![Roney Signorini](http://blog.abmes.org.br/wp-content/uploads/2009/11/roney-150x150.jpg)
- o sentimento de mal-estar se torna generalizado na sociedade, ainda que possa ser difuso;
- os avanços econômicos são lentos, ou menores, em relação a outros povos e sociedades;
- os progressos sociais são igualmente lentos ou repartidos de maneira desigual;
- a lei passa a não ser mais respeitada pelos cidadãos ou pelos próprios agentes públicos;
- as elites se tornam autocentradas, focadas exclusivamente no benefício próprio;
- a corrupção é disseminada nos diversos canais de intermediação dos intercâmbios sociais;
- há uma desafeição pelas causas nacionais, com ascensão de corporativismos e particularismos;
- a cultura da integração na corrente nacional é substituída por reivindicações exclusivistas;
- a geração corrente não se preocupa com a seguinte, nos planos fiscal, ambiental ou outros;
- ocorre a degradação moral ou ética nos costumes, a despeito mesmo de “avanços” materiais.
[1] Pasárgada, uma cidade da antiga Pérsia, é atualmente um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã, situado 87 km a nordeste de Persépolis. Foi a primeira capital da Pérsia Aqueménida, no tempo de Ciro II da Pérsia, e coexistiu com as demais, dado que era costume persa manter várias capitais em simultâneo, em função da vastidão do seu império. [2] É professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia. Desde que colocou, em 1999, sua ideia da “modernidade líquida” – uma etapa na qual tudo que era sólido se liquidificou, e em que “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso” –, Bauman tornou-se uma figura de referência da sociologia. [3] Diplomata, mestre em planejamento econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia e doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas. Trabalhou como assessor especial no Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.