvidas e os questionamentos. Retirá-los, inibi-los ou não os estimular é enfraquecer fortemente esta etapa do processo, empobrecendo-a criticamente. Por sua vez, após definidas estratégias e planos de ação, há que se perseverar no que foi proposto antes, implementando o programado. O espaço das ações em campo é corretamente refratário a se debater os pressupostos do planejado e há que se seguir adiante, até mesmo para permitir que as análises, ainda que parciais, sejam em cima de um processo de maturação de processos, padrões e rotinas em curso. Estimular prematuras e não sistematizadas análises, bem como excessivos debates sobre processos ainda em curso, tendem, em geral, a prejudicar a execução, não contribuindo com a necessária concentração nos elementos sistêmicos que permitam uma aferição posterior mais balizada. Em suma, a educação nos ensina que gestão não se reduz a fé e nem a ciência, mas há ingredientes de ambos que podem sim contribuir com a gestão. Cabe ao processo educacional elucidar em quais momentos dos procedimentos de implementação de qualquer modelo de gestão há características que mais se aproximam de um e se distanciam do outro e vice-versa.  

25/04/2016

Janimar Lima Neves

Excelente reflexão ! Fé e ciência, caminharam separados por um longo período de tempo. Quando falamos em fé, falamos em crenças, independente de religião. O fenômeno da fé vem sendo estudado pela ciência. Como diz a Gestalt, o homem é o que ele acredita ser. Quanto ao modelo ou modelos de gestão, acredito estarem permeados por crenças. Aliás, esses modelos foram gerados a partir de crenças sobre o homem, a vida, visão de mundo , visão de valores. Só entendemos mais profundamente os modelos de gestão quando entramos em contato com as concepções e conjecturas de quem os gerou. Grata pela atenção .

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