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Criatividade, Colaboração e Compartilhamento: os 3Cs para inovar a Educação Brasileira

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

18/10/2016 04:34:55

Gabriel Mario Rodrigues2Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES ***
O Ser Supremo chegou ao sétimo dia e disse: acabei de criar o sol, a lua e as estrelas. O mar, os peixes, a terra, as árvores, os frutos e os animais. Tudo é belo e harmonioso, mas faltam milhões de anos para ser concluído. Ide em paz minhas criaturas. Há um mundo a ser compartilhado. Com um pouco de trabalho e entendimento haverá muita riqueza para ser desfrutada.
Esta epígrafe - retirada do Gênesis - mostra que o Criador, dando o livre arbítrio às criaturas, deu liberdade para que agissem diferentemente para conseguir seus objetivos de vida. Cada um, pensando em si mesmo, deu o ensejo para que o mais forte levasse sempre vantagem. Assim, pelos séculos afora, sempre houve guerras e disputas para ver quem era o mais poderoso. Sempre existiram os morticínios de populações em diversas regiões do globo e a migração de milhares de pessoas fugindo da fome buscando abrigo e trabalho pelo mundo. O desentendimento entre nações sempre foi ameaça, fortalecido com a distribuição canhestra de recursos, mostrando que hoje cerca de 10% das famílias do planeta detêm o equivalente aos 90% restantes. Uma certeza tem-se com tudo isso: antigas práticas nada mudam. É preciso ideias e gente nova para criar alternativas para um mundo mais sustentável e harmonioso. Precisa-se de Criatividade para um mundo melhor. Em suas palestras para empresários, o fundador e diretor da Fábrica de Criatividade, Denilson Shikako, enfatiza sempre a mesma mensagem:  “novos desafios não são enfrentados com ideias antigas. Só as novas mudarão o status quo e produzirão inovação”. A mente humana se acomoda ao sucesso e não percebe as mutações ambientais e de mercado. E se não estiver treinada para lidar com as adversidades, ela perece. No início de suas palestras, para animar o debate, Shikako costuma questionar a plateia com testes provocativos, que exijam dos ouvintes que pensem fora da caixa. “Para resolver, é preciso pensar diferente” (¹) - (Veja o desafio logo abaixo e concorra a um livro sobre Criatividade). Pensar diferente é vital para todas as áreas do conhecimento humano por envolver a capacidade de resolver desafios e problemas de formas distintas. Esse componente está relacionado diretamente com criar oportunidades em situações adversas e propor soluções que podem ser compartilhadas e úteis em diversos contextos, ou seja, se traduz na capacidade de mobilizar criatividade, conhecimentos, habilidades e atitudes para romper com maneiras de agir e pensar usuais e cristalizadas. Ao observar o setor público, é possível ver essa forma cristalizada de pensar e agir. Sai e entra governo e tudo continua igual, porque as ”raposas velhas não vão querer sair do galinheiro”. Isso acontece em todas as áreas em todo mundo. Há algo mais anacrônico, com pequenas exceções, que é o sistema educacional. Em todos os países há uma burocracia que não adere às transformações e, com medo de perder o poder, são firmadas posições difíceis de serem mudadas em benefício das novas gerações de estudantes ávidos em vivenciar o novo. Batem sempre na mesma tecla de que há necessidade de mudar o currículo, quando o que é preciso é uma mudança de mentalidade. No mundo, a preocupação com a Criatividade como uma estratégia de treinar as novas gerações para o novo faz parte das agendas governamentais de países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Holanda, Franca, Itália, Coreia, China, Japão e muitos outros. Todas as nações já perceberam que os jovens precisam dominar essa competência. “A Criatividade é uma atitude perante a vida, aquela que todo mundo precisa. É um composto de hábitos mentais que incluem curiosidade, questionamento, imaginação, determinação, conhecimentos, colaboração e autoavaliação”, pontuou o Prof. Dr. Guy Claxton, na  Cúpula de 2014“Inovação para a Educação (WISE)”, dedicada à criatividade e educação. A bibliografia mundial e, principalmente, a norte-americana, é extensa em mostrar que a Criatividade é que enseja a inovação e o desenvolvimento. Como ela depende de ambiente propício para florescer, seria relevante o intercâmbio de conhecimentos interessantes e estimulantes entre as pessoas. E seria enormemente proveitoso analisar: o significado da troca de discussões produtivas com o propósito de criar o que nunca existiu; refletir sobre os resultados conseguidos por uma comunidade ou país de mentes privilegiadas e bem-intencionadas preocupadas com o desenvolvimento de uma nação; pensar no valor da Cooperação criativa para soluções que possam melhorar a humanidade. Criatividade é uma postura proativa de pessoas autoconfiantes que acreditam que pelo esforço mental  a humanidade possa conviver melhor. Entretanto, para isso, é preciso precaver-se dos maus hábitos que combatem o seu desenvolvimento. No excelente "Qualidade da Criatividade", de  Victor Mirshawka Jr. e Victor Mirshawka, da DVS Editora, os autores se preocupam e aconselham como evitar os nove hábitos negativos da Criatividade. São oito páginas, sintetizadas com as frases:
  • Não fazer todos os dias novas perguntas;
  • Não arquivar ou não armazenar as ideias trabalhadas;
  • Rever sempre o arquivo das ideias registradas;
  • Ter dificuldades de expressar suas ideias;
  • Não conseguir desvincular-se de um formato único de uma ideia;
  • Contentar-se com uma única criação;
  • Desistir de continuar tentando ser criativo;
  • Considerar que não é uma pessoa criativa;
  • Não conseguir tolerar as pessoas com comportamentos criativos.
Tão expressivo como os nove nefastos hábitos, há as “99 Idea Killers” (²) que atestam que “nenhuma ideia nasce perfeita; dê-lhe uma chance para crescer”. O século XXI é considerado o período da inteligência em que os indivíduos viverão, conviverão e trabalharão desenvolvendo seus esforços e talentos harmonicamente. A humanidade deve unir criatividade, colaboração e compartilhamento no momento em que a tecnologia oferece as ferramentas para isso. Portanto, o desafio será incentivar a capacidade de fazer parte do coletivo, desenvolvendo o trabalho em redes de conhecimento, voltados à resolução de desafios e problemas, que parte das esferas sociais, profissionais e educacionais. Afinal, a colaboração é o eixo que apresenta a interdependência do aprender e ensinar, e da coparticipação. Se a humanidade vai mal, será que os “cérebros” não podem compartilhar suas vivências para construir um mundo melhor? E em termos de Brasil, os nossos intelectuais, os nossos estudiosos, os nossos empresários e os nossos bem-intencionados não poderiam unir sua criatividade para edificar um país que os políticos não estão conseguindo fazer? É muita utopia ou é melhor deixar tudo como está até arrebentar? Referências:  (¹) Um desafio proposto por Denilson Shikako tem como objetivo provocar a todos, pedindo respostas que não sigam o raciocínio viciado de todos os dias: um cidadão que reside no 12º andar, chega ao seu apartamento sempre que chove. Em dias sem chuva, ele só consegue chegar ao 5º andar. Qual  a razão? Resposta: O homem é anão e, quando chove, ele alcança o botão 12 com a ponta do guarda-chuva. Agora veja o segundo desafio e responda nos comentários. As três primeiras respostas certas, indicando como chegaram à solução, valem um livro sobre Criatividade! Desafio: em uma clareira, sem acesso algum, é encontrada uma pessoa morta, completamente nua. A polícia investiga o que aconteceu e as únicas pistas são que o homem está todo quebrado e está com um palito na mão. O que acha que aconteceu? Responda nos espaço para comentários desse post. (²) 99 Idea Killers (assassinos de ideias) Mate uma ideia com uma destas reações:

01. Isso não me entusiasma nem um pouco. 02. Ninguém vai comprar isso! 03. A gente já tentou isso antes e não funcionou. 04. Isso não se adapta ao nosso sistema. 05. E quem é que vai fazer? 06. Essa “m....” vai custar uma grana! 07. O diretor não vai gostar... 08. Não está de acordo com os nossos padrões. 09. Nós estamos preparados para fazer isso? 10. Pelo amor de Deus! 11. No duro mesmo, você não quer dizer isso! 12. Não se mexe em time que está ganhando. 13. Ah, mas o computador não vai conseguir processar! 14. Isso não faz parte da nossa imagem. 15. Não é do nosso jeito. 16. É simples demais! 17. É complicado demais! 18. Mas até que ponto isso é válido? 19. Não vai dar tempo de fazer. 20. O que é que o pessoal vai dizer em Juquiá? 21. Não é a nossa... 22. A gente está encompridando demais. 23. O último que apareceu com essa ideia não está mais aqui. 24. Boa ideia, mas implica em alguns custos... 25. Isso é uma bobagem! 26. O que é que isso tem de novo? E daí? 27. Espere só até a gente ver quanto custa. 28. A gente nunca fez nada igual a isso. 29. Alguém já fez alguma coisa igual, ou não? 30. Você sabe que a gente tá numa bruta recessão, pô! 31. De cara, eu não gosto. 32. Você deve estar brincando! 33. Eu ligo pra você depois, tá? 34. Ninguém vai dar bola pra isso. 35. Fica melhor assim, quer ver? 36. Desculpe, mas isso é uma droga. 37. Argh! 38. O que isso soluciona, cria de problemas. 39. (Riso). 40. (Silêncio). 41. Essa não é sua função. 42. Isso não é trabalho seu. 43. Isso não está de acordo com o jeito que a gente faz as coisas aqui. 44. Eu já ouvi essa história antes! 45. Vamos formar um grupo de trabalho para estudar esse assunto. 46. Vamos fazer uma pesquisa... 47. Semana que vem a gente fala disso. 48. Isso só vai trazer “pepinos”. 49. De onde é que você tirou isso? 50. Os homens não vão deixar. 51. Por mim tudo bem... Mas... 52. Humm... 53. Humm? 54. Ah, realmente! 55. Ah, eu pensei que você fosse dizer outra coisa. 56. Deixe comigo, eu vou estudar isto. 57. Lembre-se de que o nosso cliente é muito careta... 58. Isso vai “f....” com a nossa imagem... 59. Não é factível e pronto. 60. Vamos ser realistas... 61. Isso não é do meu departamento. 62. Não vem que não tem... 63. Tá fora de questão e ponto final. 64. Não bagunce o correto... 65. Vamos lá, fale sério. 66. Você está realmente propondo isto? 67. Grande ideia - mas não para nós. 68. Eu tenho uma ideia melhor. 69. Todo mundo vai dizer que somos uns idiotas. 70. Todo mundo vai dizer que somos uns apressadinhos. 71. O que o público vai dizer? 72. Vamos ver isso no próximo mês. 73. Estão falando nisso há anos. 74. Não vai vender... 75. Não vai funcionar... 76. Não vai emplacar... 77. Vai passar em branco... 78. Vai pisar no calo de muita gente. 79. O que é que os homens vão dizer? 80. Deixe-me brincar de advogado do diabo. 81. As feministas vão cair matando... 82. Obviamente, você interpretou mal o pedido. 83. Você pensou nisto a fundo? 84. Nós precisamos de alguma coisa mais excitante. 85. Você realmente acha que funciona? 86. Ninguém vai entender sobre o que você está falando. 87. Ninguém vai saber de onde você tirou essa. 88. Este é um assunto para outra reunião. 89. Papo furado... 90. Pô, outra vez! 91. Isso resolve apenas uma parte do problema. 92. Desse jeito, nós vamos ficar na “m....”. 93. Por que “esquentar” com isso? 94. Tente outra vez. O caminho é esse, mas... 95. É, mas esse é o outro lado da história. 96. Isso é muito tentador, mas... 97. Isso é muito interessante, mas... 98. Isso é realmente fantástico, mas... 99. Tá, mas...

 

07/11/2016

Gabriel Mario Rodrigues

Mais uma chance para vocês. Quem adivinhar, leva o livro: Um cidadão comprou uma coleção contendo 8 livros completamente iguais e com o mesmo número de páginas. O vendedor disse que um deles saiu com o peso de 1 grama a menos. Em duas pesadas com balança de 2 pratos identifique o livro mais leve. A resposta será dada nos próximos artigos.

07/11/2016

Gabriel Mario Rodrigues

Prezados leitores, não houve ganhador para o desafio. A resposta é a seguinte: seis pessoas estavam viajando de balão quando ocorreu um problema e o balão começou a cair vertiginosamente. Para aliviar a carga, os seis jogaram suas roupas fora, mas e o balão continuou a cair. Eles então decidiram tirar no palitinho qual deles teria que pular do balão para que os outros pudessem se salvar. O corpo que foi encontrado era do perdedor.

25/10/2016

Paulo Prates

O homem foi assaltado, mataram e levaram suas roupas, restando o palito na sua mão.

24/10/2016

José Carlos Guimarães Mariano

Um homem, esta há dias em uma floresta, já sem alimentos e roupas só lhe resta um palito de fósforos, porém, quando o mesmo tenta acendê-lo em uma pedra chama atenção de ursos que os esmagam achando que corriam perigo com o humano.

19/10/2016

Armando Pinheiro

O cara estava indo pra uma praia de nudismo pulando de paraquedas, o mesmo não abriu e ele caiu, se quebrou todo e morreu...

18/10/2016

Maria Carmen Tavares Christóvão

O irromper dos novos olhares para as novas demandas e contextos sociais. Abraços Dr. Gabriel!

18/10/2016

Leonardo ferraz de sousa Magalhães

Em uma noite, Um homem sem roupa e com apenas 1 palito de fósforo estava procurando abrigo e achou a clareira, que não tinha porta de entrada. então decidiu entrar pela chaminé e ascender o fósforo através do átrito da parede da chaminé e o palito. Porém era muito alta e não deu certo.

18/10/2016

Gherald George

Em uma viagem aérea, é chegada a hora do jantar. Na mesa, um homem está conversando com seus colegas de trabalho, quando fala algo que não poderia ser falado na frente deles, que envolve corrupção e comprometeria a administração da empresa. Indignados, seus colegas de trabalho decidem se vingar dele e, enquanto o homem está utilizando o palito de dentes, eles tiram as roupas do indivíduo e jogam ele para fora do avião, caindo em cima de uma floresta, para sofrer e morrer, ou de frio ou estraçalhado.

18/10/2016

Giovanna

Muito bom!

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

28/11/2025

 

A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

Luiz Cláudio Costa

Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

25/11/2025

 

Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

24/11/2025

 

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