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A ESCOLA DEVE AJUSTAR-SE AO FUTURO E AOS SEUS ALUNOS

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

30/12/2009 14:56:23

Prof. Gabriel M. Rodrigues – UAM [caption id="attachment_70" align="alignleft" width="150" caption="Gabriel Mario Rodrigues"]Gabriel Mario Rodrigues[/caption] “Nossa era da ansiedade é, em grande parte,o resultado de tentar fazer o trabalho de hoje com as ferramentas de ontem.” Marshall Macluhan A comunicação pessoal, a realizada com pequenos grupos ou a de massa usam os meios impressos, o rádio, a TV, a internet ou a própria voz para divulgar ideias e informações de caráter político, social, econômico, desportivo, científico, religioso, cultural, de entretenimento, ou outros. Os veículos de comunicação são hoje empresas de diversos tamanhos, que, em razão de esforços administrativos, gerenciais e de marketing, procuram de todas as formas oferecer o produto informacional aos seus consumidores. Logicamente a seleção do seu público-alvo está diretamente ligada à sua equipe de conteudistas, jornalistas, escritores, comentaristas, diretores de arte e outros profissionais responsáveis pelas mensagens que estarão no ar, na tela, no palco ou no papel. Apenas como exemplo, basta ver um jornal da capital de um Estado mais rico e compará-lo com um regional. A diferença é brutal, estabelecida pelos recursos econômicos e humanos que cada um utiliza. Enquanto um se preocupa em oferecer notícias que abrangem todos os setores com amplitude nacional, outro limita-se a informações locais e bem restritas. Não é o objetivo deste artigo fazer a análise empresarial dessas organizações. Mas sim mostrar como estão reagindo em razão da transformação que a tecnologia de informação e a eletrônica estão proporcionando na intermediação das notícias .O jornal, o rádio a TV e até o livro estão precisando renovar-se a cada momento para não sucumbirem diante de empresas mais ágeis e mais antenadas aos novos tempos. Recentemente, em Congresso de Mídia nos EUA, foram mostradas as centenas de empresas jornalísticas que estavam fechando as portas, simplesmente porque não conseguiram ter mais leitores. Sem estes não há publicidade nem viabilidade econômica. Em encontro similar na Inglaterra, as grandes editoras também se mostravam preocupadas com o livro eletrônico, o kindle, um aparelhinho que mais cedo ou mais tarde vai ser capaz de armazenar    centenas ou milhares de obras. As consequências de todas essas mudanças é que as empresas jornalísticas não podem ignorar a rede mundial de computadores nem os recursos que por ela circulam, sob pena de cometerem um grosseiro erro, que nos clássicos manuais de marketing é chamado de miopia. O pesquisador Gurovitz lança um alerta que não pode ser ignorado por quem planeja as estratégias das empresas jornalísticas atuais: bancos e corretoras já descobriram que ter um site na Web as transforma numa empresa de mídia. Audiência é o ativo mais valorizado na Internet. Bill Gates, ao reconhecer que falhara em não ter admitido inicialmente a grandeza da WEB, desculpou-se com seus colaboradores afirmando: "Nós estamos desafiando negócios velhos e estabelecidos como jornais, agências de viagens, negociantes de automóvel, guias de entretenimento, guias de viagens, diretórios de Páginas Amarelas, revistas, e com o passar do tempo muitas outras áreas. Nós temos que reinventar os modos de trabalhar com eles ou ganhar os seus clientes e os fluxos de suas rendas. Nós devemos ser agressivos". Certamente, os mesmos pensamentos ocorrem com as empresas produtoras de TV e as de entretenimento eletrônico. Porém, o foco deste artigo é outro – como vai a preocupação das empresas que oferecem conteúdo para formação profissional? Ou mais claramente, o que pensam as nossas instituições educacionais sobre o impacto da tecnologia e da eletrônica em suas atividades? Ou só estão preocupadas com o MEC? Como está o sistema universitário? Sempre tranquilo, sempre vivendo de suas tradições de séculos atrás, garantindo feudos, demarcando territórios, lutando internamente por seus títulos nobiliárquicos, diplomas e carimbos, sem saber mesmo como transformar aquela enorme massa ignara do passado nos doutores do futuro? Vamos lembrar que a grande esperança da EAD ainda é um fracasso educacional, total e global, pois apenas usam uma câmera e um satélite para apresentar aquele professor de sempre cuspindo sua sabedoria a 20 mil ou 1 milhão de alunos, seja aqui, na China ou Bangladesh. São alunos que agora ficaram ainda mais distantes do mestre. Nosso grande triunfo tecnológico foi apenas abolir o giz colorido, pois até o velho quadro negro ainda aparece na tela de muitos cursos. Mas como ninguém guarda na memória quatro horas de aulas cuspidas via satélite, toda essa sabedoria acaba sendo impressa ou xerocada, antes ou depois, para ser lida e relida muitas vezes, tal qual nos séculos 18 e 19. Essas aulas, modernamente rotuladas como EAD, poderiam chegar ao aluno pelo humilde Correio de sempre, em xerox, papel, CD, ou mesmo pela WEB para um laptop ou MP7, para ser ouvida andando na rua ou na bicicleta. Enfim, o negócio-escola tem sido determinado por um mercado que é sempre alterado sem aviso e percebido sempre com imenso atraso, pelas mudanças dos cenários de cada época, desde a antiguidade. Mudanças nunca notadas pelos sábios da universidade nem pelos gurus da moda. Aliás, a escola raramente é autora dessas mudanças, pois descobertas e invenções marcantes – dos tipos móveis ao avião, foguetes e, claro, o PC –sempre foram criadas por amadores e curiosos,. H. G. Wells dizia em 1904: “Quando vejo alguém andando de bicicleta, deixo de me preocupar com o futuro da humanidade". Incapaz de parar sem cair, o ciclista se mantém andando porque cai para ambos os lados, alternadamente, o tempo todo, conseguindo assim seu equilíbrio. Não segue nenhuma regra, lei ou teoria rígida. Se a Escola e, principalmente, a Universidade se esforçarem para entender o século 21 e cair para os dois lados junto com seus jovens clientes nativo-digitais, podemos ter uma boa chance de mudar o rumo dos acontecimentos educacionais. Mas teremos de nos ajustar ao futuro e aos clientes, não o contrário. Na prática, eles é que estarão no comando de tudo até o próximo século 22 e seguintes. Quem sobreviver verá! Ou, como escreveu uma pré-universitária de 15 anos em seu blog, falando do Enem: “O futuro é nosso, não de vocês, caras!”, confirmando assim o Conflito Geracional que sempre existiu e existirá. Portanto, antes que Bill Gates comece a investir no nosso mercado, pensemos o que fazer. Temos certeza de que a sala de aula não ficará incólume como sempre esteve. Precisamos estar atentos, pois também somos uma empresa de Comunicação e nada está mudando tão rápido como esse setor.  

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